quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

alguns pensamentos de final de ano


Procuro uma alegria

uma mala vazia
do final de ano
e eis que tenho na mão
- flor do cotidiano -
é vôo de um pássaro
é uma canção.(Dezembro de 1968)

                                                                 
                            Uma vez mais se constrói
a aérea casa da esperança
nela reluzem alfaias
de sonho e de amor: aliança.
(Dezembro de 1973)

Quem me acode à cabeça e ao coração

neste fim de ano, entre alegria e dor?
Que sonho, que mistério, que oração?
Amor.
(Dezembro de 1985)




Para encerrar, uma receita de Ano Novo dada pelo poeta:




Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,

novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,

mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.
Conheça o autor e sua obra visitando "Biografias




http://www.releituras.com/drummond_dezembro.asp







Conheça o autor e sua obra visitando "Biografias
http://www.releituras.com/drummond_dezembro.asp

AFINAL APARENCIA É TUDO ????


ESTE TEXTO NÃO É MEU... MAS BEM QUE EU GOSTARIA DE TER ESCRITO. REPRODUZO NA INTEGRA....SÃO QUESTÕES MERCADOLÓGICAS , DE CONSUMO QUE INFLUENCIAM DIRETAMENTE NOSSAS MENSAGENS PUBLICITÁRIAS
Aparência é fundamental, e daí?


30–12–2009 --- Envie para um amigo --- Tuitar

por Viviane Moreira * – A forma desperta olhares. O que tem forma é para ser visto. O olhar distingue bem a forma. Quem olha remodela com seu olhar a forma. Entre forma e aquele que vê: a aparência. Se a forma não pudesse ser vista… É assim que funciona desde que o homem foi dotado de visão para reconhecer o belo e o feio. Uma bela aparência na nossa sociedade abre portas em diversas esferas. É um fator que favorece socialmente o homem e a mulher. A aparência conta na entrevista de um emprego e aponta um lugar de destaque na sociedade. Entretanto, a fixação da aparência como valor trouxe mudanças nas relações sociais, afetivas e na subjetividade.
A busca desmedida pelo ideal de uma bela aparência tem sido associada a doenças como anorexia, bulimia e ao aumento do número de vítimas de danos estéticos, alguns irreversíveis, causados por intervenções cirúrgicas desastrosas.
Padrões de beleza são incorporados pelo homem, e se modificam. O imaginário compõe a forma da beleza de uma época. O que simboliza a beleza muda com o tempo. Gianecchini não faria sucesso nos tempos de 007, quando as mulheres suspiravam pelo peito farto de pelos do Sean Connery. Na literatura, algumas musas dos Românticos eram alvas e lânguidas, possuíam traços de fragilidade e eram adoradas por serem inacessíveis. As heroínas despertavam amores impossíveis de se consumar. A mulher de hoje inspiraria esse perfil?
O que é ter uma bela aparência qualquer um com senso estético, até uma criança, pode responder, mas quem diz hoje o que é bonito, o que é feio? A mídia, a moda, a ciência e a indústria estética reverenciadas pelo clamor do espetáculo.
Fatores além da permissividade e da passividade explicam a dimensão do culto ao espetáculo: o esvaziamento de ideais, o esvaecimento do pensamento e até da inteligência. Numa cena do filme As Invasões Bárbaras (Denys Arcand), quando os amigos se reúnem para se despedirem do querido amigo Rémy, um deles lamenta: “A inteligência desapareceu.”
Mas se a aparência moldada pelo mercado ordena as relações sociais hoje – e não é exagero dizer que as relações afetivas não ficam fora desse ordenamento -, se os padrões que simbolizam o belo não estão mais sob o domínio do imaginário do sujeito, pois não é tão-somente ele enquanto indivíduo quem os cria, o que lhe resta de autonomia na arte da forma? Esta é uma questão que parece escapar do sujeito narcisista da atualidade.
O homem enquanto ser social precisa se inserir na civilização. Tem que conviver com outros homens. O laço social nos une. Temos que conter nossas pulsões, agressividade, para nos inserirmos na cultura. É a condição da civilização. “Sem as renúncias pulsionais não haveria civilização” (Renato Mezan em Freud, pensador da cultura). Portanto, a cultura requer “economia psíquica do ser humano”. Sem sacrifício das pulsões a cultura não sobrevive. Sem cultura não há política, não há direito, não há sociedade.
Hannah Arendt “detestava a celebridade, mas celebrava o aparecer e o espetáculo”. “Admitia o ‘aparecer’ como uma condição para cada um revelar a sua singularidade e o senso político como um ‘gosto’ de mostrar, de observar, de se lembrar e de contar.” (Julia Kristeva em O gênio feminino – a vida, a loucura, as palavras: Hannah Arendt)
Arendt encontrou em Kant (Crítica da faculdade de julgar) a chave para a sua abordagem do julgamento: a ideia de uma pluralidade de espectadores. Para Kant, “o mundo sem espectadores seria um deserto”. “Sem eles os belos objetos não teriam como aparecer, pois estes são criados pelo julgamento dos espectadores e dos críticos.” O espectador kantiano é interessante “enquanto instância do julgamento”. “O gosto é a particularidade que caracteriza os espectadores e fundamenta a comunicabilidade e o julgamento, por ser o sentido mais singular e o mais partilhável. Prefigura a faculdade de julgar e de discernir o verdadeiro do falso.” “O gosto é intrinsecamente político.”
Com Kant e Arendt aprendemos que o gosto é o nosso sentido mais confiável no exercício de aprovação ou desaprovação. Com ele experimentamos sensações imediatas de prazer ou desprazer que dizem do nosso ser. A comunicabilidade do que agrada ou desagrada é inerente ao gosto. A visão pode nos tapear, a audição também. Pensamos que não ouvimos o que nos desagrada, e acreditamos que ouvimos o que não foi dito, pois preferimos o não-dito ao que não queremos ouvir.
O gosto não permite tais enganos. Um bebê sabe disso e nos “diz” do que gosta e do que não gosta. Se não gostar de um alimento ele reage: regurgita-o. Se insistirmos que coma, ele faz careta, fecha a boca e desata no choro, e fim de papo. Então compreendemos que aquele alimento não foi aprovado. Ele não gostou. Ao agir assim, o bebê exercita suas faculdades de julgamento e comunicação a partir da sensação de desprazer advinda do gosto.
Tenho impressão de que estamos nos descuidando do sentido do gosto. Antenados demais nas cartilhas de bom gosto, nas dicas de certo e errado e nos manuais da boa forma obedecemos aos apelos das tendências do momento com subserviência mecânica. Dependentes do olhar técnico estamos deixando de lado a singularidade do gosto: o que nele é nosso. Assim, abrimos mão do prazer do gosto. E, se estamos levando pouco a sério o gosto, estamos ligando o “piloto automático” para o prazer de viver a vida com os sabores que ela generosamente nos oferece. Estamos franqueando nosso sentido mais privado por onde a vida pulsa de verdade – a troco de quê?
Segundo pesquisas realizadas por especialistas, a ansiedade com as festas de Natal e Réveillon aumenta os níveis de estresse por causa da cobrança de felicidade. Todos temos que parecer felizes, pois não há espaço para a aparência de outro sentimento. É bom não esquecer que viver no conforto do parece-ser pode ter certo fascínio, mas a vida forjada na aparência pode não significar nada.

