sábado, 6 de agosto de 2011

Pesquisador defende a interdisciplinaridade

O Instituto Claro conversou com Fernando Velázquez, e ouviu o que o artista pensa sobre as relações entre educação, artes, ciência e tecnologia




Credito: Mauro Panini / Portal Instituto Claro


Velázquez faz demonstração de live performance, dinâmica em que o artista interage com suas instalações
Mal subiu ao palco de um centro cultural paulistano para um workshop de arte interativa que conduziria, e o artista multimídia Fernando Velázquez deixou claro para o público ali presente a linha de ensino e aprendizagem que defende. “Esta sala não está no formato ideal, pois o espaço não favorece uma discussão horizontal. Eu estou aqui na frente e vocês aí sentados, e isso nos passa a ideia de que estamos distantes, quando na verdade o que quero aqui é promover uma troca”, observou.

Pesquisador do programa de doutorado em Comunicação e Semiótica da PUC/SP, Velázquez é professor de pós-graduação e faz parte do grupo que reconhece que o papel de quem conduz as salas de aula deve ser mais próximo ao de um orientador do que ao de um ‘oráculo’. Embora esta seja uma linha comum entre professores imersos na cultura digital - como é caso de Velázquez, que se debruça sobre o tema da interatividade mediada pelas tecnologias desde 2003 -, não é um pensamento exclusivo dos tempos atuais. O educador Paulo Freire já escrevera, nos anos 70, que “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” O que há de novo nesse discurso é a forma como as diversas áreas do conhecimento se relacionam na cultura digital e a liberdade que ganham pela possibilidade de realizar conexões em um mundo interconectado.

Velázquez comenta que está sempre em conexão com outras pessoas da sua área e de áreas distintas, e defende o trabalho com equipes multidisciplinares. “Hoje precisamos saber de muitas coisas, e as tecnologias nos ajudam nisso, mas não há como saber tudo de forma aprofundada, o que não significa que não sabemos de nada. Se eu tenho um tema de interesse, vou a fundo, de forma ampla. A partir dele, trabalho com a interdisciplinaridade”, esclarece o artista.

Ele lembra que o conhecimento hoje não está em gavetas, tudo está interconectado, e que a tecnologia está criando um imaginário novo. “As pessoas que querem criar, criam, porque podem descobrir recursos tecnológicos sozinhas, aprendem a programar. Isso vemos em maior parte no pessoal mais jovem. Mas, nesse cenário, vemos que vai diminuindo o preconceito em geral. O artista não é aquele com uma aura, que carrega o glamour. O artista hoje é um pesquisador. E todos podem ser. Eu posso investir em um jovem que faz algo interessante, que eu identifico como arte. Mas, claro, para evoluir, aquele jovem que estava apenas experimentando vai precisar estudar”, destaca.
Fonte: www.institutoclaro.org.br

O Instituto Claro



A Claro acredita que as novas tecnologias da informação e comunicação (TICs) facilitam a vida das pessoas e, somadas ao poder transformador da educação e à força propulsora do empreendedorismo, potencializam o desenvolvimento sustentável. Por isso, o Instituto Claro tem a missão de fomentar:

1 - O empreendedorismo que gera novas formas de aprender pelo uso das TICs.

2 - A formação de empreendedores que inovam utilizando as TICs em suas iniciativas.

O Instituto Claro tem como causa ‘Empreender para Educar e Educar para Empreender’ para contribuir com as necessidades da sociedade contemporânea.



DIRETO DA ESCOLA



Uma questão de consciência



Dia 5 de junho foi o dia do meio ambiente. Muitas pessoas não têm o conhecimento dessa data, e aquelas que têm, não tiveram ainda motivos para comemorar.

A falta de consciência de grande parte da população vem prejudicando o meio ambiente, o que faz uma pequena parte lutar e procurar ajudar a preservar o meio em que vive.

É necessário fazer com que toda a população seja atingida pela reflexão das ações que vêm degradando o meio ambiente e tentar reverter essa situação, antes que seja tarde.

Uma notícia que nos chamou a atenção no mês do meio ambiente, foi sobre as casas na margem da represa de Alagados, que abastece a cidade de Ponta Grossa, pelas quais há uma briga na justiça para saírem de lá. Um caso que mostra uma triste realidade e nos faz refletir sobre a falta de consciência do ser humano sobre o meio em que vive e a fragilidade das leis que não se fazem cumprir. Notícias como essa vêm se tornado comum e parece que nos acostumamos a elas como ‘comuns’.

É urgente a necessidade de conscientização da população em relação à preservação ambiental e uma maior preocupação por parte das autoridades em promover ações que contribuam para isso. O que desejamos e esperamos é ver nos jornais apenas notícias boas sobre o meio ambiente.

http://www.jmnews.com.br/noticias/vamos%20ler/21,11365,02,08,pesquisador-defende-a-interdisciplinaridade.shtml acesso em 6 de agosto







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