segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Redes sociais entram na rotina do governo

Posted by talitavianabsb em 22/09/2010
Órgãos públicos transformam perfis da internet em veículos oficiais de comunicação
Cíntya Feitosa e Talita Viana

Órgãos públicos encontram nas redes sociais oportunidade de se aproximar dos cidadãos

“O que você está fazendo?” “No que você está pensando?” “Conte algo para seus amigos.” Os órgãos públicos aderiram à febre das redes sociais e estão buscando formas de responder a essa e a tantas outras propostas das páginas de relacionamento. A inserção no mundo virtual pode ser uma saída eficaz para aprimorar a comunicação direta com o cidadão e tornar mais fácil o acesso às informações oficiais. Dos 24 ministérios, 12 têm perfis em pelo menos uma das mídias sociais, como Twitter, Facebook e Youtube.
Um desses é o Ministério da Saúde, que está no Formspring, Twitter, Facebook, Youtube e Orkut desde abril de 2009. Segundo Fernanda Paula Fcavacini, coordenadora de comunicação interativa do ministério, a principal motivação para o órgão entrar nessas mídias foi a propagação do vírus H1N1, que gerou medo na população e informações desencontradas na mídia. “Tivemos que mapear toda a internet, ver as dúvidas e saná-las, para evitar o pânico. Deu certo e hoje usamos em outras campanhas também.”
Atualmente, a coordenadora comanda cinco jornalistas, responsáveis pela atualização dos perfis nas redes. Há também uma equipe externa de monitoramento. O órgão recebe hoje, em seus perfis nas redes sociais, cerca de 1.500 perguntas por dia, e as respostas são enviadas em menos de meia hora, na maioria dos casos.
O resultado do ingresso nas redes não decepciona: mais de 30 mil pessoas recebem as informações sobre saúde por meio desses novos canais oficiais do ministério. São 22 mil seguidores no Twitter, quase 3.000 amigos no Facebook, 3.500 no Orkut (Ministério da Saúde – Perfil IV), além das 291 mil visualizações de vídeos no canal do Youtube. “A rotina muda. Para gerar informações de maneira tão rápida, você precisa de equipe, estrutura, contato com a área técnica, contato com a imprensa. Mudou toda a estrutura de trabalho”, conta.
O Ministério da Cultura foi o pioneiro da utilização das redes. Segundo Anderson Falcão, coordenador do núcleo de multimídia do órgão, o público-alvo são as pessoas interessadas nas políticas públicas promovidas pelo ministério. “A web 2.0 e, consequentemente, as mídias sociais possibilitaram a prática daquele que é o principal objetivo da comunicação pública: o contato direto com o cidadão.” Para Falcão, o principal desafio do uso da internet pelo governo é a dificuldade de acesso em algumas regiões. Mas a motivação é saber que é possível dialogar com o cidadão.
Satisfação garantida
Embora o uso da internet seja novidade, o trabalho com a rede tem o mesmo valor que os outros meios, diz o assessor. “A comunicação do ministério tem hoje um desenho que coloca as mídias sociais no mesmo patamar de importância de formas mais “tradicionais” de comunicação. Ela é pensada de maneira integrada, observando-se a vocação de cada uma dessas formas.”
De acordo com a analista de mídias sociais Fernanda Alves, da Brasil Comunica, o uso de redes sociais requer transparência e prontidão. “Quando alguém telefona ou vai pessoalmente a um órgão para tirar uma dúvida ou tecer uma crítica, como ele costuma respondê-la? Se a resposta não é satisfatória, é normal que [o consumidor] divulgue sua insatisfação para mais pessoas. Essa é uma atitude que acontece
Disponbível em:
http://agenciaiesb.wordpress.com/2010/09/22/redes-sociais-entram-na-rotina-do-governo/ acesso em 27 de setembro de 2010

Comunicação Integrada e Transmidia

O novo consumidor está vivendo um momento diferente do passado. Ele está em toda parte e passa a acessar vários meios de comujnicação e veículos, inclusive, ao mesmo tempo. Para a adaptação dessa nova fase, é preciso medir o consumidor e não os meios e veículos.

A nova dúvida passa a ser quanto à como “investir em cada meio”, criando uma grande e ineficiente discussão comparativa entre televisão e internet, na qual o foco passa a ser na pessoa e não mais no meio.
A nova mensagem passada nestes meios é a mesma, mas ela é formada através de ações com diferentes formas. A união da comunicação em cada um deles junta-se para formar uma só. O nome adotado pelo mercado para definir essa idéia é Comunicação Integrada.
Escolher onde anunciar é um método posterior. Posterior por ser consequência da ideia. O tempo na TV é curto, os roteristas não são permitidos a aprofundar as histórias devido a esse tempo. Uma saída para esse problema é produzindo revistas, quadrinhos, jogos e criando sites. O blog do personagem, por exemplo, é um complemento da história, usando o meio adequado para isso.
Contar hisórias dessa forma ganhou o nome de Transmedia ou Brand Content. A diferença entre os termos é tão sutil que, para muitos, é apenas uma versão acadêmica do termo Comunicação Integrada.
Atingir a massa não é o objetivo desse modo e sim consequência. O objetivo é criar diversos níveis de imersão para os fãs se aprofundarem de acordo com o que desejam.
Se a Comunicação Integrada tivesse sido bem explorada desde o seu princípio por comunicadores, talvez o termo Transmídia não tivesse vingado. Agora, provavelmente, vai acontecer o movimento contrário e, Transmídia passa a fazer parte do vocabulário publicitário.
A Transmídia só beneficia as marcas e a criação de novidades para os consumidores, como exemplo temos o case “Coca-Cola: The Happiness Factory”, que tem sido um sucesso absoluto nesse método.

Para maiores informações sobre o case, acesse http://hf3.coca-cola.com/.
Disponível em: http://campanhajovem.wordpress.com/2010/09/24/transmedia-e-comunicacao-integrada/ Acesso em

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Conteúdo de marca ganha espaço em ações de Marketing


Se o comportamento do consumidor mudou as estratégias de Marketing também mudaram. A internet e as experiências são hoje os balisadores do planejamento junto com o conteúdo de marca. Ao perceber este movimento, a Seluloid iniciou um processo de reinvenção e evolução de seus projetos como a criação da plataforma interativa para Oi TV, aplicativos de celular com conteúdo de futebol e a estratégia de branding para a marca Carbonic no Brasil.
[Image] Os novos rumos dos projetos do mercado de agências como a Seluloid se baseiam no know-how adquirido em estratégias de branded content e na força atual da internet, principalmente em canais como redes sociais e mobile. O diferencial do conteúdo de marca é funcionar como informação e ir além, oferecendo também entretenimento, conhecimento e interatividade.

Estratégia multiplataforma é a definição mais próxima destas ações. “Transformar a comunicação em serviço traz utilidade. O nosso maior desafio é manter o grau de utilidade da comunicação”, explica Flavio Rozemblatt (foto), Diretor Geral da Seluloid, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Conteúdo X canal
Nos projetos de conteúdo de marca, o canal é o que menos importa. iPhone, iPad, smarthphones, notebooks... Seja qual for o aparelho, o que se espera são informações relevantes e que acrescentem de forma util no dia a dia do consumidor. É o que faz a Oi. A operadora lançou um portal multiplataforma que receberá branded content criuado por internautas.
[Image] O portal Oi TV iniciou o projeto Pitching Oi TV 2010 onde os internautas podem criar e inserir planos para marcas inseridos no conceito de que é preciso oferecer conteúdo para envolver o consumidor com a marca e seus produtos. “Mesmo com uma representatividade ainda pequena no mercado, o Oi TV está a dois anos colhendo ideias para criar o site multiplataforma”, afirma Gustavo Guimarães (foto), Gerente de Operações da agência e um dos responsáveis pelo projeto Oi TV, ao site.



A Oi sempre entendeu a visão do branded content ao enxergar a necessidade de ter uma plataforma de conteúdo que envolve a Revista Oi e o portal Mundo Oi. “Trabalhamos os projetos de branded content com base no tripé conteúdo, interatividade e mobile. Nosso objetivo não é mais fazer 10 milhões conhecerem a marca, e sim 50 mil falarem dela”, diz Guilherme Caldeira, Diretor de Inovação e Novos Negócios da Seluloid, em entrevista ao site.




Gerenciando conteúdo
Entre os projetos da Selulloid nos moldes de conteúdo de marca, a agência trabalha com a gestão deste conteúdo. O grande desafio é gerir as informações fornecidas pelo consumidor, fazendo com que elas sejam positivas para a empresa. “Sai o plano de mídia para entrar o plano de negócios. A criação deste universo de conteúdo, de serviço e de entretenimento fica disponível em qualquer lugar e a qualquer hora”, ressalta Rozemblatt.
O caminho que leva o consumidor para a marca precisa ser atrativo e de mão dupla, com diálogo e liberdade para as escolhas. Por isso, a Oi oferece conteúdo relevante para que haja a proatividade do internauta em acessar a marca por meio do conteúdo oferecido. Para que isto aconteça, é necessário criar um contexto de ambiente propício para que esse conteúdo seja desenvolvido. “Os planos de comunicação devem contar cada vez mais com o conteúdo como estratégia”, avalia o Diretor Geral da Seluloid.

