terça-feira, 23 de julho de 2019

O Futebol Brasileiro precisa rever seus torcedores

O texto abaixo deve ser lido e refletido por todos que 
gostam e investem em futebol. 
As duas ações ocorridas no final de semana
socialmente são inadmissíveis e 
em pleno século XXI . 
E as marcas patrocinadoras não devem estar expostas a 
esses escândalos . 
O anunciante não deve ser endossante
de torcedores descontentes e fanatismo questionável... 
se você gostou desse post e quiser conhecer mais sobre
 marketing esportivo entre em contato a 
Profa Dra Selma Felerico sfelerico@gmail.com


Por Alexandre Lozetti - JORNALISTA ESPORTIVA 
A PROFA FALOU SOBRE ESSE TEMA RECENTEMENTE NA RECORD NEWS COM O HERÓDOTO BARBEIRO, TEMOS MUITOS PROBLEMAS PARA RETRANSMITIR OS JOGOS FEMININOS ANTES DAS PARTIDAS FEMININAS NO DOMINGO.... 
ABAIXO SEGUE ÓTIMA REPORTAGEM FEITA PELA UOL PELA JORNALISTA RENATA MENDONÇA!!! PARABÉNS PELA MATÉRIA 


Corinthians e Flamengo se enfrentaram duas vezes em São Paulo neste domingo. Não, você não leu errado. Os dois times entraram em campo pelo Campeonato Brasileiro feminino e masculino. 

Foto: Bruno Teixeira / Corinthians... 

- Veja mais em https://dibradoras.blogosfera.uol.com.br/2019/07/22/por-que-corinthians-x-fla-feminino-nao-pode-ser-preliminar-do-masculino/?fbclid=IwAR3eec6S-Ep0H8lCJXbhvr8tSVNvswnxLx3cBgNjS0XzVQTpEWTP-IZrLLA&cmpid=copiaecola


O primeiro jogo aconteceu no Pacaembu às 14h e teve a vitória corintiana por 1 a 0, que manteve o time alvinegro dividindo a liderança com o Santos na tabela. 

O segundo foi na Arena Corinthians às 16h e terminou empatado. Aliás, os dois jogos também passaram na TV – a partida das mulheres na Band, e a dos homens na Globo. Ainda teve o jogo do Brasileiro sub-20 masculino que também aconteceu ontem, só que no Parque São Jorge e com transmissão do Sportv.

 Aliás, os dois jogos também passaram na TV – a partida das mulheres na Band, e a dos homens na Globo. Ainda teve o jogo do Brasileiro sub-20 masculino que também aconteceu ontem, só que no Parque São Jorge e com transmissão do Sportv

Ao longo desta semana e até mesmo neste domingo, esse fato chamou a atenção dos torcedores corintianos e de amantes do futebol feminino e muitos questionaram: por que não fizeram o jogo feminino como preliminar do masculino na arena?


No passado... as preliminares ....

Quem tem boa memória talvez se lembre de nomes consagrados do futebol feminino por aqui, como Sissi, Roseli, Pretinha, Michael Jackson. Essas atletas, que brilharam na seleção brasileira, também brilharam vestindo a camisa de equipes tradicionais no futebol das mulheres – como o Saad (em São Paulo) e o Radar (no Rio)

Na década de 1980 e 1990, foi comum ver jogos femininos antecedendo partidas do futebol masculino. Era uma forma de chamar a atenção dos torcedores para um novo esporte e também de ter um pouco de repercussão na mídia com o futebol das mulheres. Depois de quatro décadas de proibição, a modalidade precisava de algo assim para "se mostrar" ao grande público.

"No passado, nos anos 1980, 1990,  as preliminares foram um grande fator de divulgação do futebol feminino. Foi um sucesso na época. Imagina o desafio que era para as meninas também enfrentar Maracanã, Morumbi, Brinco de Ouro, com públicos superiores a 50 mil pessoas. O Saad jogou para 120 mil pessoas no Morumbi e o Radar jogou pra 150 mil no Maracanã", contou às dibradoras Romeu de Castro, supervisor de competições do futebol feminino na CBF e ex-dirigente do Saad.


