quinta-feira, 31 de março de 2011

Algumas noticias do mundo da Comunicação

Retitradas do site http://www.publicidadenaweb.com/ acessado em 31 de março de 2011

Propaganda offline casada com publicidade online potencializa resultados


14 de Março de 2011 Uma matéria da Folha de São Paulo informava que o anunciante que veicular uma mensagem na mídia tradicional e estendê-la ao site dos mesmos veículos terá uma propaganda mais eficaz. A conclusão pertence a um estudo criado pela agência Euro RSCG, feito com 53 veículos sobre sobre hábitos de mídia em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo o vice-presidente de Mídia da agência, Luiz Padilha, “uma campanha que combine online e offline pode incrementar em até 60% a frequência - o número de vezes em que o público visualiza o anúncio - de um plano de mídia”.
O “casamento de mídias” foi capaz de gerar aumento de 1.000% na audiência do endereço virtual de um programa de TV aberta enquanto a atração era transmitida. O estudo mostrou, entretanto, que no caso de jornais e rádios, a oscilação é menor, mas com mais duração.
Há pouco tempo aconteceu uma situação semelhante conosco, que foi um bom exemplo do quanto é importante o “casamento” do online com o offline.
Há alguns meses foi publicada uma matéria no jornal do SBT sobre sites de leilões de centavos, e algum tempo depois também a Revista Época tratou do assunto.
Na verdade, as duas matérias foram mérito da assessoria de imprensa de um dos principais sites de leilão que acabou sendo derrubado devido ao grande número de visitantes nesse dia. Ficou fora do ar praticamente o dia todo fora do ar. Esse é um exemplo de um resultado negativo (do site) de uma ação positiva (da assessoria). Ocorreu que o site não estava preparado.
Mas falávamos da importância do casamento do online com o offline. Bom, nesse dia, o interesse das pessoas foi tão grande pelo assunto, que, ao procurarem no Google por palavras relacionadas ao assunto, vejam que site os internautas localizaram entre as primeiras posições.

RESULTADO: mesmo sem ter sido mencionado na matéria, a audiência do site de leilões Mukirana , cliente da agência emarket, aumentou mais de 150% nesse dia, atingindo quase 40.000 visitas. E qual foi a procedência dessas visitas? Google, é claro. O site no dia anterior teve 4.500 visitas provenientes do Google e no dia que saiu a matéria, foram 21.000 visitas. Claro que isso ocorreu às excelentes posições do site decorrentes do trabalho de SEO (Search Engine Optimization ou Otimização para Sites de Busca) realizado pela emarket.

Exemplo clássico de bons resultados que resultaram do casamento de ações online e offline, não acham?
Compra o chopp online mas bebe offline

9 de Março de 2011 Site permite que usuário pague rodadas de chope em bares a distância



O site alemão frinXX trouxe uma inovação em serviços para usuários do Facebook. Agora o usuãrio pode comprar bebidas em determinados estabelecimentos e efetuar o pagamento via internet, com a vantagem de não precisar estar presente.
Por meio de uma página na rede social Facebook, que cresce cada vez mais, e de sistemas de pagamento via internet, como PayPal iPayment, ClickandBuy ou por transferência de dinheiro.
Por meio de um smartphone, o usuário já cadastrado acessa a página do bar no Facebook, faz o pagamento e o sistema envia por e-mail um código para o cliente. Basta apresentar esse código no estabelecimento que o pedido é liberado. A novidade pode ser usada para presentear um amigo que está num bar, por exemplo.
SAÚDE!
Arquivado em Mundo online


Disponivel em: http://www.publicidadenaweb.com/: acessado em 31 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Elizabeth Taylor, uma diva da publicidade

Ela brilhou nos anos 40, ainda criança, em Lassie, nos anos 50 em filmes como Assim Caminha a Humanidade e Um Lugar ao Sol, e nos anos 60 em Cleópatra e Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?, sem contar seus papeis nas três décadas seguintes, aliado ao filantropismo – foi uma das pioneiras a divulgar a luta contra a AIDS nos anos 80.




Mas Elizabeth Taylor deixa marcas também na publicidade. Não por acaso, todas as peças destacavam, em algum momento, os olhos cor azul-violeta da atriz, que morreu na manhã desta quarta-feira, 23, aos 79 anos.



