terça-feira, 13 de julho de 2010

Paulo Moura vai deixar saudades

Paulo Moura (São José do Rio Preto, 17 de fevereiro de 1933 - 12 de Julho de 2010) foi um compositor, arranjador, saxofonista e clarinetista brasileiro de choro, samba e jazz. Moura era considerado um dos principais nomes da música instrumental no país. Em 1982, compôs a trilha sonora do filme O Bom Burguês, dirigido por Oswaldo Caldeira. Em 2005 fez turnê nacional e internacional do espetáculo Homenagem a Tom Jobim, ao lado de Armandinho, Yamandú Costa e Marcos Suzano. Participou do documentário Brasileirinho, do finlandês Mika Kaurismaki, que em 2005 foi uma das atrações da mostra Fórum do Festival de Berlim. Sua última apresentação foi no Copacabana Palace em um evento da Sachal Records. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o dia 4 de julho com um linfoma (câncer do sistema linfático), falecendo 8 dias depois.

COMPOSIÇÕES: Ao velho Pedro /// Cadenguê (com Maria Vasco) /// Dia de comício /// Diálogo (Para a Paz Mundial) (com Alex Meireles) /// Dois sem Vergonha (com Wagner Tiso) /// Domingo no Orfeão Portugal /// Festas da Xica /// Fibra (com Eloir de Morais) /// Folia Nordestina (com Alex Meireles) /// Guadeloupe /// Mandrake (com Wagner Tiso) /// Mulatas /// Rio Negro (com Jorge Degas) /// Rio Nocturne (com Maria Vasco) /// Tarde de Chuva /// Tempos Felizes /// Tumbalele (com Wagner Tiso).

DISCOGRAFIA: (1956) Moto Perpétuo - Columbia 78 /// (1956) Paulo Moura e sua Orquestra para Bailes - Sinter LP /// (1959) Paulo Moura interpreta Radamés Gnattali - Continental LP /// (1960) Tangos e Boleros - Chantecler LP /// (1968) Paulo Moura Hepteto - Equipe Novo Esquema LP, CD /// (1969) Paulo Moura Quarteto - Equipe LP /// (1971) Fibra - Equipe LP /// (1976) Confusão Urbana, Suburbana e Rural - RCA Victor LP /// (1977) O Fino da Música - RCA Pure Gold LP (Com "Canhoto" e seu Regional, Fina Flor do Samba, Raul de Barros e Conjunto Atlântico) /// (1977) Choro na Praça - Elektra/WEA LP (Com Waldir Azevedo, Zé da Velha, Abel Ferreira, Copinha e Joel Nascimento) /// (1977) Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Formiga e Paulo Moura interpretam Vivaldi, Weber, Purcell e Villa-Lobos - Som Livre LP /// (1982) Consertão - Kuarup LP, CD (Com Elomar, Arthur Moreira Lima e Heraldo do Monte) /// (1983) Mistura e Manda - Kuarup LP, CD /// (1983) Clara Sverner e Paulo Moura - EMI-Angel LP /// (1984) Encontro - Paulo Moura (sax), Clara Sverner (piano), Turíbio Santos (violão) e Olívia Byington (voz) - Kuarup LP /// (1985) Brasil Instrumental - Sax, Violão, Cello & Trombone - Kuarup LP /// (1986) Gafieira etc & tal - Kuarup LP /// (1986) Vou vivendo - EMI-Odeon LP /// (1987) Quarteto Negro - Kuarup LP, CD /// (1988) Clara Sverner e Paulo Moura interpretam Pixinguinha - CBS LP /// (1991) Paulo Moura e Ociladocê interpretam Dorival Caymmi - Chorus/Som Livre CD /// (1992) Dois irmãos - Caju Music CD (Com Raphael Rabello) /// (1992) Rio Nocturnes - Messidor/Continental CD /// (1993) Instrumental no CCBB - Tom Brasil CD /// (1996) Brasil Musical. Série Música Viva - Tom Brasil CD /// (1998) Pixinguinha - Velas CD /// 1999) Mood ingenuo - Jazzheads CD /// (2000) Paulo Moura visita Gershwin & Jobim - Pau Brasil CD /// (2003) Estação Leopoldina - Rádio MEC CD /// (2004) El Negro del Blanco - Biscoito Fino CD (Com o violonista Yamandú Costa).

Participações em álbuns de outros músicos:
(1964) Edison Machado é Samba Novo - CBS/Dubas Música LP, CD /// (1968) Discomunal - Tom Jobim - MIS /// (1986) Cabeça de Nego /// (1987) Pescador de Pérolas - CBS LP, CD /// (1990) Noites Cariocas - Kuarup CD /// (1993) Filmes de Guerra, Canções de Amor - Engenheiros do Hawaii - BMG CD /// (2006) Samba de Latada - do forrozeiro pernambucano Josildo Sá.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Comunicação Organizacional: é preciso definir para planejar

UM TEXTO DE QUEM ENTENDE DO ASSUNTO.
FONTE: http://vozdacomunicacao.blogspot.com/2010/07/comunicacao-organizacional-e-preciso.html

Qualquer organização, seja pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, pode ser identificada como um sistema, composto por subsistemas ou departamentos, onde pessoas exercem funções. O sistema organização, por sua vez, também faz parte de um sistema maior (sociedade) e, para que sobreviva, precisa interagir com outros sistemas dessa sociedade, como empresas fornecedoras ou concorrentes, entidades governamentais, associações de classe e empresas clientes ou consumidores. Essas outras organizações, ou mesmo grupos que tenham algum vínculo com uma determinada organização, são os chamados públicos estratégicos, pessoas ou entidades que despertam algum interesse ou tenham algo com o qual se possa trocar, seja produtos, serviços, dinheiro, trabalho ou informação.