* Viviane Moreira, Belo Horizonte-MG, não é artista, não é psicanalista, não é filósofa. Blog: videbloguinho.spaces.live.com
fonte: http://www.amalgama.blog.br/12/2009/aparencia-e-fundamental/

VAMOS REFLETIR EM 2010. SOMOS CORPO E MUITA INTELIGÊNCIA. EU ACREDITO NOS MEUS ALUNOS E NO SEU BOM SENSO.



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

CAMPANHA CONTRA A ANOREXIA ALEMÃ



A ong alemã Magersucht enviou para grandes nomes da moda um cinto rosa bem dentro da tendência fashion. Cada furo, uma estação do ano: primavera-verão, outono-inverno. O penúltimo furo é em forma de cruz, numa alusão à magreza exagerada promovida pela indústria da moda. No pacote, uma nota explicando como a moda pode influenciar no aparecimento de doenças como a bulimia e a anorexia. A peça criada pela Ogilvy Frankfurt, no entanto, não foi bem recebida pelas celebridades, mas ganhou grande repercussão na mídia alemã. De acordo com a Magersucht, o acesso ao site da instituição aumentou em 25% após a campanha. (Fonte: http://colunistas.ig.com.br/cip/tag/bulimia/acessado em 26 de abril de 2009)

.” Fazer dietas é ser cuidadosa, e se matricular numa clínica de fome é o máximo em cuidado (WOLF, 1992, 289).”
Enfim, são mensagens que merecem um olhar atento da sociedade.
Como nos lembra Joana Novaes: “Impotentes para suportar as faltas, os sujeitos caem no desespero, na tristeza ou se entregam às compulsões. O tempo é o da urgência, e a única saída é “emagrecer rapidamente” – a espera virou sinônimo de desespero (JOANA NOVAES, 2006: 61).”

CAMPANHA CONTRA A BULEMIA ALEMÃ

Em janeiro de 2009, a agência Red Cell da Alemanha, com o objetivo de divulgar o trabalho de apoio e tratamento para mulheres que sofrem com a bulimia, criou um peça publicitária para banheiros femininos de bares, universidades e colégios. A idéia é mostrar às jovens que provocam o vômito para manter a forma que a bulimia tem cura. Foram colocados adesivos estilizados, em forma de vômito rosa, divulgando a ProMaedchen de Dusseldorf, uma instituição que oferece tratamento e suporte a mulheres que sofrem com o problema.(Fonte: http://colunistas.ig.com.br/cip/tag/bulimia/ acesso em 22 /04/09).


TAMBÉM A PUBLICIDADE PODE AUXILIAR NO PROBLEMA.!!!!

Anorexia, a bulimia e as fixações na ginástica descarregam e amortecem a frustração da clastrofobia que acompanha a triste conscientização pela garota de que o mundo não é como ela imaginara e o que ela acabara herdar está fechado(NAOMI WOLF, 1992:87).

Campanha theca contra a anorexia


Há também um anúncio tcheco, veiculado em 2007, entitulado “Perfect girl. Treat with Caution, low durability” – Garota perfeita. Trate com cuidado, curta durabilidade – que tem como imagem a figura da boneca “Barbie” magérrima com uma aparência de anoréxica dentro de um esquife rosa. Essa boneca foi chamada de Anabell, uma organização tcheca de apoio às pessoas com distúrbios alimentares como bulimia – forçar o vômito após as refeições – e anorexia – deixar de comer por achar-se obeso –. A “Perfect Girl” reproduz as conseqüências de se adotar os padrões estético

Disponível em: http://colunistas.ig.com.br/cip/tag/bulimia/> acesso em 22 /04/09 s de magreza extrema.

Criadas para competir, desde as suas recordações da mais tenra infância, elas associarão a feminilidade com a privação. A fome já está sendo erotizada para as meninas de hoje como uma porta para a sexualidade adulta (NAOMI WOLF, 1992, 286).

Campanha da MTV sueca contra a anorexia


uma campanha sueca de 2006, idealizada pela Organização contra Anorexia e Bulimia da Suécia, que mostra de uma forma realista o problema da anorexia serve também de alerta para quem sofre da doença mas ainda não buscou tratamento. O filme publicitário, exibido na MTV sueca, traz o depoimento trágico de uma modelo anoréxica, olhando no espelho e se vendo cada vez mais gorda. A garota realmente sofre de anorexia e sua participação no vídeo fez parte da sua terapia para a recuperação.







Disponível em: http://www.sindromedeestocolmo.com/archives/campanhas_publicitarias.html,>

acesso em 27/09/07

A anatomia aqui tem um valor de destino... Apenas sua presença já gera um imcomodo, uma desordem na situação das interações sociais mais comuns. O emaranhamento fluido da palavra e do corpo, da distância e do contato com o outrodepara com a opacidade real ou imaginária do corpo e suscita um questionamento angustiado sobre o que convem ou não fazer (LE BRETON, 2007:87)