Nos anos 50, sua popularidade foi aliada ao xampu Lustre Cream, em um anúncio típico daqueles tempos: com muito texto para explicar as benesses do produto. No mesmo período, seu rosto estampou um anúncio do chocolate da Whitman´s, em edição especial para o Dia dos Namorados.



Liz estrelou ainda uma campanha para a J.R. Wood & Sons, empresa de diamantes, na revista Life. E um pouco antes, em 1949, Liz apareceu ao lado do ator Peter Lawford em anúncio de sabonetes Lux, que dizia que nove a cada dez astros e estrelas da do cinema usam o produto. “Eu sou uma garota Lux”, dizia uma parte do texto, colocando aspas da atriz no papel.



Mas ela fez sucesso mesmo com os perfumes. Nos anos 80, os anunciantes do setor se aproximaram das celebridades para assinarem algumas de suas linhas e Liz foi um dos grandes nomes dessa tendência.



A Parfums International, unidade da Unilever, lançou em 1987 a fragrância Passion, com apoio da atriz, em um esforço que envolveu investimentos de US$ 10 milhões na época. Em 1996, ela apareceu em quatro séries da CBS na mesma noite, divulgando em cenas a linha Black Pearls. Mais recentemente, ela deu nome a linhas de perfumes com fragrâncias de rubi, rosas e safiras. Ela também foi garota-propaganda da linha White Diamonds, divulgando os perfumes de sua linha by Elizabeth Taylor.



Confira abaixo um dos comerciais de Liz Taylor para sua linha de perfumes:


http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Elizabeth_Taylor,_uma_diva_da_publicidade








sexta-feira, 18 de março de 2011

Marcas: o poder esta nos rótulos também!

O poder dos rótulos não tem limites

Novas tecnologias de comunicação interativa abrem um universo inimaginável de possibilidades para ampliar vendas. Veja como tirar proveito dessa onda, em fórum internacional do Ciclo de Conhecimento

A incrível proliferação de smartphones e tablets cada vez mais avançados, aliada a sistemas como QR code, realidade aumentada e outros que pouco tempo atrás soariam como ficção, traz um desafio e ao mesmo tempo um potencial sem fim de oportunidades para quem atua na área de embalagens. Sem dúvida, todo profissional do setor tem consciência da força vendedora dos rótulos (e, por extensão, da decoração das embalagens em geral) sobre os consumidores nos pontos de venda. Já se tornou mesmo lugar comum lembrar que eles atraem, informam, convencem, seduzem e funcionam como “a mais direta das mídias”.



Tais atributos, que a cada dia se reforçam, ganham nova dimensão no que se pode sem exagero considerar uma espécie de era da interação sem limites entre o consumidor e tudo aquilo que um produto de consumo pode oferecer. Esse tempo é o tempo que vivemos hoje. Sem necessidade de descrever as fantásticas alternativas de acesso a informações que um simples telefone celular abre para as pessoas, cabe lembrar recente notícia dando conta de que este ano as vendas de smartphones no Brasil será maior do que a de computadores de mesa.

É aí que entra em pauta “A Força Vendedora dos Rótulos – Sua Ampliação com Novas Tecnologias de Comunicação”, tema e título do fórum internacional que a Bloco de Comunicação promoverá, no âmbito do Ciclo de Conhecimento, dia 12 de abril próximo, em São Paulo.


CONTEÚDO – Com meio dia de duração e com a presença de especialistas estrangeiros e do Brasil, no evento serão analisadas as incríveis oportunidades de estímulo às vendas abertas pelos ininterruptos avanços tecnológicos na área da comunicação portátil interativa. Serão também apresentadas as mais recentes inovações em processos e em recursos para a decoração de embalagens propriamente dita, como tintas reativas, impressão digital e novos materiais.


Disponivel. http://www.embalagemmarca.com.br/embmarca/content/view/full/9656 Acesso em 18 de março


quarta-feira, 9 de março de 2011

Cerca de 73 frases e pensamentos: moacir scliar

O que é Importante ...