A interação entre a organização e os seus públicos estratégicos, e entre seus próprios integrantes, dá-se por meio da comunicação. KUNSCH (2003) identifica quatro modalidades de comunicação realizadas dentro e pelas organizações, ou seja:



Comunicação Administrativa: refere-se aos fluxos de informação no dia-a-dia, sejam formais (por meio de documentos, reuniões, comunicados) ou informais, necessários ao funcionamento das organizações. Trata-se da comunicação que circula normalmente entre os departamentos, proporcionando a interação entre eles. É ela que orienta os departamentos, as funções e as pessoas para que a organização concretize os seus objetivos e se mantenha funcionando. Por ser uma comunicação tida como natural (do dia-a-dia) e por envolver a organização como um todo, poucos despertam para a importância de se dar um tratamento adequado a essa modalidade, bem como ignoram que ela poderia ser coordenada e planejada por profissionais especializados. Em decorrência, os vários departamentos tomam a iniciativa de gerar e transmitir informações, conforme o seu bom senso, o que torna a comunicação desintegrada, com diversas fontes emissoras, sem um padrão de linguagem adequado, muitas vezes sem que as pessoas que deveriam receber esta mensagem a recebam de fato, e sem a utilização de canais adequados. A falta e uma política de comunicação nesse sentido contribui para a intensificação da rede informal de comunicação. A falta de transparência, ignorar o tempo certo da mensagem, ou, simplesmente, julgar que determinadas informações não interessam a todos os membros da organização fazem com que os funcionários desperdicem seu tempo interpretando-as de acordo com seu julgamento e acabem por retransmitir essa informação a partir de sua interpretação, o que pode não condizer com a realidade. Esse processo pode trazer uma série de transtornos à organização. Outro problema ocasionado pela ausência de uma política de comunicação administrativa é o excesso de mensagens, a proliferação de informações sem uma correta avaliação ou tratamento, o que leva à banalização da informação. Os funcionários acabam por selecionar, diante da chuva de informações e da falta de tempo decorrente do excesso de trabalho, acabam selecionando o que julgam ser mais importante saber.



Comunicação Interna: realizada a partir de um planejamento, tem objetivos bem definidos e visa a promover ou facilitar o relacionamento entre a organização e seus funcionários. O objetivo essencial dos planos de comunicação interna é estabelecer o diálogo, despertando a confiança dos funcionários e estimulando-os a agirem segundo a visão, a missão e os valores da organização, fazendo dessa forma, com que se sintam parte integrante da mesma. Com isso, o funcionário desenvolve o orgulho por trabalhar na organização e realiza suas atividades com qualidade, aumentando a produtividade e evitando o desperdício, contribuindo para que atinja os objetivos gerais organizacionais, e passe ser um multiplicador da imagem da imagem corporativa no ambiente familiar e social.



A comunicação interna também tem por objetivo conciliar os interesses das organizações e de seus funcionários. Isso se tornou necessário a partir da abertura dos mercados, do acirramento da competitividade, do restabelecimento da democracia, quando as pessoas passaram a se tornar mais conscientes de seu papel de cidadãs e de seus direitos. Os funcionários também devem ser vistos como cidadãos, com direitos e necessidades, o que torna maior a sua predisposição em cooperar para o aumento da produtividade e da lucratividade da organização, contribuindo para a sua sobrevivência.



A comunicação interna possibilita à organização demonstrar o reconhecimento e a valorização de seus funcionários enquanto cidadãos. Ela deve ser coordenada por profissionais especialistas competentes, a partir de objetivos claros, em consonância com as estratégias da organização. Para que traga resultados, é fundamental que a direção da organização esteja comprometida com os objetivos da comunicação interna, incentivando que a transparência e a verdade estejam presentes em todas as ações. Para ser eficiente e eficaz, sua linguagem deve estar de acordo com os diversos públicos presentes no interior da organização, considerando as diferenças intelectuais e culturais. Os veículos devem ser adequados aos objetivos estratégicos do plano de comunicação, incluindo-se as novas tecnologias de comunicação.



Comunicação Mercadológica: tem por objetivo promover os produtos e serviços da organização para o público consumidor ou cliente. Inclui a publicidade e a propaganda, a promoção de vendas, feiras e exposições, merchandising, divulgação no ponto de venda, marketing direto, venda pessoal etc. Para que seja eficiente e eficaz, seu planejamento deve estar em sintonia com os demais objetivos mercadológicos que dizem respeito ao desenvolvimento de produtos, à política de preços e distribuição.