[Image] Dentro deste conceito, a agência desenvolveu em parceria com o Blog do Rica Perrone e a Sync Mobile! o aplicativo Pitaco. Lá os internautas e usuários mobile podem sugerir o resultado de jogos de futebol e ainda receber informações sobre o seu clube de coração e promoções em lojas parceiras como a Liga Retrô. O objetivo do aplicativco é oferecer um modelo para o mercado baseado em entretenimento, conteúdo agregado, prestação de serviço e interatividade.
Outros cases
“Já planejamos integrar jogos internacionais e outros esportes ao aplicativo. Outras metas são aumentar a premiação, oferecer mais conteúdo como o alerta de gols. Queremos que esta plataforma possa se transformar em um midia interessante para marcas ligadas ao futebol”, conta Guilherme Caldeira (foto), Diretor de Inovação e Novos Negócios da Seluloid.

Na mesma estratégia será feita a plataforma para a Carbonic, rede de loja nacional voltada para suplementação e complementação alimentar. O objetivo deste projeto é desenvolver uma estratégia para que a marca não seja associada à imagem de homens fortes, de academia. “O desafio é desmistificar o consumo destes produtos com base em conteúdo e não só com declarações de profissionais”, acredita Rozemblatt.

A estratégia baseada em conteúdo de marca se encaixa em qualquer segmento, com variação apenas em seu formato. "No segmento Baby Care, o ciclo do consumo de conteúdo feito pelas mães pode chegar a três anos, dependendo da quantidade e da qualidade da informação obtida. Em outros segmentos a busca de conteúdo é pontual. Como no setor automotivo, por exemplo, já que carro não se compra a toda a hora”, completa Caldeira.

Disponível em< http://www.mundodomarketing.com.br/11,15874,conteudo-de-marca-ganha-espaco-em-acoes-de-marketing.htm > Acesso em 21 de setembro de 2010

ENFIM O IMPORTANTE É CONHECER OS CASES E SE ADAPTAR ÀS MUDANÇAS

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nissan Urso e Sustentabilidade

5 Semana 13/09/2010 »Esse comercial merece o Leão de Diamante!
Disponíuvel em <: http://www.blogmarketingnow.com.br/index.php/2010/09/16/esse-comercial-merece-o-leao-de-diamente/ Acesso em 17 de setembro de 2010


Poucas vezes uma imagem valeu muito, mais muito mais do que mil palavras. Aliás, acredito que tenha perdido o fôlego e muitas dessas palavras após assistir o vídeo.

Impressionante como um bom comercial ainda é uma das formas mais qualificadas de se comunicar. Se por um lado os vídeos na web não engessam a criatividade em limite de tempo; no comercial, as agências, anunciantes e produtoras, são obrigadas a dar o melhor de si para produzir uma comunicação de qualidade e de impacto, para despertar o encantamento, a paixão e a preferência em apenas alguns poucos, preciosos e caros segundos.

Vejam só o que fez a Nissan para comunicar o seu novo carro movido a energia elétrica, o LEAF.
Paro por aqui.

http://www.youtube.com/watch?v=BNeEVkhTutY&feature=player_embedded

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O que é mídia alternativa ?

A mídia alternativa a rigor não existe. O conceito foi criado na segunda metade do século XX para se nomear os canais ou veículos de comunicação não tradicionais, ou seja, canais de divulgação sem conteúdo editorial, apenas com viés comercial. Nessa perspectiva tudo que não fosse jornal, revista, rádio ou televisão passou a ser denominado de mídia alternativa, conotação que infelizmente tornou-se depreciativa por conta de um consenso ( baseado em pesquisas não conclusivas) no sentido de que essas formas de mídia eram apenas complementares. Cunhou-se até a expressão “mídia básica” para caracterizar que às “mídias alternativas” cabia, apenas, o refugo da verba publicitária.
Tinha sentido essa descriminação no contexto de época. Já que o marketing recomendava a mídia de massa como a melhor estratégia. As grandes empresas não cogitavam ainda “targets” específicos, o seu público alvo era a massa como um todo e, nessa perspectiva, é claro que nenhuma mídia alternativa cumpria esse objetivo. Então mídia alternativa passou a ser, também, sinônimo de pequenas audiências ou de índices de leitura limitados. De modo que veículos tradicionais como o jornal, porém segmentados (de bairro, culturais, políticos, de reparação, etc) passaram a ser considerados também alternativos.



O conceito de comunicação integrada e a expansão do mix do marketing tradicional resgatou o valor da mídia alternativa, mas não lhe tirou o rótulo pela impossibilidade prática de se nomear pelo menos uma centena de opções de mídia, paralelo às quatro tradicionais aqui referidas. O fato é que hoje algumas mídias alternativas atingem milhões de pessoas, a exemplo das listas telefônicas ou do outdoor, concorrendo de igual para igual, no critério audiência ou índices de leitura, com os grandes jornais e até emissoras de televisão vice-líderes. E algumas delas são mídias básicas em campanhas específicas, atingindo o seu público alvo com eficiência, prescindindo por estratégia e custos, ou pelas duas opções, das mídias tradicionais.

Fonte: Almanaque da comunicação
Disponível em: http://www.crosson.com.br/blog/o-que-e-midia-alternativa Acesso em 16 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Inteligência Competitiva para Desestabilizar

Fazemos primeiro e pensamos depois? Ou pensamos primeiro e a partir daí fazemos?

Por Alfredo Passos

Pego carona no editorial de Marcos Braga, diretor-presidente da HSM, na recém-lançada edição da HSM Management, 82, setembro-outubro 2010.

O título "Filosofia para Desestabilizar", conta Marcos, vem do César Souza, combinado com Cortella (Mario Sergio Cortella), porque César diz que precisamos desestabilizar as crenças dos gestores - e filosofar é um bom jeito de desestabilizar; não? (Na pedagogia desestabilizar conhecimentos é o que leva à mudança de mentalidade e à abertura a novos conhecimentos.)
O começo do editorial vale reflexão para os profissionais de Inteligência Competitiva.
"O leitor certamente já enfrentou, em algum momento, o velho embate gerencial entre planejamento e execução. Fazemos primeiro e pensamos depois? Ou pensamos primeiro e a partir daí fazemos?
O interessante é que esse embate não é de ontem ou anteontem, mas tem séculos.
E tampouco se limita à administração de empresas; aparece na filosofia, tem a ver com a vida.
Pode-se dizer que filósofos como Descartes, Spinoza e Leibniz, racionalistas, entendiam que o correto é fazer a partir do já pensado, enquanto, para Francis Bacon, John Locke e David Hume, empiristas, o correto é pensar a partir do já feito."
Então meu caro leitor, você é um racionalista ou empirista?

Se Inteligência, conforme Kahaner (1996), é um imperativo devido a fatores como a velocidade dos processos de negócios, a sobrecarga de informações, o crescimento global do processo competitivo com o surgimento de novos participantes, a concorrência cada vez mais agressiva, as rápidas mudanças tecnológicas e as transformações acarretadas pela entrada em cena global de entidades como a União Européia e o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, fazemos primeiro e pensamos depois ou pensamos primeiro e a partir daí fazemos?
Fontes: HSM Management, 82, setembro - outubro 2010.