O importante é o sorriso,
A pureza da criança;
O importante é conservarmos
a criança em nós.
O importante é superar as desavenças
Com rápido perdão, total superação.
O importante é deitar à noite
com o coração em paz,
com a sensação do dever cumprido,
sem peso na consciência.
O importante é saber perdoar a si mesmo,
se cometermos alguma falha,
afinal somos humanos,
renascendo plenamente,
a exemplo do Sol,
que todos os dias renasce pleno,
majestoso e livre
do que fora no dia anterior,
aquecendo e gerando novas vidas.
Precisamos acordar todas as manhãs
com o olhar brilhante,
mesmo que haja chuva,
renascendo de todo o passado,
pois o presente
é o tempo de amar,
é o tempo de viver,
de perdoar e de ser perdoado.
O importante é viver com plenitude,
renascendo sempre,
em cada manhã
DISPONIVEL: http://pensador.uol.com.br/moacir_scliar/ ACESSO EM 9 DE MARÇO

UM ESCRITOR QUE DEIXA MUITAS SAUDADES, ALÉM DE PENSAMENTOS, REFLEXÕES, BOA LITERATURA

terça-feira, 8 de março de 2011

Bolo publicitário foi de R$ 36 bilhões



O bolo publicitário teve crescimento de 17,7% e atingiu R$ 35,9 bilhões em 2010, segundo dados do Projeto Inter-Meios, realizado pelo Grupo M&M em parceria com a Price.

O destaque ficou para o meio TV, que registrou 62,9% de participação, maior share da TV aberta já registrado pelo levantamento, desde 1990. O meio registrou faturamento de R$ 16,4 bilhões em 2010, contra R$ 13,5 bi em 2009.

A Internet teve crescimento de 27,96%, passando de um faturamento de R$ 950 milhões em 2009, para R$ 1,2 bilhão em 2010.
A TV por assinatura aparece em seguida, com crescimento de 22,95% e faturamento de R$ 1 bilhão em 2010 (em 2009, foi de R$ 822 milhões). Vale lembrar que para o cálculo do bolo publicitário são considerados os números fornecidos pelos próprios veículos, que estima-se que representem 90% de todos os investimentos em compra de espaço publicitário.

Os 10% restantes são estimados pela PwC, que também considera valores utilizados para a produção das peças.

Disponível em: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=56309: Acesso em 8 de março

domingo, 6 de março de 2011

Progresso mal-educado

Desenvolvimentistas achavam que a educação no Brasil melhoraria junto com a economia. Não foi assim


13 de novembro de 2010
11h 45O MEC ainda não passou na prova do Enem. Desde que o Ministério da Educação apresentou sua proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio, uma sucessão de erros, tentativas de fraude e problemas de organização tirou a paz dos estudantes e abalou o nome do ministro Fernando Haddad nas bolsas de apostas para permanência no cargo na futura gestão Dilma Rousseff.

Fabio Motta/AEUm grupo de 300 alunos fez manifestação no Centro de Niterói contra o Enem
Em outubro de 2009, o principal instrumento de avaliação dos conhecimentos do ensino médio do governo federal foi cancelado após uma reportagem do Estado revelar que a prova tinha vazado. Em dezembro do mesmo ano, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelas provas, divulgou o gabarito errado e seu presidente pediu demissão. Em janeiro de 2010, o sistema online do MEC para candidatura a vagas nas universidades federais usando o Enem travou e estudantes levaram até 14 horas para fazer a inscrição. Em fevereiro, um equívoco na digitalização das redações levou à divulgação errada das notas de 915 estudantes. Em agosto, vazaram dados pessoais de inscritos nos anos de 2007, 2008 e 2009. E, nessa semana, erros no cartão de resposta fizeram a Justiça do Ceará suspender o exame liminarmente - decisão derrubada apenas na sexta-feira pelo Tribunal Regional da 5ª Região. Desempenho nota zero.

Para o sociólogo mineiro Simon Schwartzman, os problemas operacionais e logísticos do Enem escondem a questão que realmente importa. "É a própria ideia do Enem, desse tamanho e com essa escala, que precisa ser discutida", diz o pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), que foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre 1994 e 1998 e diretor para o Brasil do American Institutes for Research de 1999 a 2002. "O correto seria voltar à ideia inicial do exame, menor e focado na avaliação de competências, não de conhecimentos", defende o especialista.
Na entrevista a seguir, Schwartzman afirma que os ideólogos do desenvolvimentismo no Brasil sempre minimizaram a importância da educação, considerando-a mero corolário do crescimento econômico. E que a superação do gigantesco atraso educacional do País passa não pelo "grande projeto", que nunca vem, mas por investimentos específicos e esforços simultâneos em diversas frentes.