Comunicação Institucional: tem por objetivo a formação da imagem e identidade corporativa positiva perante todos os seus públicos estratégicos e, conseqüentemente, conquistar credibilidade. É por meio dessa comunicação, a qual se baseia na missão, na visão e nos valores da organização, que os públicos passam a perceber a personalidade desta e qual a sua função social. A comunicação institucional pode ser dividida em instrumentos que combinados contribuem para a construção da imagem e da identidade da organização, dentre eles, o jornalismo empresarial está relacionado às publicações geradas pelas organizações, destinadas a seus públicos estratégicos. A assessoria de imprensa é um dos principais instrumentos da comunicação empresarial para a construção de uma imagem positiva por parte da opinião pública, pelo relacionamento com a imprensa. A editoração multimídia constrói a identidade corporativa, pois trata visualmente todas as formas de comunicação para que tenham um aspecto visual agradável e que os públicos reconheçam como pertencente à organização. Do mesmo modo a propaganda institucional é importante para a construção da imagem e da marca, pois nela estão embutidos os valores, a missão e a visão da organização. O marketing social está ligado à comunicação institucional porque tem por objetivo a transformação social pela promoção de idéias e campanhas voltadas ao interesse da sociedade, e, por isso, acaba sendo forte instrumento para que a opinião pública e a sociedade em geral desenvolvam uma imagem positiva em relação à organização. O marketing cultural, que diz respeito ao patrocínio de produtos culturais, como peças de teatro, filmes, livros, exposições, concertos, shows etc.também permite à sociedade perceber a organização de forma positiva pela preocupação com a preservação e promoção da cultura.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mulheres e Compras: O que as marcas e a propaganda precisam saber sobre a mulher contemporânea?

Mulheres e Compras: O que as marcas e a propaganda precisam saber sobre a mulher contemporânea?

10/03/2010 por Andreia Santana


FONTE: http://conversademenina.wordpress.com/2010/03/10/mulheres-e-compras-o-que-as-marcas-e-a-propaganda-precisam-saber-sobre-a-mulher-contemporanea/
Continuando a série Mulheres e Compras, o artigo desta quarta-feira é de autoria do administrador e economista Paulo Al-Assal, diretor da Voltage. Ele analisa o padrão criado pela mídia para a “super-mulher” contemporânea, o quanto dessa imagem condiz com a realidade ou o quanto ela nos força a incorporar uma personagem que ao invés de reconhecer nossas características reais, exige muito de nós para manter o status de heroínas. Embora seja voltado para o mercado publicitário e para as campanhas de marketing das marcas conhecidas, ou seja, embora vise a mulher consumidora, o texto acaba fazendo uma boa reflexão sobre a nossa condição atual na sociedade. Confiram:



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O que as marcas e a propaganda precisam saber sobre a mulher contemporânea?



*Paulo Al-Assal


Haja fôlego para sermos tudo o que a família, o mercado e a sociedade exigem de nós, as mulheres contemporâneas. E tudo isso sem descer do saldo, descuidar da make e manter o corpão, ufaaa!!

Quando questionadas sobre qual é a principal característica do homem ideal, uma parcela considerável de mulheres vai responder à queima-roupa que é a capacidade de fazê-las rir. Se esse é um trunfo essencial para a conquista, por que ao abordar as consumidoras as marcas deixam de fora o bom humor? E que tipo de humor é valorizado pela mulher contemporânea? Uma outra questão pertinente é por que as marcas optam por descrevê-la como um ser múltiplo – a supermulher. Não que eu esteja duvidando da capacidade feminina de desempenhar inúmeros papéis, mas questiono se é por essa característica que gostariam de ser retratadas. Em uma verdadeira cruzada para por à prova esse conhecimento empírico, analisei uma série de pesquisas comportamentais, conduzidas pela Voltage, com mulheres com idade entre 20 anos e 40 anos, das classes A, B e C.
As pesquisas mostram que no imaginário contemporâneo feminino, a conquista da realização pessoal é decorrente de uma vida profissional, familiar e sexual prazerosa, ou seja, um projeto difícil de se concretizar. A decisão de não abrir mão dos papéis “convencionais” – mãe e administradora do lar perfeita – criou um padrão emergente caracterizado pela ampliação das responsabilidades femininas. Os constantes questionamentos familiares, que colocam em xeque a atuação da mulher nos diferentes papéis, são fatores de estresse e desgaste para as mães-profissionais. Ou seja, para a mulher contemporânea o padrão de excelência é tão inatingível que o rótulo de supermulher soa falso, algo distante da realidade.
A análise do significado da maternidade na vida da mulher contemporânea; os desafios, os desejos, as preocupações cotidianas e a relação com as marcas nos fornecem elementos significativos para entender a mulher contemporânea. Quando passamos a entender o modo feminino singular de se relacionar com as marcas – levando em consideração os critérios racionais e emocionais para a escolha dos produtos – concluímos que há discrepância entre a mulher real e a retratada pela publicidade. Parece redundante, mas tornar-se mãe constitui uma nova condição ôntica que, na percepção feminina, transforma completamente a vida e o perfil de consumo. Ser mãe implica em um senso de responsabilidade instintivo; a responsabilidade pelo hoje e amanhã dos filhos. Os sonhos e preocupações passam a ser ligados à família e aos filhos.
Uma tendência identificada nas pesquisas da Voltage é que as mulheres têm buscado adaptar as atividades profissionais à rotina familiar com horários e atribuições profissionais mais flexíveis; essas mulheres têm buscado o que acreditam ser a essência da feminilidade por meio da convivência mais estreita com os filhos. Há, inclusive, as que optaram por se dedicar integralmente aos filhos durante determinado período, e que transformaram as casas em suas próprias empresas. Nelas é fácil identificar o passado corporativo, pois usam termos como “gerenciamento” e “metas” para falar sobre a lida cotidiana. Entre as que continuam em dupla jornada, a reclamação recorrente é a falta de tempo para cuidados pessoais: manicure, depilação, academia etc. Hoje, essas atividades são “encaixadas” no horário do almoço.
No tocante aos cuidados com a alimentação, a escolha da mulher contemporânea abarca os alimentos funcionais – produtos com benefícios nutricionais. Os produtos enriquecidos ganham status de auxiliar no desenvolvimento das crianças. Embora o consumo de orgânicos não seja cotidiano, esses alimentos são os mais admirados pelas consumidoras-mães por tudo que representam. Em suma, a maternidade altera drasticamente a alimentação e as escolhas de consumo. A mulher passa a ter refeições similares às dos filhos; uma forma de “dar exemplo” às crianças. Em contrapartida, se dá ao luxo de consumir itens que não considera adequados para os filhos como refrigerantes e doces.
As linhas light e diet, impróprias para crianças, entram na dieta feminina como instrumento para manter a forma, em um momento que o tempo para exercícios é escasso. Nesse universo, entre as marcas mais citadas estão Nestlé, Parmalat, Sadia, Batavo e Danone. A preferência do marido e dos filhos passa a fazer parte do dia a dia dessa consumidora. Na hora da compra, prioriza alimentos que parecem saudáveis, gostosos e com embalagens capazes de atrair as crianças. A data de validade e a procedência dos produtos passam a integrar o cotidiano, assim como conceitos gordura trans e calorias. A decepção com determinadas marcas leva muitas mulheres a um rompimento definitivo, sem piedade.
Como são mais intuitivas e detalhistas, a emoção detectada em campanhas faz com que lembrem mais de determinadas marcas. Entretanto, na visão da mulher contemporânea, a seriedade que impera nas abordagens das marcas pode ceder lugar ao humor elegante. Lembra da história do namorado bem-humorado? Pois é aqui que o conceito se encaixa.