KAHANER. L. 1996. Competitive Intelligence: From Back Ops to Boardrooms -
How Businesses Gather, Analyze, and Use Information to Succeed in the Global Marketplace. NY: Simon & Schuster.
Wikipédia: sobre Gottfried Wilhelm von Leibniz

Disponível em:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/inteligencia-competitiva-para-desestabilizar/48114/ Acesso em 13 de setembro de 2010

INTERAÇÃO MEDIADA POR COMPUTADOR NA SOCIEDADE

Entrevistas

Alex Primo
Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul fala sobre a relevância das redes sociais na internet e seu papel na mediação da comunicação
Por Bruna Azevedo
Disponível em < http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&tipo=entrevista&edicao=59
Foto: Paula D'Elia

Hoje, interatividade tornou-se palavra de moda. É possível encontrá-la relacionada com campanhas e slogans publicitários e em diversas atividades do dia a dia, em meio eletrônico ou não. Além disso, com o crescente aumento de internautas utilizando redes sociais, a interação se popularizou, garantindo fácil acesso da população a novas informações. Mas, afinal, como ela se dá nas redes sociais? Em 2007, o professor de pós-graduação em comunicação e informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Alex Primo, escreveu o livro Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição, publicado pela Editora Sulina. Sua motivação foi a busca de uma resposta à indagação sobre o que realmente significa essa “interatividade”. Em entrevista concedida para a ComCiência, o pesquisador sugere alguns caminhos para se pensar sobre essa questão.
ComCiência – Em seu livro, o senhor fala sobre a interação nos processos de comunicação na internet. O que é, afinal, essa interatividade e qual é o papel da internet nesse processo?
Alex Primo – O que eu tento trabalhar no meu livro é a interação através do prefixo “inter”, que significa entre. Então, é a interação entre os agentes que media a comunicação e não os polos opostos. A internet é um ambiente para interação, mas a interação não é olhar só a tecnologia. A internet facilita a interação à distância, permite a recuperação de informação com agilidade e permite essa interação com milhares de pessoas.
ComCiência – O blog apareceu um pouco antes desse boom de redes sociais, como o Twitter e não se extinguiu. Pelo contrário, ele se consolidou e está cada vez mais presente na web. Como tem ocorrido a interatividade dos blogs?
Primo – O blog é um dos principais meios de comunicação com um texto coletivo, escrito e colaborativo. Uma pergunta a se fazer é onde termina o post do blog: na última linha do post ou com o último comentário? O post pode ser modificado com os comentários, é um registro de informações que contém dados adicionados pelos seguidores ou leitores daquele blog.
ComCiência – Essa grande interação proporcionada pela internet, juntamente com a grande quantidade de informações colocadas na rede, seria um obstáculo para o jornalismo? A mídia teria que se adaptar às redes sociais?
Primo – Essas redes sociais são mais uma fonte de informação. A maioria dos jornalistas tem blogs. A própria grande mídia tem seus blogs. Não há obstáculo, a não ser para aqueles jornalistas que fazem um mau jornalismo. As pessoas estão atrás de informações, não se importando de onde venham.
ComCiência – O microblog Twitter é um recurso muito usado atualmente por políticos, jornalistas, celebridades e todas as pessoas que se interessam em divulgar alguma informação na internet. A interatividade está sendo utilizada como ferramenta de marketing, promoção e jornalismo. Essa é a tendência?
Primo – O Twitter é o espaço que reúne diferentes falas e informações numa mesma rede social, conectando muita gente. Protegida ou não, a internet é um catalizador que fomenta uma discussão. Então, tudo que for divulgado lá se intensificará.
ComCiência – Falando em discussão, nessas eleições, o uso de redes sociais nas campanhas eleitorais tem sido intenso, assim como o debate online. Quais são as vantagens e desvantagens dessa utilização?
Primo – No caso das eleições, o Twitter tem os dois lados: é mal utilizado, quando usado para apenas mostrar o político como santinho; e bem utilizado, quando usado para colocar a militância em discussão. Já para o debate, a vantagem na internet são as diferentes salas de bate papo para os fóruns, possibilitando uma maior participação num mesmo tempo.

Plataformas sociais auxiliam a construção do conhecimento?

Reportagem

Por Cristiane Paião
Disponível no site: < http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=59&id=746&tipo=0. > Acesso em 13 de setembro de 2010



Embora seja ainda um pouco renegado, alvo de iniciativas pontuais e isoladas, pesquisas recentes vêm mostrando como o uso de plataformas alternativas na educação, como redes sociais e blogs, pode servir como uma estratégia bastante interessante do ponto de vista pedagógico. Que as redes sociais como Orkut, FaceBook e Twitter, entre outras, estão em alta, todo mundo sabe, mas o que ainda está por ser revelado é que, na contramão do que se poderia esperar, ainda existem muitos preconceitos em torno dessas ferramentas, que poderiam ser melhor aproveitadas na medida em que promovem grande interação entre seus usuários e democratizam suas formas de acesso, ampliando redes de informação e refinando conteúdos.
Nos últimos anos, vimos acontecer uma revolução em termos de comunicação. A chamada web 2.0, termo criado em 2004, é uma segunda geração de comunidades e serviços que têm a internet como plataforma, e envolve wikis, aplicativos, redes sociais e tecnologia da informação. Ela revolucionou as formas pelas quais dados e informações são veiculados, e fez com que a web fosse hoje encarada por seus usuários e desenvolvedores como um ambiente de interação que engloba inúmeras linguagens e motivações. E cada vez mais há uma crescente pressão para que as novas tecnologias não apenas estejam presentes nas escolas, mas também façam parte efetiva do ensino e das práticas pedagógicas.
“O acesso à internet tem sido cada dia mais comum, e os jovens são os que mais a utilizam. Por isso, é bastante interessante cumprir nossos propósitos docentes de conduzir o aluno a uma aprendizagem crítica, sólida, coerente, mais interativa e proveitosa por meio da internet, que pode ser mais uma ferramenta a se somar ao livro didático, ao quadro, ao conhecimento e à observação tácita do professor. A internet não deveria ser tão banalizada. Ela pode também ser uma ferramenta útil para o professor, e um entre tantos espaços para a aprendizagem do aluno”, ressalta Claudia Rodrigues. Ela dá aulas de redação no ensino médio e analisou, em sua pesquisa de mestrado pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), os resultados de uma estratégia aplicada em quatro turmas de uma escola em Minas Gerais, em 2007: a utilização de blogs como forma de interação entre alunos e professor nas aulas de redação.
E Rodrigues não é a única. Assim como ela, diversos outros professores vêm tentando empregar o blog como ferramenta pedagógica, ainda que isoladamente, como estratégia própria do docente, não inserida no projeto pedagógico da escola como um todo. A professora Joana Darque Cardoso Santos, que leciona no ensino fundamental em Hortolândia (SP), tem um outro exemplo de experiência bem sucedida. Ela participou do projeto Time – Tecnologias e Mídias Interativas na Escola, elaborado por pesquisadores do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied), em parceria com o Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri), ambos da Unicamp.
O Time atendeu, ao longo de três anos, duas escolas municipais de ensino fundamental de Hortolândia, envolvendo 15 professoras e 1.300 alunos na faixa de 6 a 10 anos. Eles trabalharam na produção de vídeos, rádio web, histórias em quadrinhos e blogs, como meios de diversificar e enriquecer o conteúdo curricular. Após o término da pesquisa, Santos foi uma das únicas professoras a continuar usando o blog em suas turmas. Ela conta que a ideia do blog deu tão certo que não apenas continuou utilizando a plataforma com os seus alunos como também estendeu a ferramenta para outras redes sociais, como Orkut e Twitter. “Hoje temos três comunidades ativas no Orkut, nas quais eu posto textos e dicas sobre assuntos variados ligados aos conteúdos escolares, para várias séries e idades. Ao manusear o Orkut, eles participam da comunidade, estudam e visitam páginas de amigos. Também estou montando um perfil no Twitter, que ainda está sendo planejado. Mas o carro-chefe mesmo é o blog. É nele que acontece a maior parte da interação”, explica.
Os blogs consistem em um fenômeno recente, mas que conquistou as mais diferentes categorias de internautas pela própria dinâmica da página. Entre suas principais características estão, primeiro, seu custo zero, na medida em que se trata de uma ferramenta gratuita na internet, disponibilizada por vários servidores, bastando apenas um cadastro rápido e uma conta de email para que se possa utilizá-la; e, segundo, sua facilidade de operação, manuseio, e manutenção, na medida em que não exige conhecimento técnico na construção de páginas de internet, permitindo que os próprios usuários possam publicar seus conteúdos.
Para Rodrigues, o blog poderia ser considerado uma ferramenta a mais para ampliar a discussão iniciada em sala de aula, estendendo-a para o ambiente virtual. Em sua experiência, a iniciativa mostrou-se mais do que positiva. “As discussões tiveram maior alcance, do ponto de vista temático, e despertaram nos adolescentes o desejo de escrever mais. Eles tiveram que produzir blogs para continuar as discussões da sala de aula. A tarefa proposta promoveu maior engajamento dos alunos, propiciou a leitura de uma gama de gêneros disponibilizados na internet e gerou debates e comentários mediados pela escrita. Os dados também indicam que a produção dos alunos foi bastante complexa e não se enquadra no ‘internetês’ tão temido pelos professores. O blog tem a vantagem de integrar, em um único meio, informações de diferentes tipos (visuais, audiovisuais, verbais) e também abre espaço para interação entre leitores e autores”, salienta.
De acordo com Marco Silva, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com o uso do blog, a escola, que sempre chegou atrasada ao cenário midiático, pode colocar-se em sintonia com o contexto de comunicação atual e, assim, potencializar a aprendizagem, a educação e a cidadania. “Na web 1.0, os sites eram criados com base em linguagens complicadas e, por isso, somente experts estavam aptos a operá-los. Os blogs são mais fáceis de se criar e se participar, e essa facilidade de participação traz a grande novidade da web 2.0: mais interatividade, mais autoria social. O professor e os alunos podem criar facilmente o blog da turma e todos podem atuar nele com postagens e administração coletiva da comunicação. O maior benefício disso é a construção da ciberdemocracia, tal como a entendem os autores André Lemos e Pierre Levy no livro O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária”, explica.