REAÇÃO PUBLICITÁRIA CONTRA ANOREXIA E BULEMIA




Deve-se reconhecer que alguns movimentos em favor da saúde das modelos têm ocorrido, mas ainda ocupam um pequeno espaço no calendário do mundo fashion. Em setembro de 2007, cinco modelos tiveram sua participação vetada em Madri, por causa de seu peso. Elas tinham um Índice de Massa Corpórea (IMC)12 inferior a 18, sendo que o ideal equivale a cinqüenta e seis quilos para 1,75 cm de altura. Já na Inglaterra, as modelos devem apresentar um atestado médico para comprovar que elas não sofrem de distúrbios alimentares, segundo uma recomendação do Conselho de Moda Britânico. No entanto, o relatório do Inquérito sobre a Saúde das Modelos, iniciado em março de 2007, não chega a recomendar a proibição das chamadas modelos tamanho zero (o equivalente ao tamanho 32 no Brasil) nas passarelas. Durante a Semana da Moda em Milão, também em setembro de 2007, uma campanha publicitária italiana, criada pelo fotógrafo Oliviero Toscani – conhecido por suas propagandas polêmicas para a marca Benetton nos anos 80 e 90, com imagens marcantes e inquietantes, abordando temas como Aids, guerra e racismo, entre outros – chocou modelos e estilistas europeus. Nas ruas, um outdoor estampava uma modelo nua, que pesa apenas 31 quilos, com o título: “Não Anorexia”. Segundo Toscani (2007) essa campanha foi um marco na publicidade da moda européia, pois poucos clientes têm a coragem de fazer uma mensagem tão agressiva. Para o fotógrafo, se pode fazer algo interessante e tirar vantagens econômicas ao mesmo tempo. A publicidade contou com o aval do Ministério da Saúde, pois cerca de dois milhões de italianos sofrem de anorexia e bulemia. Porém após uma semana de veiculação nas ruas, o outdoor foi retirado, com o argumento que a imagem agredia sociedade. O principal jornal da Itália – Corriere Della Sera – se recusou a publicar a foto. Na França, os outdoors foram vetados. A justificativa era de que a imagem era imoral. No mesmo período a estilista Rafaella Curiel, participante da semana de moda em Roma, dispensou quinze modelos por excesso de magrezas. Ela justificou que trabalha com o tamanho 42 e recebeu modelos de tamanho de 36. No final de 2006, o governo italiano, a Federação da Moda italiana e a Associação Alta Moda - que reúne os estilistas italianos que apresentam suas coleções em Roma e Milão - adotaram o chamado "Manifesto anti-anorexia", a fim de "impor um modelo de beleza saudável, generoso e mediterrâneo", que proíbe contratar modelos menores de 16 anos e apresentar certificados médicos sobre a não existência de problemas alimentares. Segundo a imprensa italiana a propaganda de Toscani gerou opiniões favoráveis na moda italiana: "Finalmente alguém fala a verdade. Porque a anorexia não é um problema só da moda e sim psiquiátrico", afirmaram os estilistas Dolce e Stefano Gabbana. Para o estilista Giorgio Armani "as campanhas, com imagens tão cruas e duras, foram justas e oportunas". "Aplausos para Oliviero Toscani, sua campanha é muito eficiente", declarou a ministra italiana para Assuntos Europeus, Emma Bonino. A ministra da Saúde, Livia Turco, reiterou seu apoio a idéia do fotógrafo, o qual sacudiu o mundo nos anos 90 com suas fotos de doentes portadores de Aids. A campanha, no entanto, foi criticada por médicos e associações de enfermos. "Isso é fazer publicidade com os padecimentos dos doentes", comentou Emilia Costa, diretora de um centro de assistências para pessoas com problemas alimentares. "Não sabemos o efeito que pode gerar essa propaganda", estimou Fabrizio Jacoangeli, endocrinologista. O especialista teme que a campanha acabe por desencadear entre os jovens que sofrem de anorexia uma espécie de corrida para parecer em fotos e revistas de todo o mundo

A imagem da modelo francesa Isabella Caro, de 27 anos, feita por Toscani, autor por anos de impressionantes campanhas para a marca Benetton, convida a refletir sobre o atual modelo de beleza que domina o mundo feminino.
 (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ , acesso em 25/09/07).


2008 também teve campanha contra direção e bebida...

19/12/2008 - 08:32:39

Saúde faz campanha contra mistura álcool e direção em bares e estradas
A Secretaria de Estado da Saúde inicia neste final de semana uma operação em bares e rodovias de São Paulo para alertar motoristas sobre os sérios riscos que envolvem a mistura entre álcool e direção. O objetivo é orientar a população a evitar os excessos e não dirigir sob nenhuma hipótese após ter ingerido qualquer quantidade de bebida alcoólica.
Cerca de 300 mil folhetos de orientação serão distribuídos em pedágios das estradas administradas pela Dersa e Nova Dutra. Outros 10 mil serão entregues aos freqüentadores de bares na Vila Madalena, Vila Olímpia, Itaim, Vila Mariana e Vila Nova Conceição. Nas rodovias a operação acontece nos dias 20, 21, 27 e 28 de dezembro. Já os bares serão visitados a partir desta sexta-feira, dia 19.
Haverá, ainda, distribuição de 10 mil cards com os mesmos alertas a 50 estabelecimentos em diversos bairros da cidade, entre academias, escolas, cafés, bares e faculdades.

O folheto da campanha imitará a propaganda de um filme fictício intitulado “Velozes e Inconseqüentes – Bebida e direção na vida real não têm final feliz”. A campanha irá focar o fato de todos os anos centenas de pessoas morrerem em acidentes provocados por motoristas alcoolizados, alertando que essa conduta caracteriza crime grave e que pode custar a própria vida ou de familiares e amigos.


Nesta época do ano as pessoas realizam mais confraternização, e tendem a beber mais por conta das festas de final de ano. Por isso é importante reforçar a orientação de não dirigir nem mesmo depois de uma única lata de cerveja”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.


Da Secretaria da Saúde


fonte: http://unisite.com.br/Geral/22124/Saude-faz-campanha-contra-mistura-alcool-e-direcao-em-bares-e-estradas.xhtml

nÃO É DE HOJE QUE EXISTEM CAMPANHAS DONTRA DIREÇÃO E BEBIDA


20 de Dezembro de 2007 - 19h43 - Última modificação em 20 de Dezembro de 2007 - 19h43
Campanha contra abuso de bebida alcoólica no fim de ano quer evitar mortes no período
Irene Lôbo

Repórter da Agência Brasil
Valter Campanato/ABr
Brasília - Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, José Carvalho de Noronha, e ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante lançamento da Campanha Contra Abuso de Álcool no Fim de Ano
Brasília - A combinação bebidas alcoólicas e maior fluxo de veículos durante as festas de fim de ano é responsável pelo aumento médio de 20% no número de acidentes de trânsito e causa 36 mil mortes por ano no país, segundo o Ministério da Saúde.
Por esse motivo, a pasta lançou hoje (20), em parceria com o Ministério das Cidades, uma campanha publicitária contra o abuso de bebida alcoólica nesse período do ano.
As peças serão veiculadas até 15 de janeiro em emissoras de televisão, rádios, jornais, revistas, no cinema e na internet, com dois slogans:
"Não esqueça que você faz falta para a sua família. Se beber, não dirija" e "Não esqueça que você faz falta para seus amigos. Se beber, não dirija".
A campanha quer atingir principalmente o público com idade entre 18 e 24 anos - faixa etária que, segundo uma pesquisa da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), concentra o maior consumo de bebida alcoólica no país.
Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgado ontem, mostra que dos quase cinco mil voluntários entrevistados que declararam ter bebido acima dos limites da lei metade já se envolveu com algum acidente de trânsito.
fonte http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/12/20/materia.2007-12-20.5098066547/view

cRITICA A PROPAGANDAS DE BEBIDAS E COPA

4 de outubro de 2009


Crítica: bebidas e ética na mídia da Copa


este tExto foi encontrado no blog O POETA - FONTE: http://bru-eumesmo.blogspot.com/2009/10/critica-bebidas-e-etica-na-midia-da.html E VALE A PENA REFLETIR SOBRE O ASSUNTO, AFINAL 2010 ESTA AI.


Considerada internacionalmente como um grave problema de saúde pública, a associação do consumo de álcool com festas nacionais ou mundiais (como a Copa do Mundo) está sendo criticada pela Organização Mundial de Saúde e também por especialistas brasileiros, que apontam a irresponsabilidade da propaganda nacional ao descumprir sua auto-regulamentação. Mesmo os alvos de toda essa campanha publicitária também reclamam, principalmente via Internet, dos excessos cometidos pelos publicitários, bem como do desrespeito aos hinos e símbolos nacionais de vários países cometido por programas de televisão.
Uma reunião técnica promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em Valência, Espanha, de 7 a 9/5/2002, dedicou-se a analisar a situação de mercadologia e promoção de bebidas alcoólicas para os jovens. Participaram dessa reunião 50 pessoas de 22 países, entre especialistas em mercadologia, saúde pública e comunitária, jovens dedicados à prevenção de abuso de substâncias e outros.

