segunda-feira, 28 de maio de 2018

Memória: os primeiros patrocínios dos grandes times brasileiros

MATÉRIA PUBLICA  NO SITE NA REVISTA VEJA.... UM CONTEÚDO DA PLACAR

QUE NOS TRÁS INFORMAÇÕES SOBRE PATROCÍNIO! UMA FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA A SOBREVIVÊNCIA DOS TIMES BRASILEIROS NO ATUAL CENÁRIO ESPORTIVO , E QUE HOJE É MOTIVO DE DISPUTA ENTRE OS EMPRESÁRIOS, DIRIGENTES, ANUNCIANTES E OS TORCEDORES, NAS MESAS DE BARES E NAS REDES SOCIAIS. 

Após a liberação da prática, em 1982, clubes correram atrás dessa nova fonte de receita para bancar o futebol por meio do marketing esportivo

Seguindo o que vinha acontecendo gradativamente nos principais centros europeus, o Conselho Nacional de Desportos autorizou a publicidade nas camisas dos times em 1982. Inicialmente, apenas nas costas, sobre o número. No ano seguinte, o espaço frontal foi liberado. Engatinhando no marketing esportivo, os clubes demoraram a firmar parcerias duradouras, o que para a maioria deles só ocorreu no fim daquela década. Confira quais foram os primeiros patrocínios e algumas curiosidades:
Em 1982, com a nova portaria, apresentou o Credireal (Banco de Crédito Real) nas costas. Na frente, a marca pioneira foi a do banco Agrimisa, em 1986. Construtoras gostam da camisa do Galo: Precon (1984), Tenda (1997 e 1998) e MRV (2004 a 2007) marcaram época.
Somente em 1985 o Botafogo trouxe uma marca em seu uniforme: a da rede de postos de combustíveis Atlantic. Em seguida, veio a fabricante de tapetes automotivos 3B-Rio, antes da longa parceria com a Coca-Cola (1987 a 1994).
A esponja de aço Bombril foi a pioneira na camisa corintiana, em 1982. Depois, o Timão abrigou várias marcas até firmar uma parceria de quase dez temporadas com a Kalunga, rede de lojas de material para escritório fundada por Damião Garcia, conselheiro do clube. (foto: Nelson Coelho/Dedoc)
Em 1984, finalmente aderiu à estratégia estampando a rede de varejo Medradão. As relações mais duradouras foram com a Coca-Cola (1987 a 1994) e com o vitamínico Energil C (1995 a 1999).
O patrocínio da Petrobras é o mais longevo do futebol brasileiro (entre 1984 e o início de 2009), explorando de forma quase ininterrupta a marca de lubrificantes Lubrax. Outra estatal: o Mengo está com a Caixa Econômica Federal desde 2013. (foto: Dedoc)
A primeira marca na camisa tricolor, em 1984, foi a dos relógios Mondaine. Durou pouco e o clube recorreu a patrocínios pontuais naquele ano, inclusive na final do Campeonato Brasileiro, com o banco Nacional.
A fornecedora de material esportivo Olympikus apareceu nas costas do uniforme gremista, mas somente em 1982. A camisa ficou limpa até 1987, quando chegou a Coca-Cola. Detalhe: a empresa norte-americana não pôde usar sua cor tradicional, o vermelho. Desde 2001, o banco Banrisul ocupa o espaço máster. (foto: Lemyr Martins/Dedoc)
No início, apenas em jogos internacionais era permitida a publicidade. O Inter foi o primeiro a explorar a medida, exibindo a Pepsi sobre o número num torneio em Montevidéu, em 1982. Depois veio a empresa de previdência Aplub. Como o rival, conta com o patrocínio do Banrisul desde 2001.
No fim de 1983, a Bandeirante Seguros estreou o espaço publicitário da camisa alviverde. Por pouco tempo. Passaram muitas marcas até a Parmalat chegar em 1992 para revolucionar a relação entre empresa e clube, envolvendo gestão. Hoje, a financeira Crefisa jorra dinheiro nos cofres do Palmeiras.
Somente na final do Brasileirão de 1983 foi que o Peixe trouxe um patrocinador, nas costas: Casas Bahia. Na retomada vitoriosa do clube, com o bi brasileiro (2002 e 2004), tinha Bombril no peito. A fase Neymar (2009 a 2013) foi explorada por Semp Toshiba, Seara, Banco BMG e Philco.
Na decisão do Paulista de 1982, trouxe os amortecedores Cofap nas costas. Exibiu várias marcas nos primeiros anos e teve boas parcerias com Coca-Cola (1987 a 1991) e TAM (1993 a 1996), mas a maior delas foi com os eletrônicos LG, entre 2001 e 2009. (foto: Irmo Celso/Dedoc)
A exemplo do Palmeiras, seu primeiro patrocínio foi a Bandeirante Seguros, em 1983. Ficou com a Coca-Cola entre 1987 e 1994. Por ser polêmico negociador, o cartola Eurico Miranda viu seu clube ficar várias vezes com a camisa limpa, como no maior título de sua história, a Libertadores de 1998.
Fonte: A história das camisas dos 12 maiores times do Brasil, Paulo Gini e Rodolfo Rodrigues, Panda Books

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