sábado, 23 de março de 2019

A Under Armour não vive o seu melhor momento financeiro, com fortes prejuízos. Ainda assim, em 2017, a empresa faturou US$ 5 bilhões, o que a coloca como a terceira maior marca esportiva do mundo, atrás apenas de Nike e Adidas. A força da companhia americana, no entanto, não foi suficiente para triunfar no Brasil; o segmento tem apresentado dificuldades no país.
Nesta quinta-feira (21), o Sport divulgou um comunicado oficial para informar a rescisão com a Under Armour. A parceria deverá ser mantida apenas até o fim deste ano, longe do contrato original, válido até 2023. Foi uma relação curta: o time pernambucano havia trocado a Adidas pelos americanos no ano passado.
Foto: Reprodução / Twitter (@sportrecife)
Esse é o segundo rompimento da Under Armour com um time brasileiro em poucos anos. Em 2017, a empresa havia desistido do patrocínio ao São Paulo. No Brasil, ainda há acordo com o Fluminense, que a empresa afirma que será mantido.
Quando chegou ao Brasil, os planos da Under Armour eram de forte investimento no país, mas os resultados não foram o esperado. No fim do ano passado, a operação da empresa passou a fazer parte da Vulcabras Azaleia, em um acordo de dez anos para a licença e a gestão da marca no mercado nacional.
Os problemas da Under Armour somam-se aos de outras companhias do mesmo ramo no Brasil. A Topper, por exemplo, deixou o Atlético Mineiro após ter dificuldades com a entrega de material. E a empresa brasileira tem revisto os contratos com as equipes de futebol. No Botafogo, por exemplo, o acordo foi alterado, e o clube passou a ganhar apenas royalties de venda, sem cota fixa.
Antes da Topper, o Atlético já havia sofrido com a baixa capacidade de um fornecedor de camisa. O clube havia fechado com a Dryworld, que teve vida curta no Brasil nos uniformes de Fluminense, Goiás e Santa Cruz, além dos mineiros.
Sem capacidade para grandes investimentos, as empresas esportivas deixarão o Campeonato Brasileiro com camisas diversificadas: serão 11 marcas diferentes nos 20 times da Série A. Com exceção da Umbro, nenhuma marca concentrará uma grande quantidade de equipes; a empresa inglesa terá seis clubes no torneio
A solução dos clubes, principalmente aqueles com menor força econômica, tem sido a marca própria. Neste ano, três equipes da principal divisão nacional atuarão com empresas que seguem esse modelo de negócio. O time constrói uma marca, compra as camisas e fica com todo o lucro da operação, sem a dependência de uma companhia do segmento. Bahia, CSA e Fortaleza adotaram essa linha.
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PÓS-DOUTORA EM COMUNICAÇÃO PELA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES DE SÃO PAULO - ECA/ USP
DOUTORA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA PELA PUC-SP. PUBLICITÁRIA. BACHAREL EM COMUNICAÇÃO SOCIAL PELA ESPM - PROFESSORA DE MARKETING, MARKETING ESPORTIVO E COMUNICAÇÃO NA ESPM DESDE 1990. E NO MACKENZIE, FAAP, CASPER LÍBERO E SÃO JUDAS DESDE 2000. AUTORA DO LIVRO: DO CORPO DESMEDIDO AO CORPO ULTRAMEDIDO. AS NARRATIVAS NO CORPO NA REVISTA BRASILEIRA.

sexta-feira, 22 de março de 2019

OS PATROCÍNIOS NO FUTEBOL E SEUS PROBLEMAS....

No Brasil, segundo o Itaú BBA, apenas 0,4% do valor investido pelo mercado publicitário foi dirigido a times de futebol, uma porcentagem distante de países desenvolvidos. A explicação normalmente recai sobre o receio que as marcas têm na associação à má gestão do esporte no país, recorrentemente envolto em polêmicas e violência. Mas o problema não é só esse.
Como o futebol brasileiro tem uma série de dificuldades e, de fato, não gera o melhor ambiente possível para negócios, pouco se fala do papel das empresas quando elas atuam no segmento. Mas um olhar aprofundado para os casos mais recentes gera uma conclusão pouco animadora: as marcas também não fazem parte da solução.
O caso da Under Armour é emblemático. Foram dois grandes contratos encerrados em sequência. E é difícil entender o porquê de a empresa ter se comprometido a longo prazo com o Sport após ter falhado com o São Paulo. Passa a impressão de que a marca testou o mercado à custa dos times, algo pouquíssimo aceitável.

Com uma empresa desse tamanho, pouco importa quem faz a gestão da companhia no Brasil; a venda para a Vulcabras não deveria fazer diferença. A Under Armour se tornou a mais surpreendente das marcas aventureiras no futebol nacional.
Romper contratos faz parte do jogo, claro. Mas impressiona a frequência com que isso acontece no futebol, e com marcas de diferentes tamanhos. Aconteceu, por exemplo, com a Carabao, que chegou ao Flamengo com enormes promessas, pagou 10% do previsto em contrato, rompeu e foi embora. E aconteceu também com a gigante Chevrolet, que se associou a Marco Polo Del Nero, afastou a Volkswagen da seleção brasileira, e rompeu o patrocínio um ano antes da Copa do Mundo de 2018.
A Chevrolet, por sinal, também é um bom exemplo de como as empresas ativam mal o esporte no Brasil. A empresa chegou a fazer ação com o Manchester United para o público brasileiro, sem nunca ter feito nada parecido com o aporte que era mantido no Brasileirão. Era a mesma época, e a atitude deixou claro o quanto as empresas têm um olhar menos profissionalizado quando se trata de um patrocínio nacional.
Tem muitas empresas com bons projetos esportivos no mercado brasileiro, com começo, meio e fim, objetivo traçado e planejamento de ativações. Mas elas ainda são minoria no mercado. As entidades do país não ajudam, é verdade, mas o mercado publicitário não é apenas uma vítima do amadorismo do esporte brasileiro.
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PÓS-DOUTORA EM COMUNICAÇÃO PELA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES DE SÃO PAULO - ECA/ USP
DOUTORA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA PELA PUC-SP. PUBLICITÁRIA. BACHAREL EM COMUNICAÇÃO SOCIAL PELA ESPM - PROFESSORA DE MARKETING, MARKETING ESPORTIVO E COMUNICAÇÃO NA ESPM DESDE 1990. E NO MACKENZIE, FAAP, CASPER LÍBERO E SÃO JUDAS DESDE 2000. AUTORA DO LIVRO: DO CORPO DESMEDIDO AO CORPO ULTRAMEDIDO. AS NARRATIVAS NO CORPO NA REVISTA BRASILEIRA. 

Facebook deixará de ter exclusividade na transmissão da Libertadores às quintas-feiras

segundo matéria publicada no site: superesportes de Minas 

O Facebook deixará de transmitir as partidas da Copa Libertadores deste ano com exclusividade às quintas-feiras. A partir da terceira rodada da fase de grupos, o canal de TV por assinatura Fox Sports também transmitirá os jogos da competição organizada pela Conmebol.

 postado em 22/03/2019 17:07 / atualizado em 22/03/2019 17:10
<i>(Foto: Marcos Vieira/EM/D.A. Press)</i>
O Facebook deixará de transmitir as partidas da , 

O Futebol Brasileiro precisa rever seus torcedores

O texto abaixo deve ser lido e refletido por todos que  gostam e  investem em futebol.  As duas ações ocorridas no final de ...