*Paulo Al-Assal é fundador e diretor-geral da Voltage – agência de tendências e insights aplicáveis ao negócio, pioneira no Brasil na pesquisa e mapeamento do comportamento humano –. Formado em Administração de Empresas e Economia pela Colorado State University, possui pós-graduação em Marketing (Colorado State University) e em Marketing de Entretenimento e Branding (New York University).

*O texto foi encaminhado ao blog, via email, pela assessoria de comunicação da Voltage.

/E VIVA AS MULHERES E AS COMPRAS. AMAMOS CONSUMIR. É UM ESPORTE, É UM ENCONTRO, É UM ENCANTO , É A ETERNIDADE. COMPRAMOS PARA TODOS E POR TODOS
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domingo, 4 de julho de 2010

A Fifa e o Marketing de Emboscada

Cervejaria arma estratégia para divulgação em massa durante a Copa da África

A emboscada é tão antiga quanto as batalhas. A partir do momento em que diferentes grupos começaram a entrar em combate, a emboscada foi adotada como estratégia.

A idéia da emboscada é simples. Se você tem um grupo forte e vai entrar em conflito contra um grupo fraco, você vai pra cima no combate direto. Se você tem um grupo fraco que vai entrar em combate contra um grupo forte, porém, você precisa adotar uma estratégia que permita anular a força do inimigo e fazer com que a situação lhe dê alguma vantagem no combate. Daí, então, você tenta a emboscada, que consiste em uma ação planejada que faz uso do elemento surpresa e das condições ambientais para colocar o inimigo em uma situação de inferioridade, mesmo que ele seja mais poderoso ou em maior número.
Para uma emboscada dar certo, ela precisa ser muito bem planejada, muito bem organizada e muito bem executada, além de ter que contar com uma certa dose de ingenuidade do inimigo. E foi tudo isso que a cervejaria holandesa Bavaria fez nessa Copa. Foi uma ação de marketing de emboscada primorosa.
Quando as câmeras do estádio que era palco de Holanda x Dinamarca mostraram o grupo de torcedoras holandesas trajando micro-vestidos alaranjados, ninguém que não fosse da Holanda imaginava que aquele era um grupo de torcedoras organizado por uma empresa. Aos olhos internacionais, era apenas um grupo de amigas que deveria ter viajado para a Holanda para festar durante a Copa do Mundo. Aos olhos da Fifa, era uma ameaça à Ambev, dona da Budweiser e patrocinadora oficial do evento. Tanto era uma ameaça que o grupo de meninas foi arrastado com certa violência para longe de suas cadeiras e levado a uma sala do estádio onde ficaram trancadas por algumas horas. Duas delas, supostamente as organizadoras e de fato as únicas holandesas do grupo, foram inclusive presas posteriormente, acusadas de infrigir a nova lei que a África do Sul criou para a Copa que torna o marketing de emboscada crime.



E foi aí, bem aí, que a Fifa caiu na emboscada armada pela Bavaria. A verdade é que se a Fifa não tivesse feito nada, ninguém ia saber que os vestidos que as meninas usavam eram parte de um brinde distribuído pela Bavaria na Holanda, afinal nem marca eles tinham - diferente das calças que a mesma empresa distribuiu em 2006 e que fez com que alguns torcedores tivessesm que assistir a um jogo da Holanda de cuecas. Mas como a Fifa tomou uma contra-medida desproporcional, algo que era previsível, o caso teve repercussão mundial, e os poucos milhares de euros gastos pela Bavaria na confecção dos vestidos e na contratação das meninas, se transformou em milhões de euros ganhos com exposição espontânea. A Fifa caiu como um patinho. A ação foi rápida, bem planejada e organizada, e o inimigo foi extremamente ingênuo. Típica emboscada.
Uma marca de jeans, que eu não sei qual é, tentou fazer a mesma coisa ao estender uma camisa gigante na torcida do Brasil durante o primeiro jogo. O programa Pânico também, aparentemente, colocou uma faixa na beira do gramado. Como não houve uma reação desproporcional, os casos não ganharam maior repercussão
O da Bavaria não. Foi no ponto. Be-a-bá do marketing de guerrilha. Case de estudo para faculdades.
Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br
http://www.universidadedofutebol.com.br/2010/06/3,11190,A+FIFA+E+O+MARKETING+DE+EMBOSCADA.
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A Jabulani e o marketing acidental