Aspectos do assunto discutidos nessa reunião incluíram evidências dos efeitos da propaganda de álcool sobre os jovens, práticas da indústria de álcool para promover seus produtos, o uso da Internet como instrumento de mercadologia, o impacto dos acordos de comércio globais na regulamentação da propaganda e outros.

Os técnicos reunidos nesse encontro produziram uma declaração sobre a situação global da propaganda de álcool e ações a serem tomadas. Esse documento declara que jovens, no mundo todo, vivem em ambientes caracterizados por esforços agressivos e intensos, feitos de uma forma muito bem organizada pela indústria de bebidas, para encorajar os jovens a iniciar o beber e que bebam pesadamente. No Brasil, a propaganda de álcool confirma plenamente essa afirmação, seja no uso praticamente exclusivo de modelos jovens para vender seus produtos, seja no desenvolvimento de novos produtos alcoólicos claramente voltados ao público jovem.

Ainda segundo o documento da OMS, exemplos do mundo inteiro atestaram que a indústria de álcool se vale cada vez mais de associar seus produtos com eventos esportivos, musicais e culturais, promoções baseadas na Internet e outros esforços para apresentar as bebidas alcoólicas como uma parte normal e integral das vidas e da cultura dos jovens.

E o fato é que as pesquisas apontam que os jovens tendem a responder a essa mercadologia agressiva de uma forma emocional, mudando suas crenças e expectativas em relação ao beber. Ou seja, a exposição e a apreciação que os jovens desenvolvem pelas propagandas do álcool acabam produzindo um beber mais freqüente e pesado por esse grupo populacional. A mercadologia contribui para os jovens acharem que o beber pesado é bem freqüente e essa percepção acaba criando um clima de que esse tipo de beber seja considerado normal.

O encontro da OMS também concluiu que as respostas atuais mais utilizadas mundialmente são insignificantes e inadequadas, e têm servido muito pouco para, de fato, controlar a mercadologia de bebidas alcoólicas. Em particular, a auto-regulamentação por parte dos publicitários dessa área é ineficaz. A natureza global da mercadologia requer uma resposta de nível internacional, acompanhada por esforços locais, regionais e nacionais. Dessa maneira, o documento desse encontro faz uma série de recomendações gerais à OMS, entre as quais destacam-se:



1) Tendo em conta os danos inerentes à exposição dos jovens a mercadologia do álcool e o fracasso geral da indústria do álcool na sua auto-regulamentação para limitar a mercadologia voltada aos jovens, recomenda-se que os países adotem medidas regulatórias e legislativas necessárias para assegurar que os jovens não sejam expostos às mensagens promocionais sobre o

álcool;



2) Tendo em conta que a indústria do álcool alcançou um alto nível de sofisticação no uso dos meios de comunicação para atrair e estimular os jovens a consumir bebidas alcoólicas, recomenda-se que os países aumentem a conscientização sobre essas técnicas e como desenvolver as melhores técnicas nos programas de assessoria aos meios de comunicação e contra-propaganda, assim como que estas práticas se implementem independentemente de interesses comerciais e com a participação e liderança dos próprios jovens;



3) Tendo em conta a importância das perspectivas dos jovens sobre este problema e a criatividade e conhecimento únicos que possuem sobre essa situação, recomenda-se que os jovens tenham um papel central no trabalho para liberar sua geração das ilusões criadas pela mercadologia e as promoções associadas ao álcool.
 
ESTA EM NOSSAS MÃOS CAMPANHAS MAIS CONSCIENTES....

domingo, 20 de dezembro de 2009

GUERREIROS OU BRAMEIROS ... PARABENS GIORGETTI


Domingo,, 13 de Dezembro de 2009

Guerreiros ou brameirO

Ugo Giorgetti



Não sei por que ando pensando muito num comercial da Brahma que andou, ou anda, pelas televisões. De fato ele não me sai da cabeça. Fiquei tão intrigado que recorri até ao site do Clube de Criação de S.Paulo, onde não só o encontrei na íntegra, como tive a surpresa de encontrar também declarações do diretor de marketing da Brahma que, por sua vez, vieram aumentar meu assombro. Queria, logo de início, pedir licença ao diretor da empresa para refutar uma de suas declarações. Diz ele: "Com a campanha não queremos impor nada a ninguém. Queremos apenas ser porta-vozes do povo brasileiro." Bem, meu porta-voz esse comercial não é, isso eu posso garantir. E, espero, também não seja de boa parte do povo brasileiro. Para quem não sabe, o comercial descreve a atitude ideal do torcedor brasileiro em relação à Copa do Mundo que se aproxima.

Consta de uma sucessão de imagens bélicas e melodramáticas, onde supostos torcedores carrancudos, gritam, choram e batem no peito. Para deixar ainda mais claro a observadores menos atentos que o que se espera realmente são guerras e batalhas, mistura essas cenas com outras, fictícias, devidamente produzidas e filmadas, de um grande exército medieval em ação
Se as imagens falam por si, o pior é o som. Vozes jovens alucinadas urrando palavras de ordem num tom ameaçador, histérico, a lembrar manifestações das mais radicais e intolerantes agrupamentos que, infelizmente, existem no interior de qualquer sociedade. Eu me permito transcrever algumas das frases vociferadas: "Eu queria que a seleção fosse para a Copa, como quem vai para uma batalha!" "Eu quero guerreiros!", "Vamos para a guerra juntos! 180 milhões de guerreiros!" "Sou guerreiro!" No final do filme, num golpe de surrealismo que faria as delícias de Luis Buñuel, o locutor, contrariando o tom anterior de toda a mensagem, recomenda sabiamente: "Beba com moderação."

O diretor de marketing da Brahma, no mesmo site do Clube de Criação continua: "A mensagem que queremos passar ao torcedor é que, além de ser a primeira marca brasileira a patrocinar oficialmente uma Copa do Mundo, o desejo da Brahma é despertar a atitude guerreira da seleção em todos os 190 milhões de brasileiros."
Com todo o respeito que tenho pela Brahma, cuja publicidade acompanho, até por dever de ofício, há mais de quarenta anos, e que me pareceu sempre celebrar a alegria e a irreverência popular, essas declarações inspiram alguns comentários.
O que eu espero da seleção é que jogue bola. Acho que o que nos derrotou em 2006 não foi a falta de guerreiros, mas foi o Zidane, que não era exatamente um guerreiro. Quanto aos 190 milhões, espero que honrem nossa tradição de saber perder, como fizemos em 1950 em pleno Maracanã, ou como fizemos em 1982, encantando o mundo. O resto é apenas apelar para o que há de pior na sociedade brasileira. Que é o que faz esse equivocado comercial dessa grande empresa. E de repente, a razão pela qual penso nele com tanta freqüência me aparece claramente: é que, de certo modo, o confundo com as cenas reais que aconteceram no estádio do Curitiba domingo passado. Ao revê-las me ocorre uma pergunta: os torcedores que, ensandecidos, fizeram o que fizeram no Paraná seriam "guerreiros" ou "brameiros"? Ou os dois? Infelizmente não foi possível alertá-los para invadirem e quebrarem tudo "com moderação".