Interatividade
De acordo com os entusiastas da ferramenta, o uso dos blogs em sala de aula pode oferecer aos alunos uma nova maneira de produzir conhecimento, leitura e escrita, fazendo com que os alunos possam ir além dos murros escolares, pois a própria socialização por meio de comentários faz com que os estudantes se sintam motivados a inovar com mais liberdade que nos meios tradicionais. Textos complementares, dicas de links, imagens e notícias relacionadas aos assuntos tratados em sala de aula são exemplos de ações utilizadas para movimentar os debates entre os usuários do blog. Caprichar na proposta da atividade e motivar os alunos a pesquisar e publicar conteúdos é essencial. Por meio do blog, é possível a produção de textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias, opinião sobre atualidades, relatórios de visitas, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos.
Mas até que ponto essas iniciativas podem ser consideradas redes sociais? Quanto há de interação nessas experiências? Há uma sensação maior de pertencimento a uma comunidade por parte dos alunos ou a adesão está meramente vinculada ao tradicional receio quanto à avaliação do professor?
Segundo Santos, existe realmente interatividade, e não apenas extra muros, mas também extra continentes. “Joaninha”, como ela gosta de ser carinhosamente chamada por seus alunos, conta que a experiência deu tão certo que hoje ela recebe posts e comentários de pais e professores até de outros países. Ela explica que o blog nasceu de uma necessidade própria das crianças e de seus pais, que às vezes encontravam-se fora do país, mas queriam muito continuar acompanhando de perto as atividades dos filhos, ou que apenas queriam observar melhor suas tarefas escolares e interagir mais, mostrando os trabalhos para a família, por exemplo. “Em um ano, temos quase 60 mil acessos. Tem alunos de 10, 15 anos atrás que me acham e deixam recado”, comemora.
Rodrigues confirma essa avaliação positiva. “Eu acreditava na validade dos blogs para a educação, mas precisava comprovar minhas crenças. Aos poucos, fui percebendo que outras pessoas começaram a participar por meio de posts publicados na página: pais, mães, tios; e que essas pessoas simplesmente entravam no blog e colocavam impressões pessoais sobre a temática que estava sendo discutida. Houve uma interação entre professor da turma, professores da escola, alunos, família. Uma discussão quase impossível de acontecer quando ocorre apenas em sala de aula”, conta.
“Interação, sempre há. Interatividade, nem sempre”, observa Silva, da Uerj. Para o pesquisador, interatividade pressupõe interlocução, co-criação da mensagem, do conhecimento, e isso nem sempre pode acontecer. “Um blog criado pelo professor pode gerar interatividade quando ele é espaço de colaboração, quando cada postagem do professor ou dos alunos gera interlocução inventiva ou comunicação de todos para todos, que potencializa a construção do conhecimento curricular. Entretanto, muitas vezes uma postagem, seja do professor, seja de um aluno, gera apenas reatividade na turma, isto é, respostas mecânicas, pouco criativas, burocráticas, apenas para cumprir uma atividade que vale ponto, nota. Isso é interação e não interatividade, no sentido que defendo no livro Sala de aula interativa”, explica. “O blog pode permitir emissão e recepção na co-criação da mensagem, desde que o professor esteja consciente do desafio de formar cidadãos criativos e não se conforme apenas com reatividade e reprodução, práticas já cristalizadas historicamente nas salas de aula. Em suma, ele poderá sim ser rede social, mas apenas se for capaz de engajar uma coletividade viva e participativa e não apenas reatividade baseada em respostas previsíveis de alguns alunos a uma postagem do professor”, enfatiza.
Dificuldades e perspectivas
Mas se existem tantos benefícios para o uso dos blogs no processo educativo, porque ainda existe certo receio por parte dos educadores em utilizar a ferramenta? Para Rodrigues, um dos grandes entraves para a aceitação do blog como estratégia de ensino seria a linguagem própria que a internet produz. “É como uma espécie de dialeto que os jovens utilizam para expressar suas opiniões. Mas não se trata de substituir a forma de ensinar a norma culta. Ela tem seu espaço já reconhecido, assim como a linguagem informal. A minha proposta é utilizar um novo espaço para otimizar os debates ocorridos em sala de aula e despertar o interesse pela escrita”, esclarece.
Segundo a professora, a escola, em geral, ainda possui resistência em levar para a sala de aula gêneros digitais que possam auxiliar o ensino. Na opinião de Rodrigues, muitos ainda veem a internet apenas como um instrumento de entretenimento e não se dão conta de sua utilidade nos estudos e pesquisas. Ela lembra o domínio que os jovens possuem das tecnologias da informação e alega que isso poderia ser melhor aproveitado no ambiente escolar.
“Na minha experiência com os blogs, percebi que o uso das páginas digitais demanda mudanças sensíveis no perfil do professor. Primeiro porque ele deixa de ser o fornecedor dos textos, controlador do debate e avaliador dos textos que seus alunos produzem. Ele passa a ser um orientador. Embora ainda dê a nota e avalie, na prática deixa de ser leitor alvo dos textos. Sob o aspecto cultural, é difícil abandonar crenças anteriores, mas é possível, quando se vê que o ensino melhorou, ou que os aprendizes ‘saboreiam’ melhor a aprendizagem”, salienta Rodrigues. “O estudo que realizei ressalta a necessidade de encontrarmos caminhos para explorar o letramento digital em sala de aula, pois a escrita convencional não tem sido suficiente para atender as necessidades sociais, interativas e cognitivas de nossos alunos. A limitação está apenas na criatividade do professor e de seus participantes. O blog favorece a participação coletiva, formando autores, co-autores, leitores assíduos e alunos mais envolvidos com a leitura e a escrita”, avalia.
De acordo com Silva, da Uerj, as políticas de inclusão digital nas escolas públicas ainda são meramente instrumentais, isto é, apenas distribuem computadores e internet quando na verdade deveriam, concomitantemente, formar os professores para uso criativo em sintonia com o currículo escolar e com a cibercultura. “Os professores mal aprenderam a usar a TV e agora são desafiados a usar algo muito mais complexo. A TV situa-se no mesmo paradigma da pedagogia da transmissão de A para B. O computador não se reduz a isso. Trata-se de meio de interatividade, de construção da autoria colaborativa. Se o professor não é incluído digitalmente, ele subutilizará a nova mídia e fará dela um instrumento para reforçar o velho paradigma da transmissão unidirecional”, evidencia.
“Eu penso que hoje um professor precisa ser multifacetado”, diz Santos. “Precisa ser artista, para agradar aos alunos, profissional, para agradar aos pais, ético, para agradar aos colegas, e, às vezes, até palhaço, para agradar a escola. Mas, sobretudo, ser verdadeiro consigo mesmo. Eu tento pegar tudo e fazer uma salada, uma vitamina”, continua. “No estado em que estamos, não posso mais não gostar de tecnologia, proibir celular, falar mal do Orkut, dos cantores de ‘rebolation’. Preciso, sim, conhecer e dialogar com meus alunos sobre perigos e soluções. Na minha opinião, o que está faltando é mais “professores Joaninhas”, que apesar de não dominar a parte técnica, tem a coragem de dizer: vamos meninas, juntas podemos mostrar para os alunos que o computador não é mais importante do que a professora e sim aliado para se conseguir entrar no mundo do aluno! Precisamos desmitificar esse medo. Mexer, manusear, usar!”, conclui.

SERVE PARA REFLETIR....