Como entender a sucessão de problemas na principal prova de avaliação do MEC?
É a própria ideia do Enem que precisa ser discutida. Os problemas operacionais e logísticos que ocorreram são acidentes de percurso, embora não aleatórios - pois quando se tenta fazer algo desse tamanho, com tal escala, está sujeito ao que ocorreu. Falta estrutura ao Inep, que tem demasiadas funções, não possui um quadro de pessoal forte e se meteu a fazer um projeto muito grande, ambicioso demais.

O que deve ser discutido no Enem?
A questão é: precisamos de um Enem desse tipo? Na experiência de outros países, existe algo semelhante?
A resposta é não. Em sua origem, nos anos 90, o Enem era uma maneira de obter um padrão de referência para o ensino médio. Um teste de competência, não de conhecimento - em que se analisa nos alunos a capacidade de raciocínio, o uso da língua, a capacidade de expressão e a de resolver questões. Mas se transformou em uma prova de conteúdo, longa, exaustiva, um vestibular nacional.

Com esse mesmo argumento, de que o sentido original da prova se descaracterizou, a antropóloga Eunice Durham defendeu o fim do Enem. O sr. concorda?
O correto seria voltar à ideia inicial, focar o exame em competências, e não em conhecimentos. Imagino que esse tamanho de prova, feita em dois dias, tenha sido uma exigência das universidades. O governo deve ter feito um movimento para convencê-las a considerar a prova em seu processo de seleção e elas responderam: "Então coloquem no Enem tudo o que a gente gostaria de avaliar". Está errado.

Não é assim em outros países?
Europeus e americanos têm sistemas antigos e bem estabelecidos de avaliação do ensino médio. Na França há o baccalauréat (que existe desde 1808, dura cerca de uma semana e inclui provas orais), os ingleses têm o que chamam de A-Level (Advanced Level General Certificate of Education, aplicado desde 1951) e nos EUA existe o SAT (Scholastic Assessment Test, que começou em 1901). Em geral, esse tipo de prova exige que o estudante apresente certo nível de conhecimento da língua e de matemática, para então oferecer diversas opções: geografia, artes, ciências, etc. Depois, as universidades usam os resultados em função dos interesses de cada departamento. O ponto fundamental é que não se manda todo o mundo estudar tudo. Esse é um problema da educação média brasileira: os vestibulares das universidades mais competitivas criaram uma tal pressão em cima do ensino médio que resulta nesse currículo maluco que temos,com 14 matérias. Outra diferença é de logística: na Inglaterra são cinco as instituições encarregadas de preparar as provas, os examination boards. E, nos EUA, o SAT é aplicado por computador, várias vezes por ano. O estudante se inscreve, marca uma hora, vai lá e responde questões em progressão de dificuldade. Por que não adotar uma tecnologia dessas no Brasil? É maluquice juntar 3,5 milhões de pessoas em salas de aula no mesmo dia para responder às provas com caneta.

Por que, após oito anos de governo FHC e oito de Lula, o Brasil ainda não encontrou um rumo claro para a educação?

Faltou prioridade. Durante muito tempo, boa parte da esquerda brasileira cultivou a ideia de que a educação se resolve sozinha quando a economia estiver bem. Se você pegar a obra de Celso Furtado, o grande teórico do desenvolvimento no Brasil, vai ver que ele não escreveu uma linha sobre educação na vida. O contrário do que diziam os pioneiros do tema nos anos 30: se você resolver a educação, o resto vem. A verdade é que a educação exige um investimento específico, próprio, ainda que sem relação clara com o mercado de trabalho. O exemplo sempre citado é o da Coreia do Sul, que nos anos 60 tinha um nível educacional parecido com o brasileiro e, com investimento pesado em educação básica, média e superior, atingiu um alto patamar de qualidade para toda a população.

