segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Redes sociais entram na rotina do governo

Posted by talitavianabsb em 22/09/2010
Órgãos públicos transformam perfis da internet em veículos oficiais de comunicação
Cíntya Feitosa e Talita Viana

Órgãos públicos encontram nas redes sociais oportunidade de se aproximar dos cidadãos

“O que você está fazendo?” “No que você está pensando?” “Conte algo para seus amigos.” Os órgãos públicos aderiram à febre das redes sociais e estão buscando formas de responder a essa e a tantas outras propostas das páginas de relacionamento. A inserção no mundo virtual pode ser uma saída eficaz para aprimorar a comunicação direta com o cidadão e tornar mais fácil o acesso às informações oficiais. Dos 24 ministérios, 12 têm perfis em pelo menos uma das mídias sociais, como Twitter, Facebook e Youtube.
Um desses é o Ministério da Saúde, que está no Formspring, Twitter, Facebook, Youtube e Orkut desde abril de 2009. Segundo Fernanda Paula Fcavacini, coordenadora de comunicação interativa do ministério, a principal motivação para o órgão entrar nessas mídias foi a propagação do vírus H1N1, que gerou medo na população e informações desencontradas na mídia. “Tivemos que mapear toda a internet, ver as dúvidas e saná-las, para evitar o pânico. Deu certo e hoje usamos em outras campanhas também.”
Atualmente, a coordenadora comanda cinco jornalistas, responsáveis pela atualização dos perfis nas redes. Há também uma equipe externa de monitoramento. O órgão recebe hoje, em seus perfis nas redes sociais, cerca de 1.500 perguntas por dia, e as respostas são enviadas em menos de meia hora, na maioria dos casos.
O resultado do ingresso nas redes não decepciona: mais de 30 mil pessoas recebem as informações sobre saúde por meio desses novos canais oficiais do ministério. São 22 mil seguidores no Twitter, quase 3.000 amigos no Facebook, 3.500 no Orkut (Ministério da Saúde – Perfil IV), além das 291 mil visualizações de vídeos no canal do Youtube. “A rotina muda. Para gerar informações de maneira tão rápida, você precisa de equipe, estrutura, contato com a área técnica, contato com a imprensa. Mudou toda a estrutura de trabalho”, conta.
O Ministério da Cultura foi o pioneiro da utilização das redes. Segundo Anderson Falcão, coordenador do núcleo de multimídia do órgão, o público-alvo são as pessoas interessadas nas políticas públicas promovidas pelo ministério. “A web 2.0 e, consequentemente, as mídias sociais possibilitaram a prática daquele que é o principal objetivo da comunicação pública: o contato direto com o cidadão.” Para Falcão, o principal desafio do uso da internet pelo governo é a dificuldade de acesso em algumas regiões. Mas a motivação é saber que é possível dialogar com o cidadão.
Satisfação garantida
Embora o uso da internet seja novidade, o trabalho com a rede tem o mesmo valor que os outros meios, diz o assessor. “A comunicação do ministério tem hoje um desenho que coloca as mídias sociais no mesmo patamar de importância de formas mais “tradicionais” de comunicação. Ela é pensada de maneira integrada, observando-se a vocação de cada uma dessas formas.”
De acordo com a analista de mídias sociais Fernanda Alves, da Brasil Comunica, o uso de redes sociais requer transparência e prontidão. “Quando alguém telefona ou vai pessoalmente a um órgão para tirar uma dúvida ou tecer uma crítica, como ele costuma respondê-la? Se a resposta não é satisfatória, é normal que [o consumidor] divulgue sua insatisfação para mais pessoas. Essa é uma atitude que acontece
Disponbível em:
http://agenciaiesb.wordpress.com/2010/09/22/redes-sociais-entram-na-rotina-do-governo/ acesso em 27 de setembro de 2010

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