"As preliminares aconteceram de 1983 a 1988 principalmente. Em 1986 a gente teve uma fase final inteira do Paulista feminino realizada na preliminar do quadrangular final do Paulista masculino, sempre com público superior a 80 mil pessoas. A última grande preliminar foi uma final da Taça São Paulo, em 1993. Foi em São Paulo, mais de 90 mil pessoas no Morumbi, para o jogo entre Saad e Mogi das Cruzes. A Band transmitiu também, foi um sucesso."


É possível fazer hoje? Com dois jogos envolvendo os mesmos clubes com o mesmo mando acontecendo no mesmo dia no feminino e no masculino, pareceria óbvio pensar em juntar ambos no mesmo estádio e chamar a torcida para uma rodada dupla. Mas não é tão simples assim. 
A reportagem conversou com o técnico Arthur Elias do time feminino do Corinthians sobre a decisão de colocar o jogo delas no Pacaembu, e ele reforçou que não seria possível fazer preliminar por conta do horário. "Nosso jogo é o da TV (Bandeirantes), então tem que ser 14h. E aí não dá tempo de entregar o estádio para o jogo masculino às 16h." Romeu também alerta para as diferenças de protocolo hoje que impossibilitam 

Romeu também alerta para as diferenças de protocolo hoje que impossibilitam fazer o mesmo que já foi feito no passado. "Antigamente, o aquecimento não era feito no gramado. Naquela época, a gente terminava o jogo feminino faltando 20, 30 minutos para começar o masculino. Além disso, hoje você tem várias dificuldade estruturais para realizar isso. Primeiro que por questões comerciais, placas de publicidade e etc, você tem que ter o gramado liberado uma hora antes do jogo principal. Se a gente for falar da estrutura do futebol feminino, para um jogo masculino que começa 16h, teria que começar o jogo delas às 13h", pontuou.


Meninas do Nacional se trocam para o jogo contra o América em tenda improvisada no Independência ( ANA PAULA COELHO, JOGADORA DO NACIONAL)...

"A estrutura de vestiários também é importante, se a gente estiver falando de Brasileirão feminino, obviamente que a gente quer dar o mesmo conforto pra todas as equipes participantes, então nós ficaríamos restritos a arenas que tenham pelo menos quatro vestiários. Enfim, são algumas situações para a gente pensar." A questão dos vestiários é tão importante, que já causou um grande problema no passado. 

Em 2015, um jogo do time feminino do América-MG foi agendado para ser preliminar da partida do time masculino no Independência. Mas os vestiários ficaram reservados para os jogadores e as atletas precisaram improvisar tendas para se trocar. 