Órgãos públicos adotam as redes sociais para interagir com a população

Ações não são mais apenas de divulgação, mas de interação real com os internautas. O Ministério da Saúde, por exemplo, faz uma varredura na web em busca de dúvidas dos usuários e corre para esclarecê-las
POR:Carolina Vicentin
Publicação: 10/09/2010 08:00



Trair a namorada dá Aids? A vacina contra a gripe suína tem mercúrio? Imunizar grávidas pode levar à morte? Se você achou as perguntas acima um tanto quanto exageradas, acredite, elas são bastante comuns. E aparecem em um dos lugares mais ricos em quantidade de informações: a internet. É justamente essa abundância de dados que faz com que a web seja um veículo de difusão de boatos e mentiras. Esse potencial de danos causou preocupação ao Ministério da Saúde, que mantém um software rodando 24 horas em busca de dúvidas dos internautas. É uma conduta cada vez mais comum em órgãos públicos no Brasil.
A maior parte do trabalho ocorre em redes sociais, que viraram uma espécie de canal de prestação de serviços. Assim que o computador do ministério identifica a dúvida, a equipe envia uma resposta ou orientação ao usuário. Se você digitar qualquer pergunta, ou falácia, sobre a transmissão da dengue em seu Twitter, por exemplo, isso provavelmente será respondido pela equipe da pasta, geralmente no prazo de um dia após a identificação da pergunta.
O software procura palavras-chave relacionadas às campanhas do ministério: combate à dengue, doação de sangue, doação de órgãos, medula óssea, Aids, influenza H1N1 (popularmente conhecida como gripe suína), hipertensão, diabetes, vacinação infantil e combate ao consumo de crack. As dúvidas mais curiosas são sobre a influenza A. “Quando começamos a campanha de vacinação contra o H1N1, muitas pessoas receberam e-mails com notícias mentirosas. A atuação nas redes sociais foi essencial para a gente reverter esse quadro e conseguir imunizar a população”, afirma Marcier Trombiere, chefe da comunicação do Ministério da Saúde.
Marcier Trombiere, chefe de comunicação do Ministério da Saúde, fala sobre a atuação da pasta em mídias sociais: Na época, circulavam na internet uma série de mensagens sugerindo que a vacinação era uma tentativa de genocídio para reduzir o número de habitantes do planeta. “A vacina H1N1 contém mercúrio — a segunda substância mais perigosa do planeta, depois do urânio. O veneno de uma cascavel é menos perigoso que o mercúrio”, dizia um dos textos. Para combater o boato, o ministério fez cerca de 62 mil intervenções em redes sociais, explicando que o nível de mercúrio da vacina era mínimo e que não provocaria nenhum efeito colateral grave.
Outro assunto que mobiliza os internautas é a Aids. A equipe do ministério recebe muitas mensagens de pessoas que tiveram comportamento de risco e que estão preocupadas com a possibilidade de contaminação pelo vírus. O grupo de comunicação interativa também amplia o número de palavras-chave buscadas pelo software sobre esse assunto. “Na área de sexo seguro, é preciso ir um pouco além do trivial e buscar expressões mais populares”, explica Marcier Trombiere. A resposta, contudo, só é dada se houver dúvida em relação à saúde.
Marcier lembra que, no começo do projeto (1), os internautas duvidavam que o ministério estava mesmo usando as redes sociais para manter contato com o cidadão. Hoje, quase três anos depois, os perfis da pasta já são reconhecidos pelos usuários da rede de computadores. Em 50% dos casos, o contato é feito diretamente com a equipe do órgão via Twitter, blogs, Formspring, entre outros. “O interessante é que qualquer intervenção nesse espaço ganha uma progressão geométrica. Se você der a informação para uma pessoa, em breve, ela pode chegar a 1 milhão”, afirma o chefe da comunicação do ministério.

Além do software que faz a varredura na web, a equipe de comunicação interativa usa os alertas do Google para acompanhar notícias sobre os temas de interesse do órgão. Os alertas são avisos mandados por e-mail quando há notícias publicadas sobre tópicos definidos pelo usuário. Quatro pessoas trabalham diretamente com a fiscalização do que circula nas mídias sociais, e outras 12 podem ser chamadas, conforme a necessidade.Assim como o Ministério da Saúde, outros órgãos governamentais estão se mobilizando e aparecendo para os internautas. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por exemplo, mantém uma comunidade no Orkut, uma página do Twitter e um blog. Camilla Valadares, coordenadora de mídias sociais da pasta, conta que a entrada na web começou pelo queridinho dos brasileiros. “Nós sabemos que o Orkut tem ampla penetração no país, inclusive em famílias da classe C, que usam muito os serviços do ministério”, aponta Camila. “Nós atendemos desde o trabalhador que quer tirar dúvidas sobre o seguro-desemprego até o empresário que precisa saber como funciona o sistema trabalhista”, diz.
No Ministério da Cultura — que tem blogs, página no Twitter e canal no YouTube —, a internet já serviu até como plataforma para consultas públicas. A última, encerrada em 31 de agosto, colheu 7,8 mil contribuições via blog sobre as mudanças na lei de direito autoral. No começo deste ano, o órgão abriu uma conta no Flickr para compatilhar fotos do dia a dia do ministro. “Nós já temos mais de 1,5 mil imagens livres, que são usadas até mesmo pelos jornalistas do setor de comunicação do ministério”, explica Anderson Falcão, coordenador do núcleo de multimídia da Cultura.
Ainda mais surpreendente é a participação do Supremo Tribunal Federal (STF) nas mídias sociais. Desde outubro do ano passado, a Corte integra um seleto grupo de instituições que têm um canal oficial gratuito no YouTube. Para se ter uma ideia, estão na lista também a Casa Branca, o Vaticano e a família real inglesa. A página é abastecida com matérias e documentários produzidos pela TV Justiça e divididos por assunto. Além disso, o Supremo criou, em dezembro de 2009, uma conta no Twitter. Na página, é possível acompanhar, voto a voto, o julgamento de temas polêmicos — como a ação movida pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) pedindo a liberação dos humoristas para fazer sátiras de políticos durante a campanha eleitoral.O Twitter conquistou, ainda, órgãos públicos tradicionalmente mais fechados. O Ministério da Defesa lançou há um ano sua conta no microblog, onde divulga posicionamentos da pasta de forma mais rápida. O Twitter também é usado como canal de comunicação com públicos específicos do ministério, como militares e suas famílias. A participação nas mídias sociais, porém, para por aí. “Quando possível, utilizamos twitter search, que identifica as menções ao endereço @defesagovbr nos dias anteriores. Mas a estrutura de comunicação é precária, por isso esclarecemos no cabeçalho de apresentação que perguntas individuais devem ser encaminhadas via Fale Conosco”, esclarece o operador do microblog, José Ramos.
1 - Boataria

A ação do órgão nas redes sociais começou em 2007, quando o Brasil enfrentou um surto de rubéola. A campanha nacional de vacinação contra a doença foi alvo de uma teoria da conspiração: e-mails e posts afirmavam que a imunização iria, na verdade, esterilizar os brasileiros em idade reprodutiva. O trabalho na internet foi essencial para resolver o problema.
Disponível.< reiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/10/tecnologia,i=212294/ORGAOS+PUBLICOS+ADOTAM+AS+REDES+SOCIAIS+PARA+INTERAGIR+COM+A+POPULACAO.shtml> Acesso em 13 de setembro de 2010
Enfim não há como pensar em comunicação sem as redes sociais

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Experience Marketing

Disponivel no site Cool Comunication
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009


Experience Marketing

Definição própria: Experience marketing na minha opinião é um dos meios mais eficazes de fazer com que algo fique gravado na memória de quem se torna parte activa numa qualquer experiência. Ao experimentar, as emoções e os sentidos estão presentes com maior intensidade, levando por exemplo a dissipar dúvidas ou a influenciar alterações em relação á tomada de decisão.

Pierre Schürmann, fundador e presidente da Conectis Experience Marketing, a primeira agência de experience marketing do Brasil afirma que o segredo para captar os desejos do público-alvo antes mesmo que este se dê conta deles é conhecê-lo muito bem, mas não da forma tradicional, que o enxerga apenas como uma radiografia – média de idade, de renda, de escolaridade. É preciso ir mais fundo, conhecendo os seus gostos e estilo de vida.Se antes o experience marketing era tido apenas como mais uma das armas de que as empresas dispunham para conquistar mercado e cativar consumidores, a sua alma cada vez mais permeia todas as ações de marketing realizadas, a partir da percepção de que a eficácia das ferramentas tradicionais está diminuindo, não mais consegue atingir emocionalmente os clientes. É com a sociedade da informação, que leva uma vida digital, que se está falando. Seus membros não compram produtos, compram as sensações que eles lhes dão.
Vantagens : Diferenciação, sentimento de partilha, ambiente de lazer e proximidade , envolvência e interacção, possibilidade de seleccionar target alvo, aumenta a competitividade.
Desvantagens : Algum investimento, risco de a experiência ser negativa quando comparada com outra , aumenta a necessidade de conhecer bem os concorrentes.

Fontes:http://www.jornalbriefing.iol.pt/noticia.php?id=918460&div_id=3497
http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=74
http://www.omelhordavida.com.br/lista.asp?id_cat=CORP

Uma experiência ......Que fantástico poder reunir seus Clientes ou Colaboradores em volta de seis carros. Os participantes vão ter à sua disposição seis carros , os quais vão tentar desfaze-los, dentro de um tempo limite. O objetivo é descarregar as energias, utilizando uma marreta-martelo para destruir os carros. Em trabalho de equipe e com 05 pessoas em cada carro ao mesmo tempo, irão desestressar e relaxar em cada martelada . (www.omelhordavida.com.br)


O marketing baseado naexperiência é praticado com excelentes resultados nas livrarias.