Consta que na Coreia do Sul o enfoque foi na qualidade e não na infraestrutura: as escolas muitas vezes eram grandes galpões onde os estudantes aprendiam em período integral com professores de alto nível e bem pagos. O que se pode tirar da experiência coreana?
Acho que dá para tirar algumas lições. No Brasil, o governo federal sempre colocou mais dinheiro na educação superior. Até hoje é assim. Como a classe média alta a queria para os seus filhos, o pensamento foi: "Vamos dar universidade gratuita para esse pessoal que pressiona muito; o povão que não pressiona, deixa para lá." E nunca houve uma política nacional para a educação básica e média. Até porque ninguém sabia muito bem o que fazer. Não houve um esforço intelectual de se pensar quais seriam os conteúdos, como se monta o sistema, como se equacionam os problemas.
O ministro Paulo Renato universalizou o ensino básico. Fernando Haddad retomou investimentos em escolas técnicas, nas universidades federais e fez o Prouni. Como o sr. avalia essas duas gestões?

A coisa mais importante da gestão Paulo Renato foi a criação do Fundef, que depois virou Fundeb - e equacionou o financiamento da educação fundamental. Foi essa norma que estipulou a distribuição de recursos conforme o número de alunos. No ensino superior, não acho que ele tenha conseguido muita coisa: o ensino privado cresceu sozinho, pois o sistema público continuou fechado e elitista, tal como foi pensado na reforma de 1968, ainda no período militar. Embora tenha criado o Provão e estimulado uma gestão mais responsável dos recursos pelas próprias universidades, Paulo Renato enfrentou greves e grande resistência política. No caso do governo Lula, houve a criação de algumas universidades, mas em boa parte apenas no papel: instituições que já existiam e apenas mudaram de nome. A política do atual governo tem sido a de dar tudo o que as universidades públicas querem, sem pedir nada em troca. Houve um esforço no Reuni, quando se estimulou que elas a aumentassem o número de vagas, criando cursos noturnos. Mas sem clareza sobre em que áreas, de que maneira, para que tipo de público. E teve o Prouni, uma política que faz sentido, de se usar as vagas do setor privado para responder um pouco à demanda. Curiosamente, antes de Lula, essa ideia de subvencionar o estudo no setor privado era um tabu, não se podia fazer no Brasil.

Por que o sr. diz que, sem parcerias privadas, a universidade pública ‘se acomoda’?
Nós temos no Brasil uma situação em que as universidades são repartições públicas. É o caso da USP. Elas recebem uma porcentagem fixa dos impostos do Estado e não se preocupam em ir além. Não contam com um sistema de incentivos ou busca de resultados - nem acadêmicos, nem de eficiência no uso dos recursos. Em outros países, as universidades públicas são obrigadas a mostrar o que estão fazendo, justificar o que gastam e, em contrapartida, têm flexibilidade para pagar mais ou menos ao professor de acordo com o seu desempenho. Um modelo de gestão muito mais ágil.

O foco do Brasil hoje deveria ser a educação básica ou a pesquisa de ponta?
Esse é um falso dilema. Uma não pode ser sacrificada pela outra. A educação é uma fronteira ampla de trabalho. Não se pode esperar que um ministro, uma única cabeça, saiba o que fazer. Precisamos de gente competente trabalhando em diversos níveis, em todo o País. Nossa educação básica continua com um desempenho péssimo internacional, em qualquer comparação que se faça. Na pesquisa de ponta, o que temos no Brasil é uma política de valorização da pesquisa acadêmica, que teve um papel importante, formou gente, desenvolveu a pós-graduação - mas relegou a segundo plano a pesquisa aplicada, ligada às política empresarial e pública. É um sistema muito voltado para dentro dele mesmo.

O sr. diz que a educação nunca esteve na órbita do desenvolvimentismo brasileiro. Tanto a presidente eleita, Dilma Rousseff, quanto seu adversário no segundo turno, José Serra, são considerados desenvolvimentistas. Se é assim, quando haverá o grande projeto que diminua o gap histórico do País na educação?
Não existe "grande projeto". É preciso trabalhar muito e em várias frentes. O Brasil tem boas experiências, que podem ser aprofundadas. Na educação básica, Minas Gerais aplica uma política de contratos de gestão nas escolas, em que se definem metas e se avaliam resultados. Vários estados do País já adotam o período de seis horas nas escolas - que é o tempo necessário às crianças. Precisamos falar de programas e métodos de ensino. É intolerável que um menino de 8 anos em uma escola não saiba ler e escrever, quando há metodologia estabelecida para isso. As faculdades de pedagogia não ensinam como se ensina: ficam discutindo teorias sociológicas ou sei lá o quê. Há que se aumentar o salário dos professores e criar sistemas que associem desempenho a remuneração. A hora é esta.