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A PROFA. SELMA AGRADECE 


sábado, 23 de março de 2019

A Under Armour não vive o seu melhor momento financeiro, com fortes prejuízos. Ainda assim, em 2017, a empresa faturou US$ 5 bilhões, o que a coloca como a terceira maior marca esportiva do mundo, atrás apenas de Nike e Adidas. A força da companhia americana, no entanto, não foi suficiente para triunfar no Brasil; o segmento tem apresentado dificuldades no país.
Nesta quinta-feira (21), o Sport divulgou um comunicado oficial para informar a rescisão com a Under Armour. A parceria deverá ser mantida apenas até o fim deste ano, longe do contrato original, válido até 2023. Foi uma relação curta: o time pernambucano havia trocado a Adidas pelos americanos no ano passado.
Foto: Reprodução / Twitter (@sportrecife)
Esse é o segundo rompimento da Under Armour com um time brasileiro em poucos anos. Em 2017, a empresa havia desistido do patrocínio ao São Paulo. No Brasil, ainda há acordo com o Fluminense, que a empresa afirma que será mantido.
Quando chegou ao Brasil, os planos da Under Armour eram de forte investimento no país, mas os resultados não foram o esperado. No fim do ano passado, a operação da empresa passou a fazer parte da Vulcabras Azaleia, em um acordo de dez anos para a licença e a gestão da marca no mercado nacional.
Os problemas da Under Armour somam-se aos de outras companhias do mesmo ramo no Brasil. A Topper, por exemplo, deixou o Atlético Mineiro após ter dificuldades com a entrega de material. E a empresa brasileira tem revisto os contratos com as equipes de futebol. No Botafogo, por exemplo, o acordo foi alterado, e o clube passou a ganhar apenas royalties de venda, sem cota fixa.
Antes da Topper, o Atlético já havia sofrido com a baixa capacidade de um fornecedor de camisa. O clube havia fechado com a Dryworld, que teve vida curta no Brasil nos uniformes de Fluminense, Goiás e Santa Cruz, além dos mineiros.
Sem capacidade para grandes investimentos, as empresas esportivas deixarão o Campeonato Brasileiro com camisas diversificadas: serão 11 marcas diferentes nos 20 times da Série A. Com exceção da Umbro, nenhuma marca concentrará uma grande quantidade de equipes; a empresa inglesa terá seis clubes no torneio
A solução dos clubes, principalmente aqueles com menor força econômica, tem sido a marca própria. Neste ano, três equipes da principal divisão nacional atuarão com empresas que seguem esse modelo de negócio. O time constrói uma marca, compra as camisas e fica com todo o lucro da operação, sem a dependência de uma companhia do segmento. Bahia, CSA e Fortaleza adotaram essa linha.
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PÓS-DOUTORA EM COMUNICAÇÃO PELA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES DE SÃO PAULO - ECA/ USP
DOUTORA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA PELA PUC-SP. PUBLICITÁRIA. BACHAREL EM COMUNICAÇÃO SOCIAL PELA ESPM - PROFESSORA DE MARKETING, MARKETING ESPORTIVO E COMUNICAÇÃO NA ESPM DESDE 1990. E NO MACKENZIE, FAAP, CASPER LÍBERO E SÃO JUDAS DESDE 2000. AUTORA DO LIVRO: DO CORPO DESMEDIDO AO CORPO ULTRAMEDIDO. AS NARRATIVAS NO CORPO NA REVISTA BRASILEIRA.

sexta-feira, 22 de março de 2019

OS PATROCÍNIOS NO FUTEBOL E SEUS PROBLEMAS....

No Brasil, segundo o Itaú BBA, apenas 0,4% do valor investido pelo mercado publicitário foi dirigido a times de futebol, uma porcentagem distante de países desenvolvidos. A explicação normalmente recai sobre o receio que as marcas têm na associação à má gestão do esporte no país, recorrentemente envolto em polêmicas e violência. Mas o problema não é só esse.
Como o futebol brasileiro tem uma série de dificuldades e, de fato, não gera o melhor ambiente possível para negócios, pouco se fala do papel das empresas quando elas atuam no segmento. Mas um olhar aprofundado para os casos mais recentes gera uma conclusão pouco animadora: as marcas também não fazem parte da solução.
O caso da Under Armour é emblemático. Foram dois grandes contratos encerrados em sequência. E é difícil entender o porquê de a empresa ter se comprometido a longo prazo com o Sport após ter falhado com o São Paulo. Passa a impressão de que a marca testou o mercado à custa dos times, algo pouquíssimo aceitável.