Marketing Viral

Outro conceito disponível no site Cool Comunication
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009


Marketing Viral

Definição própria : Considero o Marketing Viral uma técnica de marketing utilizada na actualidade para fazer chegar a mensagem aos potenciais consumidores recorrendo aos meios de comunicação em rede, ou seja utilizando a Internet, intranet e todos os dispositivos terminais capazes de receberem a propagação dos sinais desta geração digitalizada.

Definição de autor: O Marketing Viral envolve a transmissão de produtos, de serviços ou de informações desenvolvidas por uma empresa de utilizador em utilizador via internet. (Fonte: Kottler e Keller , 2006)
Esquema simples de propagação Viral

A definição de marketing viral retirada do Answers.com, e diz o seguinte:“É um método de publicidade utilizado online que é similar ao boca-a-boca. O “viral” refere-se à rapidez com que a mensagem se propaga, e o seu propósito não tem nada a ver com danificar o PC, é apenas fazer uma oferta disponível para as massas. O anúncio é disseminado através de links que são incluídos em e-mails, blogs, websites que apontam para um produto ou serviço que este público possa querer, seja ele gratuito ou não.



Algumas vantagens: O investimento necessário é baixo, conquista com facilidade os potenciais consumidores mais jovens e adeptos das novas tecnologias, velocidade de fazer chegar a mensagem ao destino.Algumas desvantagens: A sua utilização excessiva , pode levar a alguma banalização, a dificuldade de seleccionar um target especifico ( as informações sobre o destinatário podem não ser verdadeiras), o aumento de receios com conteúdos indirectos em função dos ataques de vírus destrutivos de software.

Curiosidades :

A matemática envolvida é impressionante. Conforme o exemplo do Seth Godin no livro Ideavirus, se começarmos um programa com apenas 10 indivíduos, e assumirmos que cada pessoa influencia 5 outras, das quais metade fica interessada e influência a sua lista de contactos, após 18 repetições sucessivas, atingimos 58 MILHÕES DE PARTICIPANTES!








Exemplo de um estudo sobre os resultados da utilização do Mkt Viral:

Branding Entertainment

Continuando a fase dos conceitos:
Texto publicado no blog:  COLL COMMUNICATION Publicado : Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009




Definição própria :O Branding Entertainment é uma técnica de marketing cujo objectivo é chegar ao consumidor através da ligação da marca a conteúdos de entretenimento na televisão, cinema, e outros meios áudio-visuais.
Na minha opinião esta é uma das técnicas que tem um grande impacto na sua forma de chegar aos destinatários. O entretenimento está presente como forma de lazer e nesses momentos os "públicos" estão mais descontraídos, portanto mais aptos a receberem e perceberem os estímulos que lhes são dirigidos.
Vantangens : Posssibilidade de direccionar para um público alvo seleccionado, presença nos meios mais avançados tecnológicamente, forte impacto com recurso a efeitos especiais, presença cirurgica no timing mais apropriado.
Desvantagens : Investimento bastante elevado, se o impacto não for o esperado não se pode alterar com facilidade, risco de ficar com a imagem ligada ao tipo de entretenimento seleccionado.
Fontes: http://delysebraun.blogspot.com/



Em baixo, temos um video com mais uma óptima acção do Greenpeace, agora criando Brand Entertainment para incentivar as pessoas a participarem na luta contra a “destruição” do planeta.

Baseado na personagem do James Bond, surgiu o agente secreto Graverson Green com a missão de salvar o planeta do terrível Cue Coalfinger.

O nome de Coalfinger ou dedo de carvão refere-se ao tema principal da campanha que é diminuir a utilização de carvão para gerar energia, pois contribui para o aquecimento global.

http://www.youtube.com/watch?v=G9HsU9X1CYM



http://www.youtube.com/watch?v=oiBT_FA1a_M


Disponível em <: http://pftime.blogspot.com/2009/01/branding-entertainement.html > Acesso em 8 de setembro de 2010

Mas, Afinal, O Que É Ativação?

O TEXTO NÃO É MEU, MAS EU BEM QUE GOSTARIA DE TER ESCRITO PARA EXPLICAR ESTA CONFUSÃO COM TANTOS TERMOS QUE APARECEM NA COMUNICAÇÃO . O ARTIGO É DO SITE PLANEJAMENTO CRIATIVO de 26/06/08
Disponível em:http://www.planejamentocriativo.com/2008/06/mas-afinal-o-que-ativao.html  > acesso em 8 de setembro de 2010


Mas, Afinal, O Que É Ativação?

O Victor, leitor do blog, sugeriu que fosse abordada, aqui no PC, a conceituação da palavra “Ativação”. Afinal de contas, que jogue o primeiro mouse quem nunca ouviu dizerem que era pra fazer uma ativação e pensou “mas não é uma promoção?”?
Pois então. Acabo de dar uma procurada e não achei nenhuma explicação “oficial”. Vamos ter que ficar, aqui, com minhas conclusões mesmo:
Quando falamos em ativar um cartão de crédito, por exemplo, estamos falando em fazer acontecer uma primeira compra com aquele cartão. Por causa disso, já pensei que Ativação talvez tivesse esse nome porque a ação visa fazer com que o Consumidor, passivo em relação a determinado produto, passe a ser ativo: compre, conheça, traga-o para sua vida etc. Mas, com toda a sinceridade que há em meu ser... Será? Só Deus sabe. Bom, mas não importa. Importa que, grosso modo, o que era “Promoção” ontem virou “Ativação” hoje.
Até outro dia, se eu dissesse que uma agência fazia Promoção, concluía-se que ela fazia ações promocionais (comprou-ganhou, concurso-sorteio etc), marketing direto, eventos e campanhas de incentivo, além de peças de Merchandising. Hoje, se eu falar que uma agência faz Promoção, capaz alguém perguntar “Só? Por quê, coitada? Por que não faz Comunicação Integrada / Multidisciplinar, como todo mundo agora?”
Pois é. Promoção é apenas uma das (muitas) ferramentas que a gente tem na mão. Marketing Direto agora é feito por agências especializadas só nisso. Eventos são parte de estratégias complexas. Agências ATL fazem ações promocionais e agências BTL utilizam a mídia para suas ações. Isso porque o consumidor está fragmentado. Está em vários lugares ao mesmo tempo. Então, se o Consumidor está fragmentado, a comunicação tem que ser integrada. Porque é preciso lançar mão de vários canais pra se ter certeza de que vamos atingir esse consumidor.



Pensa assim: nenhum job que cai na sua mão é mais encarado como simplesmente uma Promoção. Você precisa ajudar a construir a marca ali, certo?



Antes, quando "Promoção" significava tudo o que não era Propaganda, bastava alavancar as vendas. Vender era o objetivo.
Hoje, quando "Promoção" é uma ferramenta em paridade com tantas outras, vender é a consequência. O objetivo é gerar buzz, emboscar seu concorrente, gerar PR, tangibilizar... É preciso pensar grande, além de uma simples promoção.
E aí acabou que a palavra Promoção, hoje, não dá mais conta.
E isso gera vendas.
É uma ativação.

Coloque sua opinião nos comments, mande e-mail se não ficou claro ou se você acha que esse post está errado ou incompleto. É a minha teoria essa, quem falou que estou certa, não é mesmo?
Valeu, Victor!
Postado por Robi Carusi às 17:00

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Diário do Lelê

Neste livro, quem ainda não conhece vai poder conhecer o Leocádio - Lelê, para simplificar - um garoto muito esperto, com um montão de histórias para contar. As histórias são tantas que ele tem até um blog na internet. E são tão boas que o tio Torero do Lelê resolveu dar uma ajudazinha...


Disponível em: http://www.olivreiro.com.br/livros/2790373-diario-do-lele-o > Acesso em 6 de setembro de 2010
Mais uma pérola infantil do bom jornalista José Roberto Torero. Já dei de presente para vários amigos do Pedrinho - meu filho - um incentivo a leitura

O pequeno Nicolau

Um mundo infantil cheio de histórias. Vale a pena conhecer o Nicolau.