CADERNO DE ESPORTES DOMINGO 13/12

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ORkut é mais utilizado que o Facebook entre os jornalistas.


Segundo o site IDG Now.com.br, notidia do dia 33 de novembro de 2009
http://www.idgnow.com.br

Orkut é mais de duas vezes mais popular que Facebook entre jornalistas
(http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/11/04/orkut-e-mais-de-duas-vezes-mais-popular-que-facebook-entre-jornalistas)
Por Redação do IDG Now!
Publicada em 04 de novembro de 2009 às 07h00
Atualizada em 04 de novembro de 2009 às 09h20
Pesquisa conduzida pela S2 entre 900 jornalistas brasileiros aponta que 83,4% têm contas na rede do Google, enquanto 33,1% participam do Facebook.

O Orkut é mais de duas vezes mais popular que o rival Facebook entre jornalistas brasileiros, segundo levantamento realizado pela assessoria S2 Comunicação Integrada e distribuído ao IDG Now! com exclusividade nesta quarta-feira (04/11).

O levantamento, conduzido pela internet, aponta que 712 dos 900 jornalistas brasileiros ouvidos (ou 79,1% dos entrevistados) têm conta em alguma rede social.

A agência de comunicação considerou os serviços Orkut, Facebook, LinkedIn, Twitter, MySpace e YouTube por considerá-los os mais populares no País.

Deste contingente, 83,4% têm contas no Orkut, contra 48,7% no Twitter e 33,1% no Facebook, segundo o levantamento.

O MySpace atinge menos de um quarto da base de usuários do Orkut (20%), enquanto Flickr (18,9%) e LinkedIn (15,8%) aparecem logo atrás.

Na distribuição geográfica, a participação é maior entre jornalistas de São Paulo – 83,2% deles participam de alguma rede social, única região com média acima do número nacional.

Na média dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santos e Minas Gerais, 76,4% dos jornalistas participam de serviços sociais online.

A média das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste indica participação de 75,9% dos jornalistas, enquanto o Sul atingiu a menor fatia – 72% dos profissionais de comunicação têm contas em redes sociais.

Se considerarmos o tempo gasto nas redes sociais, o Sul lidera o ranking, com 31,7% dos seus jornalistas passando mais de três horas por semana, seguido da média de Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais (24,8%), São Paulo (21,9%) e Norte, Nordeste e Centro-Oeste (18,6%).

ENFIM SÃO DADOS PARA SEREM TRABALHADOS.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

REDES SOCIAIS TAMBÉM É IMPORTANTE NA COMUNICAÇÃO INTEGRADA

VALE A PENA LER ESTA NOTICIA COLHIDA NO BLOG MAIS INTEGRAÇÃO. http://maisintegracao.blogspot.com/2009/10/midias-sociais-sao-consideradas.html
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Mídias sociais são consideradas ferramentas eficazes na comunicação empresarial

Esse assunto foi abordado no evento Maximídia, na quarta feira dia 07/10/09.Segundo Flávia da Justa, diretora de comunicação da Oi, “Comunicação integrada necessita de uma mensagem pra cada veiculo, pra cada ação, o que deixa nosso trabalho mais divertido. Qualquer ponto de contato deve ser uma ponte pra passar uma informação para o cliente, coerente e única".Outras pessoas muito importantes no âmbito da comunicação também estava presentes, como o Paulo Castro, diretor geral do Terra, através da internet, o boca a boca das mídias sociais podem ser difundidos, e que isso é extremamente positivo. A Maria Luiza Lopes da Unilever, acredita que os novos meios de se comunicar são simples, e que isso auxilia a constatar qual é a lealdade que os consumidores tem diante da marca, uma vez que ela acredita que todos devem pensar no consumidor como pessoa, e não apenas como um alvo a ser atingido.Por fim, o palestrante americano Mcgrow, expõe que para aplicar uma estratégia de campanha integrada é imprescindível estudar muito bem o produto e seus consumidores, para que a comunicação seja eficaz e atinja ao seu receptor
fontehttp://maisintegracao.blogspot.com/2009/10/midias-sociais-sao-consideradas.html

Homenagem ao Prof. Piratininga




SEMANA TRISTE , UMA PERDA IRREPARÁVEl PARA
A COMUNIDADE PUBLICITÁRIAS. E PARA NÓS DA ESPM

terça-feira, 20 de outubro de 2009

aba e fenapro e comunicação integrada




ABA e FENAPRO realizam Fórum Mercados Brasileiros
19/10/09
Com o objetivo de incentivar a regionalização dos negócios, das atividades mercadológicas e da comunicação comercial brasileira, o “Fórum Mercados Brasileiros” vai reunir autoridades, anunciantes, agências e veículos de comunicação de diversas regiões do Brasil no dia 29 de outubro, em São Paulo. O evento é realizado em parceria pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e Federação Nacional das Agências de Propaganda (FENAPRO). O Fórum Mercados Brasileiros será um grande encontro no qual as lideranças da propaganda, grandes anunciantes, institutos de pesquisa, veículos e agências irão debater e apontar caminhos que permitam estimular as economias regionais e a propaganda. O evento buscará também levar as empresas a ampliar suas atividades de comunicação nos diversos estados e municípios.Os presidentes da ABA, Ricardo Bastos, e da FENAPRO, Ricardo Nabhan, abrirão o evento, seguidos pelo presidente da Talent, Júlio Ribeiro, que fará palestra sobre “A importância das ações regionais nas estratégias globais”.


CRIADOR DO TWITTER NO BRASIL


Criador do Twitter participa de encontro no Brasil na quarta
Folha Online
O cofundador do Twitter, Biz Stone, participa de encontro em Perdizes, São Paulo nesta quarta-feira (21). Stone falará sobre o impacto do ambiente digital e das redes sociais nas marcas e na reputação das empresas. Pelo próprio Twitter, ele disse: "Vou visitar o Brasil nesta semana para discutir o futuro!" O evento é o 2º Encontro Agenda do Futuro, promovido anualmente pelo grupo TV1 em sua sede na cidade, e será exibido em transmissão de vídeo ao vivo (live streaming) entre 19 e 23 horas. A palestra é fechada, para 300 convidados do grupo TV1, como o Banco do Brasil, Embratel, Jornal do Comércio, Boticário e Natura, com sessão de perguntas e respostas até 21h30. O Agenda do Futuro busca "contribuir para a reflexão sobre os novos rumos da comunicação e do marketing". No ano passado, a primeira edição do evento contou com a presença do professor e consultor Don Schultz, da Northwestern University, uma das maiores autoridades mundiais do marketing. Pioneiro no conceito de comunicação integrada, Schultz falou sobre as tendências do mercado dominado pela lógica digital.

Visual Merchandising????