01/07/2010

A bola que virou fenômeno pode trazer benefícios para o fabricante

Apesar dos diversos exemplos de marketing de emboscada, da música da Coca-Cola, dos anúncios customizados da Inbev nas placas de LED, da Larissa Riquelme e o seu porta-telefone e dos sanduíches temáticos do McDonald’s, eu sinceramente acredito que o grande case de marketing dessa Copa do Mundo é a Jabulani.
A princípio, pode-se imaginar que tudo o que cercou a Jabulani nesta Copa criou um enorme desastre para a Adidas. Afinal, muitos jogadores, inclusive seus próprios patrocinados, reclamaram da qualidade da bola e, de certa forma, ficou a impressão que a Adidas fez um péssimo trabalho de concepção de produto.

Porém, logo que essas reclamações se tornaram públicas e alguns lances estranhos começaram a acontecer nos jogos da Copa, muita gente começou a procurar e a discutir detalhes sobre a bola. O fenômeno tomou tal proporção que matérias começaram a ser feitas sobre a Jabulani, levando a diversos programas esportivos nos mais variados canais a explorar o assunto. Chegou a um ponto tal de popularidade que a Globo não se importou em fazer aquela bizarrice com o Cid Moreira. Justo a Globo, mestre em coibir mensagens e imagens comerciais, colocou um de seus mais renomados apresentadores falando o nome de um produto durante uma transmissão ao vivo da Copa, sem que ninguém tivesse pago por isso. E, ao mesmo tempo que ela fazia isso, seus comentaristas tratavam de dizer que nem tudo que acontecia em campo era por culpa da bola, que ela não era tão ruim assim. Em paralelo, a Folha divulgava uma matéria dizendo que apesar dos jogadores reclamarem, os peladeiros aprovam a bola, afirmando que “maior polêmica do Mundial, ela abandonou seu lado patricinha --como foi definida pelo volante Felipe Melo-- e foi aprovada pelos peladeiros da zona leste paulistana”. Quer propaganda melhor que essa, um atestado de qualidade do público que de fato vai se preocupar em comprar réplicas da bola?

Obviamente, tudo isso aconteceu por acaso. A Adidas certamente não esperava que a bola fosse causar tanta polêmica e é certo que ela não imaginava que a repercussão seria tão grande. Os resultados de venda é que vão dizer, ultimamente, se isso é positivo ou não. Mas é inegável que a marca ficou incrustada na cabeça do público que acompanha a Copa, e assim deve permanecer por anos a fio. E essa repercussão toda certamente não teria alcançado o mesmo tamanho se tudo isso tivesse sido planejado. Coisas programadas com tamanha complexidade raramente dão certo, uma vez que as variáveis que incidem no cenário são muito grandes. É muito, muito difícil criar um fenômeno de massa de acordo com aquilo que você quer. Basta ver o tcha-tcha da Hyundai.

Para interagir com o autor: oliver@universidadedofutebol.com.br

http://www.universidadedofutebol.com.br/Jornal/Colunas/3,11201,A+JABULANI+E+O+MARKETING+ACIDENTAL.aspx

sábado, 3 de julho de 2010

Copa do mundo derruba a audiencia na Internet

Em dias de jogo do Brasil, quase todas as atenções são voltadas à bola em campo. Com isso, a internet sofre grandes quedas, que já chegaram a 53%. As transmissões online de rádio e vídeo também caem (até 41%) quando a Seleção Brasileira entra em campo. É o que indica um estudo publicado pela Hostlocation, empresa de serviços de internet.procede foi o jogo contra o Chile, que teve a maior queda no Brasil desde o começo do Mundial – a baixa no dia foi de 53%, segundo o relatório.
Para Safatle, isso ocorre porque o direito de imagens é exclusivo das emissoras de TV e seus portais. Essa exclusividade derruba a audiência de sites especializados na transmissão de vídeos – que ficam impossibilitados de fazer a cobertura – e de rádios online, preteridas pela televisão.


No intervalo do jogo contra Portugal, na última sexta (25), a internet teve um pequeno aumento de acessos, porém, assim que o segundo tempo começou, a audiência voltou a despencar.

Para Marcelo Safatle, diretor executivo da Hostlocation, a tendência é os acessos diminuírem cada vez mais nos próximos jogos, que serão decisivos. Um indício de que a previsão procede

Fonte: http://blogs.abril.com.br/blogdojj/2010/07/copa-derruba-audiencia-internet-em-ate-53-no-brasil.html

70% das TVs ligadas estavam na Globo, na eliminação do Brasil.

02.07.2010

Fonte BLOG do JJ publicidade e marketing
http://blogs.abril.com.br/blogdojj/2010/07/70-das-tvs-ligadas-estavam-na-globo-na-eliminacao-brasil.html



A eliminação do Brasil, pela Holanda, na tarde de hoje, da Copa da África rendeu 45 pontos de audiência à Globo, segundo a prévia do Ibope para a Grande São Paulo. No Rio de Janeiro, a audiência foi um pouco maior e alcançou 46 pontos.