Toy Story 3

Toy Story 3


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

Toy Story 3 é um longa-metragem de animação computadorizada em 3D de 2010, sendo a terceira parcela da franquia Toy Story, que dá retorno às aventuras do Xerife Woody e sua turma, após ficarem na prateleira por mais de uma década[2]. Distribuído pela Walt Disney Pictures e produzido pela Pixar, é o primeiro longa-metragem da Pixar a ser lançado em formato IMAX[3].
Novamente assumem as vozes das personagens principais Tom Hanks (Woody), Tim Allen (Buzz) e Joan Cusack (Jessie)[4] juntamente com os dubladores dos 12 brinquedos originais e mais 15 novos brinquedos integrantes[5]. Exceto os dubladores Jim Varney (Slinky) e Joe Ranft (Wheezy), que morreram antes que a produção do longa começasse, todos os dubladores são os mesmos dos filmes anteriores. O papel de Slinky foi entregue à Blake Clark, enquanto Wheezy não aparece, somente é mencionado por Woody.
O longa foi dirigido por Lee Unkrich que já havia co-dirigido Toy Story 2, e com roteiro do vencedor dos Prêmios da Academia de melhor roteiro por Little Miss Sunshine, Michael Arndt[6].
Andy irá para a faculdade e terá que decidir o que fazer com seus brinquedos: se vai jogá-los fora ou guradá-los no sótão. Ele resolve guardar seus brinquedos e coloca-os em um saco (exceto Woody, que irá para a faculdade). Porém, sua mãe confunde o saco com um saco de lixo e os brinquedos acabam no lixo. Quando os brinquedos conseguem se livrar do caminhão de lixo, Woody explica que Andy os guardaria no sótão, mas ninguém acredita e eles acabam indo para a creche Sunnyside. Quando chegam em Sunnyside, todos os recepcionam muito bem, e os brinquedos vêem uma chance de melhorar de vida. Porém Woody, que nunca concordou em abandonar Andy, sai da creche e tenta voltar pra casa. Já os brinquedos acabam descobrindo que Sunnyside não é tão legal quanto pensavam.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Toy_Story_3 > Acesso em 6 de setembro de 2010

Meu malvado favorito

Num tranquilo e feliz bairro de subúrbio, onde as casas têm cercas com arranjos de flores, há uma única casa sombria e cujo jardim está morto. Os vizinhos não têm conhecimento disso, mas ali se encontra o esconderijo secreto de um vilão assustador chamado Gru, que planeja o maior golpe do mundo: ele vai roubar a Lua. Gru acredita que pode vencer qualquer um que cruzar o seu caminho. Isso até o dia em que conhece as garotinhas órfãs Margo, Edith e Agnes. Elas são as únicas que conseguem ver naquele homem o que ninguém jamais viu: um pai em potencial.
Disponivel em < http://www.filmesdecinema.com.br/filme-meu-malvado-favorito-6211/> Acesso em 6 de setembro de 2010
NIGUUEM É TÃO RUIM. VALE A PENA ENSINAR UMA CRIANÇA QUE O MUNDO TEM SOLUÇÃO

O pequeno Nicolau

O Pequeno Nicolau


Inspirado na obra homônima de Jean-Jacques Sempé e René Goscinny (que também é um dos autores do roteiro), O Pequeno Nicolau trata do universo e dos medos infantis, especialmente daqueles medos advindos da escuta de conversas entre adultos, deturpadas pela mente fértil das crianças.

Neste caso, Nicolau entende errado uma conversa entre seus pais, o que o leva a crer que uma irmãozinho está a caminho e que assim que o mesmo nascer, ele será abandonado numa floresta. Começa então, execução de um plano maluco para “sequestrar” o irmão de Nicolau. Para tanto, o menino contará com a ajuda dos seus amigos de escola, um grupo cheio de tipos – ou estereótipos, chamem como quiser.
O filme inicia-se com a fórmula conhecida de apresentar o personagem central (Nicolau) e aqueles que o cercam, através da narração  do próprio protagonista (interpretado por Maxime Godart, um garotinho de atuação superficial e nada convincente).
Com direção bem intencionada e divertidos cenários cubistas e multicoloridos (o que me fez lembrar da teatralidade de Jacques Tati), o filme traz um retrato nostalgico da França dos anos 50

UM FILME DE CRIANÇA, PARA CRIANÇA, COM CRIANÇA QUE REVELA NOSSO LADO CRIANÇA

Midia Digital é amor

Três perguntas e três respostas com Walter Longo, mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm e VP de estratégia e inovação da Young & Rubicam


1 - Quais são os novos mandamentos do marketing?
Walter Longo - O meio digital ditou tendências e as agências precisam se adequar. Tempos atrás, a comunicação era da marca para o consumidor. Isso mudou: voltamos do monólogo ao diálogo. Se antes o consumidor só se manifestava para reclamar, agora opina, participa. E com as empresas, não podemos mais falar só de propaganda, mas de negócios. É preciso elaborar planos estratégicos, nexistas, e não uma comunicação especializada em diversas áreas e desconexa.

2 - O senhor define a nova era da comunicação como a soma de três conceitos. Quais?
Longo - O tripé do marketing, o MVV: Madison Avenue, onde estão as grandes agências de publicidade de Nova Iorque; Vine Street, onde estão os estúdios de Hollywood; e Sillicon Valley, onde estão as empresas de internet. Ou seja: publicidade, entretenimento e interatividade. Há uma explosão de novas mídias, e é fundamental a sinergia! Não dá mais para pensar isoladamente, por veículo. É preciso uma visão holística do conjunto da mídia.

3 - Qual a diferença básica entre a mídia tradicional e a digital?
Longo - Nossa relação com a mídia tradicional era só sexo. Com a mídia digital, fazemos amor. Há envolvimento! Engajamento! Veja a interatividade proporcionada pela web. Cada vez mais as marcas se relacionam com o consumidor individualmente, o marketing é feito do consumidor para a marca, ao contrário de antes, porque a web garante interatividade. É a era das mídias colaborativas e temos de usar isso.
Disponivel em: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=39307 Acesso em 06 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Existe “jeito feminino” de trabalhar?


14/02/2010 19:40 Existe “jeito feminino” de trabalhar?


Pesquisas tentam mostrar como as mulheres lidam com a carreira, a família e o dinheiro

Daniella Cornachione

Cinco anos depois de abrir uma assessoria imobiliária no Rio de Janeiro, Edvan Costa convidou a irmã, Églima da Costa Rodrigues, para assumir a gerência financeira e tornar-se sócia do negócio. "Ele diz que eu trouxe um toque feminino para a empresa. Pensei mais nos detalhes, do uniforme dos funcionários ao jeito como eles deveriam tratar os clientes", diz Églima. Mulheres dedicarem atenção a detalhes parece clichê, mas haverá fundamento real para esse tipo de expectativa em relação ao comportamento delas?

As novas análises mostram, entre outros aspectos, que as mulheres tendem a não ser tão obsessivas com a carreira como os homens. Isso acontece porque elas têm outras prioridades que podem ser tão ou mais importantes do que o trabalho. Segundo um estudo publicado em 2009 pelo National Bureau of Economic Research (ONG americana que realiza pesquisas no campo da economia), entre trabalhadores com alto nível de educação, elas ganham menos por trabalharem menos horas e por interromper a carreira mais vezes, por causa da família.

Se a dedicação ao emprego for maior do que aos filhos e ao marido, a tendência é de que a mulher se sinta culpada por isso. Sônia Alcântara, de 49 anos, comanda junto com o marido, Roberto, uma empresa de produtos odontológicos, em Londrina. A dedicação do casal ao negócio é tanta que Sônia já se sentiu dividida entre o trabalho e os três filhos. "Eu achava que não dava atenção o bastante para eles", afirma. O jeito foi deixar bem claro que, em casa, a prioridade é estar com a família. "Quando os meus filhos estão presentes, eu largo tudo", diz Sônia.

Sônia também faz parte de outra estatística, que diz respeito às mulheres no comando de empresas. O Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) estima que 40% dos micro e pequenos empreendimentos hoje são gerenciados por elas. Apesar de dividir o comando com o marido, é Sônia quem cuida da administração da empresa, enquanto ele se ocupa com a criação dos produtos.
SAIBA MAIS

Durante o Fórum Econômico Mundial 2010, em Davos, na Suíça, foi apresentada a última edição do ranking que mede a desigualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho. O estudo "Global Gender Gap Report" ("Relatório Global sobre a Diferença entre os Gêneros") é feito em 134 países. Neste ano, o Brasil perdeu nove posições e ocupa o 82º lugar. A queda na classificação representa a discriminação, explícita ou velada, que permeia as relações de trabalho no país.

As diferenças salariais é uma forma de medir o tamanho da desigualdade entre homens e mulheres nas empresas. As trabalhadoras ainda ganham menos. De acordo com um levantamento do banco Goldman Sachs, no mundo, elas ganham 57% do que eles ganham. Essa porcentagem cai para 48% em onze grandes países em desenvolvimento. No Brasil, a remuneração das mulheres que têm nível superior completo representou 57,9% da que os homens com o mesmo grau de escolaridade. O dado é referente ao ano de 2008 e foi divulgado pelo governo na Relação Anual de Informações Sociais.
Apesar de ganhar menos do que os homens, as mulheres são tão indisciplinadas quanto eles quando o assunto é poupar. É o que mostra uma pesquisa exclusiva encomendada à Sophia Mind, consultoria recém-criada cuja especialização é o mundo feminino. O levantamento foi feito virtualmente com mais de 2 mil mulheres que moram em seis capitais brasileiras.