COMO FALAMOS DE COMUNICAÇÃO VALE A PENA COLOCAR ESTA NOTICIA ENCONTRADA NO SITE http://www.adnews.com.br/eventos.php?id=95154
são Paulo 20/10/2009 - 20:21

Busca de notícias:

Vitrina e Cia desmistifica o Visual Merchandising
14/10/09
Com o tempo, o mundo corporativo percebeu a importância do conhecimento profundo e vertical sobre um segmento. Para que aconteça um investimento, deve haver estudo, pesquisa, análise. O termo especialização só surgiu com maior constância nos últimos anos. Porém, uma minoria a frente do tempo já sabia da importância de planejar o desenvolvimento da imagem de uma marca através da comunicação integrada, que demanda estudo cultural e comportamental do consumidor. É o caso da empresa Vitrina e Cia, pioneira e especialista em Visual Merchandising há 25 anos no Brasil, comandada por Patrícia Rodrigues. Com foco em planejamento estratégico através da fundamentação e otimização de recursos, a Vitrina e Cia comprova que o Visual Merchandising é uma gestão de inteligência que integra todas as áreas de uma empresa e, quando atuante, a direciona para um olhar diferente. Constrói e detecta conceitos de marcas em rede, evidenciando a identidade como uma obra-prima que vende e incrementa mais de 50% acima do resultado em vendas.Desmembrando o tema “Integração do Visual Merchandising na Gestão Estratégica”, Patrícia Rodrigues, consultora e produtora do Visual Merchandising de marcas-referência como Renner, Kopenhagen e Samsung, é a voz principal do evento que vai acontecer no Rio de Janeiro, dias 5 e 6 de novembro. Gestores, Diretores e Gerentes de Marketing farão parte do seleto público de 100 pessoas, interessado em descobrir como a velocidade e capacidade da visão 360° do Visual Merchandising nos possibilita perceber uma nova forma de olhar para a gestão de uma empresa. Fundamentado no estudo da visão da libélula que é contemplado por fragmentos mas quando se unem, têm um alcance que abrange a imagem como um todo, o workshop tem como principal objetivo desmistificar a ideia de que o VM trabalha somente a visibilidade de um produto e marca perante ao consumidor, constatando e comprovando que a estética externa demanda organização interna do planejamento e logística, afetando todas as áreas de uma gestão. O evento contará também com duas convidadas especiais: Sophy Doyle, experiente em produção na Inglaterra, atual responsável pelo visual merchandising da Imaginarium Design, e Vivian Gottesmann, consultora de Branding e Estratégia de Marketing, proprietária da Gott It.O princípio para absorver o conhecimento nestes dois dias de palestras é acreditar que nenhuma verdade é absoluta e que a resposta está na interpretação deste olhar. Os temas a serem abordados estão estrategicamente divididos de acordo com o conteúdo programático que segue abaixo. As inscrições iniciaram esta semana e podem ser feitas através do site: www.vitrinaecia.com.br

Photoshop tem limite


A PUBLICIDADE TEM QUE RESPEITAR ALGUNS LIMITES DA SOCIEDADE EIS A NOTICIA QUE SAIU EM TODOS OS JORNAIS NOS ÚLTIMOS DIAS

Modelo da Ralph Lauren diz que foi demitida por estar gorda
A briga entre a ditadura da magreza e a chamada beleza “real” no mundo da moda continua. Filippa Hamilton, uma modelo que ficou conhecida após ter o corpo desfigurado pelo Photoshop em uma campanha da Ralph Lauren, declarou que foi demitida da marca porque estava “gorda”.
Segundo o jornal New York Daily News, a jovem de 23 anos trabalhava há sete para a marca americana. Filippa disse que seu contrato foi finalizado em abril sob a alegação de que ela havia engordado muito e não cabia mais nas roupas da Ralph Lauren.
A propaganda em que a modelo parecia magra demais foi exibida somente no Japão, mas a Ralph Lauren a retirou após a polêmica em torno da imagem da jovem, além de fazer um pedido formal de desculpas.
Apesar disso, a Ralph Lauren nega que tenha demitido Filippa por seu suposto excesso de peso, declarando que a modelo era incapaz “de cumprir com as obrigações de seu contrato”. A marca não especifica quais obrigações.
Gordinhas
Na semana passada, a revista americana “Glamour” e a alemã “Brigitte” anunciaram que iriam estampar em suas capas modelos mais próximas do “real”. Tudo para reconquistar as leitoras que se distanciaram por sempre se depararem com um padrão de beleza distante do seu dia a dia.
Em meio a essa polêmica, um grupo de parlamentares franceses colocou em discussão um projeto de lei para limitar o uso abusivo do Photoshop. Sob a proposta, toda imagem modificada que for publicada no país em anúncios, notícias ou embalagens de produtos deverá trazer um aviso. Quem descumprir a regra estaria sujeito a uma multa de US$ 55 mil ou até 50% do custo da campanha.
Por Redação Yahoo! Brasil
Mon Dieu! Como ela ficou horrorosa na foto retocada no Photoshop! Concordo com o projeto de lei francesa, boa parte das fotos (principalmente nas revistas de dieta) são “retocadas” no Photoshop, passando “aquela” imagem para os leitores, como se fossem “aquela” perfeição, enquanto na verdade não são como aparecem, o pior é que influênciam tantas pessoas, principalmente as mulheres …

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

MANIFESTO EM FAVOR DA BOA COMUNICAÇÃO PARA A MULHER

CAROS FALANDO EM ÉTICA EIS O TEXTO DE JOVENS ALUNOS COM 20 E POUCOS ANOS... NÃO É SOMENTE MANIA DE PROFESSOR;

Manifesto Metonímico Moderado

Bunda, peito, cabelo, bocas...

Toda a vez que ligamos a TV encontramos pedaços de mulheres em comerciais. É tudo muito físico, corporal. Se não são partes do corpo da mulher, são os clichês: a mãe neurótica, a workaholic sem família, a intelectual, a sexy bebedora de cerveja, e por aí vai. São milhares os estereótipos que substituem a mulher na comunicação. Sim, SUBSTITUEM. Ou alguém reconhece uma mulher de verdade nesses comerciais? Podemos dizer, então, que há um vício metonímico na publicidade: a mania de criar relações, nem sempre perfeitas, entre o substituto e substituído. Não somos contra a metonímia, longe disso. Acreditamos no uso desse elemento de retórica que nos permite tantas formas de falar do mesmo tema, mas acreditamos que deve ser empregado com moderação na comunicação. Com mais cuidado ainda quando se fala de mulher. Sabemos que ela pode ser muitas e todas ao mesmo tempo. Porém, não é uma parte, é o todo. A cabeça e o corpo que andam juntos, com vontades e ações. Então, quando for falar com e para a mulher, use a metonímia com moderação!

1. QUEBRE OS PARADIGMAS
A comunicação atual se acomodou no uso de estereótipos. Chegou a hora de mudar, inove.

2. PROCURE OS ARQUÉTIPOS
Os estereótipos são duros e moldados com opiniões alheias. Use sua opinião e transcenda o pensamento comum.

3. FUJA DO FRANKESTEIN
Não acreditamos na representação frankesteriana feminina. Trabalhe a mulher como um todo, e não somente por seus atributos e partes.