Nas duas cidades, a Globo foi sintonizada por 70% dos aparelhos de tevê ligados. É um resultado semelhante ao obtido em todas as partidas da seleção nesta Copa.
Na comparação com as partidas de mundiais passados, a diferença foi grande. Nas quartas de final da Copa da Alemanha, Brasil e França teve 63 pontos de média. Quatro anos antes, no mundial da Ásia, Brasil e Inglaterra chegou a 67 pontos de audiência mesmo com indo ao ar de madrugada.

Em 2006 e 2002 a Globo tinha exclusividade na transmissão. Agora, sublicenciou-a para a Band, que registrou doze pontos em São Paulo e nove pontos no Rio de Janeiro. No jogo anterior, a Band tinha conseguido 13 pontos.

Há que se considerar, também, as TVs por assinatura, que roubam audiência da TV aberta, mas, de qualquer forma, 70% das TVs ligadas é uma marca a ser registrada, como relevância de mídia. Bom para quem pagtrocinou a Copa na Globo.



















Com informações de Lauro Jardim, em Veja Online

Copa 2010: marcas buscam a jogada de Marketing perfeita

fONTE: http://www.mundodomarketing.com.br/9,13423,copa-2010-marcas-buscam-a-jogada-de-marketing-perfeita.htm
Dez entre 10 pessoas vão citar a Copa do Mundo como o grande evento esportivo do ano. Mas nem todas as marcas possuem a verba necessária para se associar a este torneio. Sendo assim, resta às empresas buscarem outras formas de conquistar o consumidor com uma jogada de Marketing desconcertante que faça a concorrência tremer e o comprador lembrar-se dela como um golaço na final.


A Gillette fez isso. Ao patrocinar a Seleção Brasileira, automaticamente a marca será vista por todo o mundo. Desta forma, é possível comunicar-se com o consumidor de forma emocional, e é o que a Gillette vem fazendo há mais de 100 anos ao investir em Marketing esportivo.

Porém, além de não poder patrocinar o evento, diversas marcas também não têm cacife para patrocinar a seleção. Por isso, muitas recorrem ao Marketing de guerrilha ou a ações que remetem ao futebol. É o caso da Netshoes. O site oferece uma promoção que levará seus e-consumidores para a África do Sul.
Táticas e estratégias...de Marketing


Outra empresa que percebeu a oportunidade foi a Claro. A operadora criou um quiz mobile com o objetivo de agregar valor aos seus serviços e gerar entretenimento para os assinantes usando mecânicas inovadoras e interativas. “Trata-se de mais um serviço diferenciado e relevante que auxilia na construção de um relacionamento sólido com os nossos clientes”, diz João Victor Martins, Gerente de conteúdos da Claro, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A Netshoes também percebeu a oportunidade de pegar uma carona com o futebol com o objetivo de aumentar suas vendas. Ao criar uma promoção que levará internautas para o país sede da Copa do Mundo mediante a compra de camisas do Brasil, o site projeta um crescimento nas vendas de até 30% durante o período da ação. “Não podemos levar ninguém para a Copa, e sim para a África do Sul. Devido a importância da seleção para o brasileiros, fizemos esta promoção. Esperamos que essa ação inicie um cenário bom para os próximos quatro anos”, conta Ronaldo Cunha (foto), Diretor de Marketing da Netshoes, ao site.
Já a Gillette investe em Marketing esportivo desde 1900. Em maio de 2009, a marca da Procter & Gamble iniciou o patrocínio ao time de futebol do Brasil. A duração do contrato é de 14 meses – termina após a Copa do Mundo 2010 – e até lá a empresa já tem planos definidos. “Estamos planejando eventos, promoções e até mesmo lançamento de produto antes do fim do contrato”, afirma Poliana Sousa, Gerente de marketing da Gillette.


Mobile entra no time de Marketing

Além de aumentar as vendas, outro golaço das marcas que investem no futebol neste período são os benefícios que podem ser percebidos ao estar associado a um evento deste porte. Além de toda a visibilidade gerada e a exposição da marca em todos os meios de comunicação, a Gillette sabe que estará mais perto dos brasileiros. “A Seleção Brasileira é referência em todo o mundo quando o assunto é futebol, por isso, para a marca, isto significa apoiar uma das mais autênticas manifestações da cultura popular brasileira”, ressalta Poliana.

Apesar de ainda serem pouco exploradas no Brasil, as ações mobile são uma boa opção para um bom relacionamento entre empresa e cliente. De forma distinta, a Claro atinge usuários de perfis diferentes com um quiz sobre futebol que dará como prêmio uma viagem para a África do Sul com ingressos para os três primeiros jogos do Brasil na primeira fase do torneio.
Segundo Martins, da Claro, as ações mobile têm sido exploradas e a operadora sempre busca parcerias como nesta ação, onde a empresa se aliou a Sony Music e a Day 1. “Este tipo de ação tem grande adesão e aceitação entre nossos usuários”, aponta.
Gol contra

Porém, existe a possibilidade de uma empresa levar a pior em uma dividida de bola com a FIFA caso ela não seja patrocinadora do evento e cite em suas peças a marca oficial da Copa do Mundo de Futebol. É preciso tomar cuidado porque as promoções são da FIFA e não podem usar o nome de acordo com a lei. “Ações relacionadas à seleção, por exemplo, podem ser feitas. Há uma série de ações possíveis, como levar o consumidor para o país da Copa”, explica o coordenador do Núcleo de Estudo em Negócios do Esporte da ESPM, Claudinei Santos (foto), em entrevista ao site.