Pouco menos que a metade, 40%, disseram não pensar na aposentadoria ainda. O número é ligeiramente menor entre a faixa dos 31 a 40 anos de idade - 33% ainda não dedicaram algum tempo ao assunto. Entre as mulheres que têm entre 41 e 50 anos, 43% ainda estão avaliando como vão se preparar para a aposentadoria.

Flora Conceição Nogueira tem 47 anos e admite não ter pensado no assunto ainda. "A renda que eu terei como aposentada deverá ser parecida com a de hoje, mas quero ter um dinheiro de sobra para viajar", diz. Formada em Letras, Flora mantém dois empregos: secretária de uma escola de inglês e tutora de pedagogia à distância.

Como elas agem

As mulheres gostam mais de trabalhar em grupo. Entre altos executivos, elas são muito mais assíduas a reuniões de conselho e tendem a participar mais de comitês de monitoramento, controle e fiscalização. Com a presença de mulheres nessas instâncias, os homens também se tornam mais assíduos, concluiu um estudo publicado em 2009 no Journal of Financial Economics da Universidade Rochester, nos EUA. Ou seja, um comportamento positivo das executivas contagia os colegas de trabalho.

Entretanto, o resultado não é bom se a inclusão de mulheres no alto escalão for forçada. O mesmo estudo alerta que os indicadores não melhoraram nas empresas em que elas são colocadas em determinados postos por meio de sistema de cotas.

As mulheres parecem trabalhar para buscar algo mais do que dinheiro. Em "The sexual paradox", a jornalista e psicóloga Susan Pinker diz que elas querem recompensas não apenas financeiras, mas também "intrínsecas" (como satisfação, bem estar e sensação de colaborar com algo importante). Elas têm interesses mais amplos, gostam de ser úteis e se preocupam com o efeito que causam nos outros.

Fiona Greig, cosultora da McKinsey e PhD em Políticas Públicas pela Universidade de Harvard, analisou o comportamento de um grupo de jornalistas e concluiu que as mulheres estão menos inclinadas a negociar o salário com a chefia em busca de aumento. No grupo de executivos estudados, o hábito de negociar, mais masculino, reduziu em média 17 meses o tempo de espera até o próximo aumento ou promoção.
Susan Peters, diretora de aprendizado da empresa General Electric, disse à revista BusinessWeek que mulheres quando avisam que estão saindo, estão saindo. Homens esperam uma contraoferta.

Quando trabalham como profissionais autônomas, as mulheres criam vínculos mais longos com seus clientes. Elas trocam de clientes com menor frequência do que seus concorrentes homens, de acordo com uma pesquisa publicada no ano passado pela London Business School. No entanto, são nas trocas que surgem os aumentos de remuneração. Por isso, os homens profissionais autônomos são mais propensos a trocar de clientes e ganham mais.

Os estudos mostram que há, sim, um jeito de trabalhar feminino. Apesar de ser uma tarefa mais árdua para mulheres conciliar a vida pessoal e profissional, as jovens acreditam cada vez mais que isso é possível. Segundo pesquisa realizada pela Accenture, com mil mulheres entre 22 e 35 anos, 94% afirma que creem poder atingir uma vida profissional satisfatória e pessoal gratificante. E há exemplos de que elas estão certas.

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT122062-15259-122062-3934,00.html Acesso em 1 de setembro de 2010

Publicidade: na area de planejamento mulher ganha mais que homem


Resultado é de estudo internacional que aponta também que média salarial geral do Brasil está longe de Estados Unidos e Reino Unido Compartilhar4Para enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Felipe Turlão
31 de Agosto de 2010 às 11:53
Em todos os cargos da área de planejamento, salário das mulheres superam os pagos à ala masculina
As mulheres ganham mais do que os homens nos setores de planejamento no Brasil. E isso vale para todos os cargos, de assistente de planejamento (R$ 26 mil por ano para elas contra R$ 23 mil para eles) a diretor de planejamento (R$ 247,5 mil x R$ 200,5 mil, respectivamente). Pelo menos é o que mostra a edição 2010 do The Planner Survey 2010, estudo realizado anualmente por HeatherLeFevre, que é diretora de planejamento da StrawberryFrog de Amsterdã.

Para Ulisses Zamboni, presidente do Grupo de Planejamento (GP) e sócio-diretor da Santa Clara, o setor já teve mais mulheres do que homens mas, hoje, considerando-se os novos profissionais, a conta está equilibrada. “Essas mulheres vieram do setor de pesquisa e viram um filão interessante no planejamento de publicidade. Com isso, temos hoje mais mulheres nos níveis gerenciais e de direção, o que acaba refletindo na média salarial maior”, afirma.

Mas a média somada entre homens e mulheres ainda fica devendo à dos outros países. Um planejador ganha um salário médio anual de R$ 49 mil aqui no Brasil, menos do que os US$ 57,5 mil dos Estados Unidos (contando todas as cidades pesquisadas) e as £ 37,5 mil somente da cidade de Londres.

Dentre os outros cargos, o assistente de planejamento recebe em média R$ 24,5 mil por ano no Brasil, contra US$ 43 mil nos EUA e £ 24,5 mil em Londres. Acima do planejador, está o planejador sênior, que recebe R$ 88 mil por ano no Brasil, US$ 100 mil nos EUA e £ 63,5 mil na capital inglesa.

Já na esfera de cargos executivos, o gerente de planejamento embolsa R$ 184 mil no Brasil, contra US$ 166,5 mil nos EUA e £ 88 mil em Londres. E o diretor de planejamento ganha R$ 215 mil aqui, contra US$ 193 mil nos EUA e £ 104 mil em Londres. A diferença entre o Brasil e os outros locais pesquisados vai diminuindo conforme aumenta o cargo, o que pode ser explicado pela escassez de lideranças aqui no País, especialmente no nível gerencial.

Na realidade, a distância real entre os países não é tão grande quanto mostram os números, por um motivo muito simples: “Temos de considerar que muitos brasileiros assinalam seu salário mensal no campo de salário anual. Inclusive vamos conversar com a Heather para que os próximos estudos sejam mais claros para os brasileiros, até com tradução”, afirmou Ken Fujioka, head de planejamento da JWT e ex-presidente do GP. Ao todo, 249 brasileiros responderam à pesquisa, um contingente menor somente do que o de norte-americanos, com 682.

Setores pequenos

O estudo mostrou ainda que o Brasil não tem nenhum setor de planejamento com mais de 20 profissionais, fato que é mais comum nos EUA e em Londres. Cerca de 11% dos participantes do estudo disseram trabalhar em setores com uma quantidade de pessoas maior do que duas dezenas. "O planejamento no Brasil ainda é muito superficial e as campanhas não têm posicionamento estratégico. Olha-se ainda muito mais para o brilho criativo do que para a origem desse brilho", analisa Alexandre Gama, presidente e diretor geral de criação e planejamento da Neogama/BBH.

A rede à qual a Neogama pertence, aliás, foi a mais bem quista pelos profissionais de setor no mundo. A BBH foi apontada, ao lado da Wieden+Kennedy, por 15% dos entrevistados como a dona do departamento de planejamento mais destacado. Em seguida, vieram Crispin, Porter + Bogusky, (12%), Goodby, Silverstein & Partners (11%), JWT (7%), Fallon (4%), Anomaly (3%) e Ogilvy (2%).



Salário médio por gênero no Brasil anual



Cargo                                    Salário                 Homem Mulher
Assistente de planejamento R$ 23 mil R$ 26 mil
Planejador R$ 47,5 mil R$ 52,5 mil
Planejador Sênior R$ 81,5 mil R$ 108,5 mil
Gerente de planejamento R$ 146,5 mil R$ 240 mil
Diretor de planejamento R$ 200,5 mil R$ 247,5 mil

Salário médio (anual)
Cargo Brasil * EUA (total do país) Reino Unido-somente Londres
Assistente de planejamento R$ 24,5 mil US$ 43 mil £ 24,5 mil
Planejador R$ 49 mil US$ 57,5 mil £ 37,5 mil
Planejador Sênior R$ 88 mil US$ 100 mil £ 63,5 mil
Gerente de planejamento R$ 184 mil US$ 166,5 mil £ 88 mil
Diretor de planejamento R$ 215 mil US$ 193 mil £ 104 mil
CEO e Diretor de Planejam. R$ 216 mil ** **
* Profissionais brasileiros entrevistados pela reportagem alertaram para o fato de que muitos profissionais inserem seus salários mensais ao invés dos salários anuais, o que pode levar para baixo os resultados do Brasil. Um deles entrará em contato com os organizadores da pesquisa para que no próximo ano o problema seja evitado.
** Nestas localidades, nenhum profissional se declarou neste cargo

Disponível em: http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Mulheres_ganham_mais_do_que_homens_em_planejamento&origem=mmbymail#> Acesso em 01 de setembro de 2010

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