4. RELACIONE-SE
A mulher valoriza o relacionamento em tudo na vida. Seja verdadeiro, prático e relevante.

5. SEM CONVERSAS COR-DE-ROSA
Busque o humor e a inteligência. A mulher adora rir, até de si mesma.

6. OUÇA MAIS
Pare para ouvir o que a mulher tem a dizer sobre sua vida e seu universo. Pesquise mais!

7. SURPREENDA
Ouça e aprenda, mas entregue muito mais do que ela espera.

8. FAÇA ALIADOS
Saiba como e quando recorrer à metonímia. Faça dela sua aliada, e não um inimigo.

Autoria: Gabriela Neves e Karine Akopian

Grupo: Gabriela Neves, Gianfranco Tropi Somma, Karine Akopian, Lara Daniela Gebrin, Lia Cattassini, Monique Marinho

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


"Relações Públicas e Modernidade: Novos Paradigmas na Comunicação Organizacional"
on 21:23
O livro “Relações Públicas e Modernidade: Novos Paradigmas na Comunicação Organizacional” de Margarida Kunsch está dividido em cinco capítulos, que primeiramente contam a história das Relações Públicas no Brasil, e depois discutem sobre a Comunicação Organizacional e a importância da Comunicação Integrada.No Capítulo 4,”Relações Públicas: Em busca de novos paradigmas”, Kunsch comenta sobre um livro de James Grunig e Todd Hunt publicado em 1984, que discute quais são os quatro modelos que caracterizam a pratica de Relações Públicas ao longo de sua história até os dias atuais. Os modelos comentados foram: Imprensa/Propaganda, Informação Pública, Assimétrico de duas mãos e a visão mais moderna e que melhor equilibra os interesses da organização e de seus públicos, o Simétrico de duas mãos.Esse modelo se baseia em pesquisas e na comunicação para administrar uma organização, e é o que melhor caracteriza as R.P. excelentes. Para que essa excelência seja atingida é necessário que sejam usadas mensagens e canais compreensíveis e sinceros, as áreas de comunicação devem estar integradas em um único departamento, deve conciliar os objetivos empresarias com as expectativas dos públicos-alvos. A Comunicação deve ser administrada de forma estratégica e planejada.
O livro também discute sobre o que é a comunicação integrada, definindo-a como uma junção da Comunicação Mercadológica (como Marketing, Propaganda, feiras, exposições...), Comunicação Institucional (como as R.P., Jornalismo, Assessoria de Imprensa...) e da comunicação interna. Para Margarida, na comunicação integrada as R.P. desempenharão a comunicação institucional, ou seja, deverá criar e instituir uma boa imagem e uma identidade corporativa da organização perante a opinião pública e a sociedade.
Para maiores informações, leia o livro: “Relações Públicas e Modernidade: Novos Paradigmas na Comunicação Organizacional” de Margarida Maria Krohling Kunsch, editora Summus, São Paulo, ano 1997.


sábado, 10 de outubro de 2009

EM COMEMORAÇÃO AO DIA DAS CRIANÇAS ... VAMOS REFLETIR


LIMITAÇÃO DE PROPAGANDA DE ALIMENTOS NA TV REDUZ OBESIDADE?
Há evidencia sugerindo que propaganda de alimentos na tv induzem crianças à obesidade; a intensidade deste efeito é que não está clara. Visando alimentar processo decisório de políticas publica, estudos tem tentado medir quanto da prevalência de obesidade infantil pode ser atribuível à propaganda televisiva. Estudo feito por Lennert Veerman (l.veerman@uq.edu.au) da Universidade de Queensnland, na Austrália usou modelos matemáticos de simulação para estimar os efeitos potenciais da redução de exposição de crianças norte americanas entre 6 e 12 anos á propaganda de alimentos na televisão na prevalência de sobre-peso e obesidade. Os pesquisadores usaram como modelo de referencia NHANES 2003-04 para medições corpóreas; o CDC-2000 para categorizar o peso; a literatura relacionada com hábitos de consumo de alimentos, massa corpórea (MC) e propaganda; e também foi feito um estudo Delphi para ter opiniões de experts no efeito da propaganda sobre consumo de alimentos. Os resultados do estudo mostraram que reduzindo exposição à propaganda a zero, diminui a MC de 0,38 kg/m² e diminui a prevalência de obesidade de 17,8% para 15,2% (c=0,05 e intervalo de 14,8% a 15,6%) entre os meninos e de 15,9% para 13,5% entre as meninas (intervalo de 13,1% e 13,8%). Quando as estimativas se basearam exclusivamente na opinião dos experts estes valores são, respectivamente: 11% (7,7% e 14%) e 9,9% (7,2% e 12,4%). Em conclusão o estudo demonstra que entre 1 em 7 até 1 em 3 crianças obesas nos Estados Unidos, poderiam não ter adquirido sua obesidade se não tivessem sido expostas à propaganda de alimentos não saudáveis na televisão. Limitar a exposição de crianças ao marketing de alimentos não saudáveis pode ser parte de um esforço maior para tornar mais saudável a dieta de crianças.





A SOCIEDADE CADA VEZ MAIS REAGE AOS EXAGEROS DA MENSAGEM.


VALE A PENA REFLETIR E INVESTIR EM CAMPNHAS ÉTICAS E EDUCATIVAS, SEU PRODUTO SÓ TEM A GANHAR

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

SEMANA DA CRIANÇA ... VAMOS REPENSAR AS CAMPANHAS INFANTIS!




Senadores querem limites na propaganda de alimentos para crianças
Por Silvio Guedes, do Jornal do Senado
Com o propósito de restringir a influência dos anúncios na dieta alimentar de crianças e adolescentes, ameaçados cada vez mais por fenômenos como a obesidade e o colesterol alto, tramitam no Congresso diversos projetos alterando as regras para propaganda direcionada a esse segmento.

Um dos primeiros senadores a propor restrições à propaganda de alimentos infantis foi o também médico Tião Viana (PT-AC). Ele e vários outros senadores, como os médicos Augusto Botelho (PT-RR) e Papaléo Paes (PSDB-RR) e as senadoras Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Marisa Serrano (PSDB-MS), têm como alvo a sedução exercida pela propaganda sobre os brasileiros mais jovens, faixa etária que hoje apresenta índices de obesidade próximos até mesmo aos norte-americanos.

O PLS 25/03, de Tião Viana, só permite a propaganda de alimentos no rádio e na TV entre as 21h e as 6h, exatamente como pretende a Anvisa. Como lembra o senador pelo Acre, a formação dos hábitos alimentares, bons ou ruins, começa na infância e costumam ser mantidos ao longo da vida. Por isso é tão importante que, desde cedo, a pessoa não se acostume a uma dieta que possa acarretar sobrepeso já na infância e obesidade na fase adulta.

Já o PLS 150/09, da senadora Marisa Serrano, é bastante abrangente. Define em lei os teores máximos de açúcar, gordura e sódio dos alimentos que sofrerão restrições de publicidade, estabelece critérios para a propaganda e outras ações de divulgação.

"Em todo o mundo, é possível verificar uma tendência no sentido de uma ação reguladora do Estado em relação ao marketing de alimentos. Diversos países já adotaram medidas semelhantes às aqui propostas, como uma forma de proteger a saúde pública", afirma Serrano.

