sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Nova fase reforça soberania digital do Esporte Interativo

A migração do Esporte Interativo para o meio digital faz nascer, nesse ambiente, o maior canal específico de esporte na mídia brasileira e, ainda, dá nova força ao EI Plus, aplicativo com seis anos de história e que agora não precisará concorrer com a TV paga para buscar maior número de assinantes.
A aposta no meio digital sempre foi uma característica do Esporte Interativo antes de ser comprado pela Turner, em 2015. Até então, a empresa tinha uma estratégia agressiva de vender sua força dentro das redes sociais e a interatividade com o consumidor, por meio do EI Plus, como principais esforços de venda. Agora, a nova fase da empresa consolida esse status digital que sempre marcou o canal.
Foto: Reprodução / Esporte Interativo
“A decisão vai fortalecer nossas marcas e possibilitar uma melhor oferta de esportes em plataformas digitais e nossa relação direta com o consumidor de internet, impulsionado pelo engajamento do Esporte Interativo nesses meios. As audiências de esportes estão claramente migrando para essas plataformas, e a Turner está comprometida em liderar esta transformação no nosso mercado”, disse, em nota, Antonio Barreto, gerente geral da Turner Brasil, justificando o fim dos canais.
Logicamente que, por trás de todo esse movimento, existe a questão de rentabilidade da operação. Ao ser produtor de conteúdo apenas para o meio digital, o Esporte Interativo reduz consideravelmente o tamanho de sua equipe, o que torna a lucratividade de ações nesse ambiente muito maior do que anteriormente.
Além disso, o EI aposta na parceria com o Facebook. A empresa é quem vai exibir, no seu canal dentro da plataforma, um jogo por semana da Liga dos Campeões da Uefa. Isso deve ampliar mais a base de fãs, hoje em 16 milhões de pessoas.
https://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/nova-fase-reforca-soberania-digital-do-esporte-interativo_35205.html

Uma semana triste para os meios de comunicação : Na segunda-feria a ABRIL..... NA quinta feira o ESPORTE INTERATIVO

O fim dos canais lineares do Esporte Interativo pega de surpresa o mercado e deixa aquela sensação apocalíptica que acompanha cada novo corte em empresas de mídia. Mas a realidade é que um país com cinco diferentes donos de 12 canais esportivos não existe. A não ser no Brasil.
Com uma crescente concorrência entre grandes grupos de mídia, era praticamente inviável pensar na sustentabilidade de um projeto como o do Esporte Interativo, com dois canais e pouquíssimos produtos para preencher a grade de programação. 
Após a Turner assumir a liderança dos negócios, o leque de opções se abriu, e a solução tomada agora parece colocar a empresa num patamar que pode vir a ser bastante interessante para o seu futuro, apesar do baque sofrido neste instante.
Na segunda-feira (6), o mercado de jornalismo havia lamentado o encerramento de oito títulos da editora Abril. Em meio às lamentações, muita gente reclama que a empresa ficou parada no tempo, sem reinventar o negócio da revista, o que praticamente obrigou a essa tomada de decisão.
O que a Turner faz agora é antecipar-se aos novos tempos, evitando o mal de muitas empresas de mídia, que é se prender e se perder no passado glorioso. 
Para uma empresa que tinha dois canais e apenas uma grande competição de apelo popular, ser uma emissora não faz sentido. Já usar essa competição para fortalecer TNT e Space parece ser uma decisão que garante uma sobrevida numa TV por assinatura com cada vez menos assinantes.
Em vez de dois canais específicos de esportes, a Turner passa a ofertar ao público dois bons eventos e mais um programa diário com essa temática em canais com vários tipos de conteúdos e um alcance maior de pessoas. Isso garante alto potencial de venda de anúncio para um “pacote futebol” com custos muito mais baixos.
O fato é que não existe mercado para tanto canal de TV com programação só de esporte. Nem os Estados Unidos, com suas ligas e investimentos milionários, sustentam tantos canais. Por que o Brasil deveria ser capaz de manter tantas empresas assim?
Por motivos culturais, sonhamos com um mundo em que as empresas precisam manter suas operações mesmo que não consiga obter resultado financeiro com isso. Ver muita gente ser demitida é péssimo, mas, olhando bem, não tem sentido ter dois canais de TV se você não conseguir preenchê-los com conteúdo que seja atrativo tanto para o público quanto para o anunciante. É preciso reduzir a operação e faturar.
Fonte: https://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/analise-nao-ha-mercado-para-tanto-esporte-na-tv_35204.html

Corroborando com essa revolução digital , segundo matéria publicada no jornal O estado de São Paulo por  Fernando Scheller,  
A Editora Abril anunciou na segunda-feira, 6, em comunicado, que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada. 
Entre os títulos encerrados dentro da reestruturação anunciada estão revistas femininas, como   
Elle e Cosmopolitan, e dedicadas ao setor de decoração, como Casa ClaudiaArquitetura e Minha Casa. A Boa Forma também deixará de circular. 
Os 15 títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: VejaVeja São PauloExameQuatro RodasCláudiaSaúdeSuperInteressanteViagem e TurismoVocê S/AVocê RHGuia do EstudanteCaprichoM de MulherVip e Placar.
fonte:https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,editora-abril-anuncia-fechamento-de-titulos-e-demissoes,70002434015  

Assim a internet ganha novas plataformas e novos formatos de anúncios. 

O mercado está reaprendendo a conviver com essa nova forma de comunicação publicitaria, 

O Futebol Brasileiro precisa rever seus torcedores

O texto abaixo deve ser lido e refletido por todos que  gostam e  investem em futebol.  As duas ações ocorridas no final de ...