Cada vez mais o Marketing das empresas tem investido em eventos de modo geral. Estes, sem dúvida, são bons momentos para divulgar um produto ou até mesmo uma marca. Desta forma, patrocinar a seleção brasileira, um dos jogadores, ou um grupo deles, é uma ação indireta e vantajosa porque expõe a marca ao mundo de qualquer maneira. Outra maneira de ser lembrada em eventos mundiais sem gastar muito – ou quase nada – é usar o Marketing de guerrilha.



Esta é a estratégia preferida para pequenas e grandes empresas que querem se associar ao evento de alguma forma. “É praticado, mas não é de boa qualidade e está sujeito a restrições. Não recomendo, mas muita gente fará isso”, afirma Claudinei Santos. Já o retorno para uma marca patrocinadora oficial é muito grande e gera uma exposição que nenhuma campanha de TV jamais conseguiria. “É para marcas globais”, completa Santos.

Piores planos de mkt durante a copa 2010

Piores planos de Marketing para Copa do Mundo Por Erros de Marketing, do Mundo do Marketing
14/06/2010
joaomarcos@tothetop.com.br


-O pessoal do twitter do Erros de Marketing colaborou e fizemos um ranking dos piores planos de Marketing de empresas que tentaram se aproveitar do maior evento esportivo do mundo pra vender mais.
E você? Conhece algum plano pior que esses?
1) HYUNDAI: a montadora fechou um mega patrocínio para a Copa e decidiu usar esse investimento para tentar divulgar um "novo jeito de torcer" - um tal de ´"tchó, tchó", que nunca vi ninguém fazer fora da TV (nem mesmo os torcedores da Coreia). Para piorar, a marca gasta a propaganda INTEIRA mostrando só isso. Não mostra e nem fala nada de nenhum de seus produtos ou benefícios. Hã???


2) HONDA: contratou o Ronaldinho Gaúcho para estrelar uma nova campanha durante a Copa. Será que eles pensavam que ele seria convocado??


3) SALGADINHOS TORCIDA (Pepsico): Os salgadinhos Torcida, da Lucky (empresa do grupo Pepsico), ganharam sabores comemorativos de alguns países. O salgadinho temático do Brasil tem sabor "Pimenta Biquinho Brasileira". O salgadinho da Itália tem sabor Queijo Provolone. E o da Espanha tem sabor Lingüiça Calabresa. Ops... quer dizer que agora a Calábria fica na Espanha??
4) LEITE DE ROSAS: querendo aproveitar o momento comercial, até esta tradicional marca tentou se associar a futebol. Eu concordo que a Copa do Mundo é um evento que abrange todas as idades e sexos, mas quando um produto mais conhecido e usado por senhoras começa a fazer uma promoção ligada a futebol é porque algo está muito errado no mundo.
5) PIZZA HUT: a franquia de Porto Alegre divulgou um concurso onde premiava a "melhor mandinga" para Copa do Mundo. Sei que muita gente acha que "em época de campeonato, vale tudo", mas usar de superstição ou misticismo para construir a marca foi, no mínimo, polarizante demais para uma marca como essa.


 
FONTE: PORTAL DO MARKETING

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A ERRATA QUE VIROU ERRADA!

Folha publica errata de anúncio que elimina Brasil da Copa

O jornal “Folha de S. Paulo” publicou um comunicado admitindo o erro ao veicular um anúncio da rede de supermercados Extra, do Grupo Pão de Açúcar
30/06/2010 - 14:05 - G1
O jornal “Folha de S. Paulo” publicou nesta quarta-feira (30) um comunicado admitindo o erro ao veicular um anúncio da rede de supermercados Extra, do Grupo Pão de Açúcar, que destacava a “eliminação” da seleção brasileira da Copa do Mundo na edição do jornal desta terça (29). Na segunda-feira (28), o Brasil venceu o Chile por 3 a 0 nas oitavas-de-final da competição.
“Comunicamos que erramos na publicação do anúncio do Extra, referente ao resultado do jogo entre Brasil e Chile, publicado por este veículo de comunicação no dia 29 de junho de 2010, pág. D11. Ao invés do anúncio de vitória do Brasil, foi publicado, equivocadamente, anúncio citando a derrota. Lamentamos o ocorrido”, diz a errata, assinada pelo departamento comercial do jornal.
Além do comunicado, também foi publicado o anúncio correto, que comemora a vitória da equipe brasileira.
“Que venha a próxima. Wafa wafa (que significa “Vai que dá”, no idioma zulu), Brasil. Força Extra nas quartas de final, Brasil. Faz o Penta virar Hexa”.
Nesta terça, em nota enviada ao G1, a “Folha” já havia reconhecido o erro. “A Folha de S. Paulo esclarece que no dia 29/6/2010, no Caderno ‘copa 2010′, pág D11, foi publicado equivocadamente um anúncio do Hipermercado Extra, devido a problema ocorrido na área de inserção de anúncios. A publicidade insinua que o Brasil não teria se classificado para a próxima fase da copa. Lamentamos o erro.”
Na tarde desta terça, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, afirmou na sua página no Twitter que o grupo “tomará providências” e que serão responsabilizados os culpados pelo anúncio.
Em seu microblog, o empresário publicou, no mesmo dia, a seguinte declaração numa sequência de posts, por volta das 15h:
“Estou ao lado dos que se indignaram com o anuncio publicado erroneamente pelo jornal.
Ontem o Brasil fez seu melhor jogo na #Copa. Infelizmente, a Folha de SP cometeu um grave erro com o anúncio do Extra, o que é inadmissível.
Não compartilhamos com a impunidade e tomaremos as providências, que não eliminarão o erro, mas irá responsabilizar os culpados.
Como Pres. do Conselho de Adm. do GPA (sic) peço desculpas, em meu nome e do Grupo, aos brasileiros e, principalmente, aos jogadores da seleção”;