O TEXTO FOI PUBLICADO EM NOVEMBRO MAS MERECE SER RELIDO APÓS O CARNAVAL. QUANDO FINALMENTE COMEÇA O ANO LETIVO.
REPRENSEM, COMENTEM E DIVULGUEM
dISPONIVEL EM: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,progresso-mal-educado,639404,0.htm

ACESSO EM: 06.MARÇO DE 2011





sexta-feira, 4 de março de 2011

Campanha sugere doação pelos Direitos das Mulheres




Começou hoje a campanha do Fundo Brasil de Direitos Humanos em parceria com os restaurantes Rosmarino e Café Florinda, em São Paulo, em busca de novas doações para projetos que promovam os Direitos das Mulheres. Quem visitar os estabelecimentos neste mês de março será convidado a adicionar R$ 2,00 à sua conta, que serão convertidos em doação ao Fundo Brasil.
A proprietária do Café Florinda, Mariana Machado, destaca dois motivos principais para aderir à campanha: “O primeiro é que aqui no estabelecimento só trabalham mulheres e todas já viveram ou conhecem alguém que viveu alguma história de discriminação. O segundo é a necessidade de fazermos também algo para combater essas violações.”

Uma das proprietárias do Rosmarino, Ângela Amado, complementa que a defesa dos direitos das mulheres é uma causa com a qual ela e a sócia, Stela Krempel, também se identificam. “É uma causa importante e achamos bom consolidar a parceria com uma organização que já conhecemos. Essa é a segunda ação que fazemos com o Fundo Brasil. Começamos no ano passado, com o evento Diálogos Musicais em Direitos Humanos (realizado também em março em homenagem ao Dia da Mulher)”, conta.

“As violações aos direitos das mulheres é um tema muito válido, que muito se discute, mas pouco se coloca em prática para combater. É bacana essa adesão do restaurante que é antigo parceiro na defesa de causas sociais e ambientais”, declarou o engenheiro ambiental Paulo Groke que esteve ontem no Rosmarino.

Ao aderir à campanha “Doe R$ 2,00 pelos Direitos da Mulher”, os clientes dos estabelecimentos estarão contribuindo para que o Fundo Brasil possa apoiar cada vez mais projetos relacionados às questões de gênero, como a busca pelo atendimento à saúde adequado; o combate à violência doméstica, à exploração sexual e ao tráfico de pessoas; o reconhecimento da paternidade, entre outros.

Pelo menos 20 dos 108 projetos apoiados pelo Fundo Brasil desde 2007 são diretamente relacionados à violação dos direitos das mulheres. O valor doado por cada um que se sente indignado pode contribuir nessa luta.

Sobre o Fundo Brasil

O Fundo Brasil de Direitos Humanos é uma fundação de direito privado com sede em São Paulo e atuação em todo o País. O Fundo tem como proposta impulsionar as atividades de pessoas e pequenas organizações não governamentais voltadas para a promoção e defesa dos direitos humanos, criando mecanismos sustentáveis de doação de recursos. Os projetos são escolhidos por meio de editais anuais. O Edital 2011 recebe inscrições até 28 de fevereiro.

As contas do Fundo Brasil são publicadas anualmente, auditadas e fiscalizadas pela Curadoria de Fundações do Ministério Público.
CREDITO DAS FOTOS: Otavio Valle/Acervo Fundo Brasil

Informações à imprensa:
Fundo Brasil de direitos humanos
Débora Borges
E-mail: Débora@fundodireitoshumanos.org.br
Tel: (11) 32567852
DISPONÍVEL:: http://www.inteligemcia.com.br/25538/2011/03/03/campanha-sugere-doacao-pelos-direitos-das-mulheres/ACESSO EM 4 DE MARÇO
VEJA COMO SÃO AS COISA EM PLENO ANOS 2011 TEMOS QUE FAZER CAMPANHAS POR DIREITOS !!!! ESPALHEM ESTA CAMPANHA

O Futebol Brasileiro precisa rever seus torcedores

O texto abaixo deve ser lido e refletido por todos que  gostam e  investem em futebol.  As duas ações ocorridas no final de ...