Com uma empresa desse tamanho, pouco importa quem faz a gestão da companhia no Brasil; a venda para a Vulcabras não deveria fazer diferença. A Under Armour se tornou a mais surpreendente das marcas aventureiras no futebol nacional.
Romper contratos faz parte do jogo, claro. Mas impressiona a frequência com que isso acontece no futebol, e com marcas de diferentes tamanhos. Aconteceu, por exemplo, com a Carabao, que chegou ao Flamengo com enormes promessas, pagou 10% do previsto em contrato, rompeu e foi embora. E aconteceu também com a gigante Chevrolet, que se associou a Marco Polo Del Nero, afastou a Volkswagen da seleção brasileira, e rompeu o patrocínio um ano antes da Copa do Mundo de 2018.
A Chevrolet, por sinal, também é um bom exemplo de como as empresas ativam mal o esporte no Brasil. A empresa chegou a fazer ação com o Manchester United para o público brasileiro, sem nunca ter feito nada parecido com o aporte que era mantido no Brasileirão. Era a mesma época, e a atitude deixou claro o quanto as empresas têm um olhar menos profissionalizado quando se trata de um patrocínio nacional.
Tem muitas empresas com bons projetos esportivos no mercado brasileiro, com começo, meio e fim, objetivo traçado e planejamento de ativações. Mas elas ainda são minoria no mercado. As entidades do país não ajudam, é verdade, mas o mercado publicitário não é apenas uma vítima do amadorismo do esporte brasileiro.
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PÓS-DOUTORA EM COMUNICAÇÃO PELA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES DE SÃO PAULO - ECA/ USP
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Facebook deixará de ter exclusividade na transmissão da Libertadores às quintas-feiras

segundo matéria publicada no site: superesportes de Minas 

O Facebook deixará de transmitir as partidas da Copa Libertadores deste ano com exclusividade às quintas-feiras. A partir da terceira rodada da fase de grupos, o canal de TV por assinatura Fox Sports também transmitirá os jogos da competição organizada pela Conmebol.

 postado em 22/03/2019 17:07 / atualizado em 22/03/2019 17:10
<i>(Foto: Marcos Vieira/EM/D.A. Press)</i>
O Facebook deixará de transmitir as partidas da , 

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Barça x Real bate recorde de audiência na TV paga da Espanha

A goleada de 5 a 1 aplicada pelo Barcelona no Real Madrid no último domingo (28) não vai entrar para a história apenas pelo placar elástico. O jogo, mais conhecido como "El Clásico", foi responsável pela maior audiência da história da TV paga da Espanha: 2,69 milhões de pessoas assistiram à partida em todo o território espanhol.
A transmissão foi feita pelo canal beIN Sports e teve outro número bastante destacado no país: 50,5%, ou seja, mais da metade das televisões ligadas em toda a Espanha no horário do jogo estavam sintonizadas no clássico.
De acordo com a mídia especializada espanhola, os números alcançados são apenas mais um indício de que a temporada 2018/2019 deve fazer história em relação à audiência. Apesar da saída de Cristiano Ronaldo, da recente contusão de Messi e até da má fase do Real Madrid, o público espanhol parece estar mais ligado na LaLiga do que nos últimos anos.
Foto: Reprodução / Twitter (@FCBarcelona)
Para se ter uma ideia, nas oito primeiras rodadas da competição, é justamente o Real Madrid em má fase que detém a maior média de telespectadores somando-se TV paga e TV aberta: 933 mil. Na segunda colocação, vem o arquirrival Barcelona, com 900 mil. Os números ainda não computam a partida do último domingo, que foi válida pela 10a rodada e com certeza fará as duas médias aumentarem.
"Viemos de um verão saturado de futebol com a Copa do Mundo na Rússia e isso influenciou o público a ter sido um pouco menor no início da LaLiga. No entanto, a audiência já foi recuperada e, em apenas oito rodadas, já houve mais de 35 milhões de pessoas sintonizadas nos jogos do torneio", destacou Alberto López, chefe de dados e estudos da consultoria Havas Sports.
O Top 5 é completado por Athletic Bilbao (641 mil), Atlético de Madrid (539 mil) e Real Sociedad (528 mil). Abaixo, equipes como Sevilla, Betis e Valencia também têm média superior a 450 mil telespectadores por jogo.
"O público de jogos como os derbies sevilhanos e bascos mostra-nos que o interesse na LaLiga vai muito além de Real Madrid e Barcelona", concluiu López.



O Futebol Brasileiro precisa rever seus torcedores

O texto abaixo deve ser lido e refletido por todos que  gostam e  investem em futebol.  As duas ações ocorridas no final de ...