EXTRA e FOLHA ANTECIPAM A ELIMINAÇÃO DO BRASIL

Folha de S. Paulo divulga anúncio do Extra sobre eliminação do Brasil da Copa


Jornal Folha de S. Paulo divulgou anúncio do supermercado Extra, patrocinador oficial da Seleção Brasileira, com mensagem sobre a eliminação do Brasil da Copa do Mundo da África do Sul




O Jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira, dia 29, divulgou anúncio do supermercado Extra, patrocinador oficial da Seleção Brasileira, com mensagem sobre a eliminação do Brasil da Copa do Mundo da África do Sul.
“Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014″, diz o anúncio do Extra publicado de forma equivocada na Folha de S. Paulo. Ontem a Seleção Brasileira venceu, por 3 a 0, o Chile e está classificada para as quartas de final da Copa quando enfrenta a Holanda na próxima sexta-feira, dia 02.
http://www.clicapiaui.com/geral/19661/folha-de-s-paulo-divulga-anuncio-do-extra-sobre-eliminacao-do-brasil-da-copa.html
será promonição...

Quem mais ganha com a copa ... Os 23 paraguaios ou 1 paraguaia e um celular

30/06/2010 18h19 - Atualizado em 30/06/2010 19h15


http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/paraguai/noticia/2010/06/larissa-riquelme-modelo-que-ofuscou-os-paraguaios-na-copa.html

Larissa Riquelme: a modelo que ofuscou os paraguaios na Copa

Não importa a campanha inédita da seleção: o mundo parece só ter olhos para ela. E tudo começou com uma despretensiosa propaganda de celular

Por Rafael Pirrho


Os jogadores enfrentaram 18 jogos de Eliminatórias, se classificaram para a Copa, fazem uma campanha inédita em Mundiais e, mesmo assim, estão em segundo plano. O nome do Paraguai no torneio, até agora, é Larissa Riquelme. Uma modelo de 25 anos que atraiu os olhares de diversos países e que ofuscou a própria seleção.

- Não tenho nenhum comentário sobre isso - disse o atacante Nelson Valdez, achando graça da pergunta sobre a modelo.

Larissa e seu telefone estrategicamente guardado: campanha de celular que destacou a modelo (Foto: EFE)A história de Larissa começou de forma despretensiosa. Ela foi contratada por uma empresa de telefonia celular como garota-propaganda. Uma das ideias era guardar um aparelho dentro do generoso decote durante as partidas do Paraguai na Copa. Assim, a modelo assistiu à estréia, contra a Itália, em uma praça de Assunção. Mesmo já conhecida no país por atuações em musicais e em alguns programas de TV, seus atributos chamaram a atenção e tiveram grande repercussão interna.
Bola nas Costas: 5 ou mais perguntas para Larissa Riquelme!
Larissa é mesmo a figura mais famosa do Paraguai nesta Copa"Laura MorelNo segundo jogo, contra a Eslováquia, ela voltou à mesma praça, com o mesmo uniforme que demonstrava todo o seu amor pela seleção. Coube então aos fotógrafos das agências internacionais espalharem as imagens de Larissa pelo planeta. Instantaneamente, virou "A namorada do Mundial", apelido dado pelo jornal espanhol "Marca".

Desde então, virou a grande atração dos jogos do Paraguai. Deu entrevistas para jornais, revistas, sites e canais de televisão de várias partes do mundo. Ganhou milhares de fãs na internet e diz ter recebido muitas propostas de trabalho. A própria Larissa parece ter se surpreendido com a fama repentina. Seu site oficial, por exemplo, foi feito às pressas e, por enquanto, só tem fotos sensuais e emails para contato.



- Acho que Larissa é mesmo a figura mais famosa do Paraguai nesta Copa. Está em jornais de muitos países e disse, inclusive, que quer aproveitar a fama que ganhou na Espanha para trabalhar por lá - diverte-se a jornalista Laura Morel, que cobre a Copa do Mundo na África do Sul para o site Paraguay.com.





Larissa Riquelme se empenha na campanha do

celular (Foto: EFE)Além da Espanha, Larissa fez muito sucesso também no Brasil e na Argentina. Na última terça-feira, quando a seleção paraguaia imaginava ter, enfim, ganhado sozinha as manchetes ao chegar pela primeira vez às quartas de final da Copa, Larissa atacou novamente. Prometeu sair nua em caso de título. E depois avisou que pode até antecipar a promessa com a classificação para as semifinais. De novo, virou o centro das atenções.



- Estamos felizes com a euforia dos torcedores, mas concentrados no nosso trabalho. O que vem de fora não nos preocupa - desviou-se o goleiro Villar.

Para provar que é torcedora de verdade, Larissa apontou os atacantes Nelson Valdes, Roque Santa Cruz e Lucas Barrios como os destaques do time. Nenhum deles, por enquanto, fez gol na Copa. Mesmo que despertem contra a Espanha e protagonizem uma zebra, ao fim do dia devem receber menos publicidade do que ela. Afinal, qual foto tem maior chance de ganhar destaque pelo mundo: Santa Cruz comemorando um gol ou Larissa pagando a sua promessa?

O Futebol Brasileiro precisa rever seus torcedores

O texto abaixo deve ser lido e refletido por todos que  gostam e  investem em futebol.  As duas ações ocorridas no final de ...