O PLS 121/05, de Papaléo Paes, já aprovado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), quer obrigar as empresas a informar nos rótulos de alimentos e bebidas o valor energético dos produtos, mesma providência sugerida pelo senador Jayme Campos (DEM-MT) no PLS 196/07.

Papaléo diz que é preciso incentivar o consumo responsável e, consequentemente, auxiliar no controle da obesidade, que já atingiria, em algumas cidades, 30% das crianças e adolescentes. "O caminho para modificar os desequilíbrios na dieta do brasileiro e prevenir a obesidade é seguir as orientações da Assembléia Mundial de Saúde, em 2004: informar a população sobre a importância de uma alimentação equilibrada e implementar políticas públicas que permitam a adoção de práticas saudáveis de alimentação", diz.

Lúcia Vânia vai mais além. Seu PLS 431/03, aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), diz que a propaganda e os rótulos de refrigerantes deverão advertir sobre os riscos que o consumo excessivo pode provocar à saúde.

"O consumo nacional de refrigerantes duplicou em cinco anos. Esses alimentos têm elevado conteúdo energético, mas baixíssima ou nenhuma quantidade de proteínas, vitaminas ou sais minerais. Do ponto de vista nutricional, são alimentos de elevada concentração de calorias vazias", explica.

Augusto Botelho também quer impor restrições à publicidade de alimentos e bebidas, especialmente os de baixo valor nutricional ou os que podem ser nocivos à saúde. O senador acredita que essa mudança poderá beneficiar a sociedade brasileira, ao impedir a veiculação de publicidade de alimentos "nefastos", dirigida a crianças e adolescentes.

Botelho optou por uma proposta de emenda constitucional (PEC 73/07) que incluiria tais alimentos e bebidas entre as exceções ao artigo 220 - que proíbe o cerceamento à "manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação" -, onde já constam tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e
terapias



SOMOS RESPONSÁVEIS POR ESTAS MENSAGENS. RESPEITEM AS CRIANÇAS E SEUS CORPOS.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Riachello e a Comunicação Integrada



DE PEÇA EM PEÇA PARA SER A MAIOR DO MUNDO
DIÁRIO DO COMÉRCIO 21/09/09

A formalização, além de ajudar as empresas de varejo que trabalham dentro da legalidade, poderá tornar a Riachuelo uma das maiores fabricantes de peças do mundo. O vice-presidente do grupo, Flavio Rocha (foto), disse que a Riachuelo tem a sua China particular. "Priorizamos o cliente que gosta de se comunicar com a roupa que veste, mas não tem renda para comprar itens de grife. Por isso, criamos, desenvolvemos e vendemos tudo aqui dentro do Brasil". Rocha afirmou que, a próxima novidade, depois de ter contratado o cantor Seu Jorge para ser garoto-propaganda da marca própria Pool, será o lançamento de uma linha de produtos com o nome da cantora Ivete Sangalo: roupas, calçados e lingerie, em novembro. Tudo para ser a maior fabricante de roupas do mundo. Qual a cara hoje da Riachuelo?
O varejo brasileiro está vivendo um ano muito bom. Eu acho que o próximo passo do setor será o choque de formalização. Assistimos, nos últimos anos, um processo nesse sentido da economia como um todo. Em um espaço de tempo curto, alguns setores saíram da enorme informalização para a formalidade quase absoluta. Foi assim na construção civil e na microinformática, por exemplo. O governo sabiamente reduziu a carga tributária desses setores, dando ao player formal a condição de brigar com igualdade. A sensação, que dá otimismo, é que o comércio varejista, principalmente o de moda, o têxtil, será o próximo a ser "contaminado" pela formalização. Os mecanismos estão aí: nota fiscal eletrônica, o sped fiscal, a maior incidência do cartão de crédito, uma atuação mais firme das autoridades fiscais, porque pior do que criar uma carga tributária é não cobrar o imposto devido do player informal. Essa iniquidade concorrencial é, às vezes, tão perversa quanto à carga tributária. Há 40% de imposto numa calça jeans, que custa R$ 19,90, e os vizinhos vivendo num paraíso fiscal.
Tem o fato ainda de o setor ser dividido em duas bandas. Ambas são ineficientes por diferentes motivos. A banda da formalidade, porque paga a conta total. A carga tributária nominal é altíssima, de 36%, e se torna maior quando medida sobre quem paga. Ou seja, o encargo é mais pesado sobre aqueles que pagam impostos. Então você tem uma banda ineficiente, que paga o imposto, a cruz tributária total, mas que perde a competitividade e fica desestimulada para investir. E tem a outra banda, da informalidade, que sofre da síndrome de Peter Pan, que não pode crescer porque ficará mais visível às autoridades fiscais, não tem acesso ao mercado de capitais ou ao crédito. É ruim para todos os lados. Para se ter uma ideia, o setor de vestuário produz 7 bilhões de peças por ano. Se somarmos as empresas formais, como Renner, Riachuelo, C&A, Marisa, teremos um montante de produção de mais de 100 milhões de peças. Levando em conta também os menores, é possível listar 700 milhões de peças. O líder de mercado tem em torno de 1,5% e 2% de market share. Eu acredito que nesse processo de formalização se abre um espaço para existirem empresas de 10% de market share. Como isso pode beneficiar a Riachuelo?
Vai beneficiar imensamente, é o caminho que escolhemos. Uma empresa com 10% de market share do Brasil será a maior empresa de vestuário do mundo. Hoje essa empresa é a Zara, com a produção de 400 milhões de peças. Um empresa com 10% do market share do País será responsável pela produção de 700 milhões de peças. Está aberta a porta para se formar, aqui no Brasil, a maior empresa desse setor no mundo. Neste ano a Riachuelo fará 100 milhões de peças. Quem é o público da Riachuelo? O mundo do vestuário sempre esteve dividido em dois polos. O topo, o consumidor típico de moda, que tinha renda e informação, e, de outro lado, havia a pessoa sem renda e informação que buscava preço. Nos últimos quinze anos, a democratização da informação se acelerou mais ainda do que a da renda. A distribuição de renda aconteceu recentemente. Isso criou um terceiro perfil de consumidor. O que tem informação, mas não possui renda. Ele foi picado pela mosca azul, pelo desejo de se expressar por meio da roupa. Só que não tem orçamento para ser um consumidor típico de grife. Esse é o segmento que mais cresce no Brasil. Através do cartão Riachuelo, que é usado em 70% das nossas vendas, detectamos que 70% dos clientes têm renda familiar de até R$ 1 mil. E 60% têm renda de até R$ 500. A arquitetura de negócios da Riachuelo é verticalizada, integrada. Como será o ano de 2009 para a Riachuelo?
Não tivemos nenhum trimestre com involução. Pelo fato de a empresa estar no segmento de renda que mais se beneficia da democratização do crédito, pela presença no Norte e no Nordeste e pela utilização do modelo diferenciado – o fast fashion – ultrapassamos a crise com galhardia. E as perspectivas para o segundo semestre são ainda melhores. O que é mais predatório para a Riachuelo? A inadimplência, a informalidade, a concorrência desleal ou a carga tributária? A inadimplência está sob controle. Temos queda de 2%. É de 9%, hoje, e foi de 11% em dezembro de 2008. Para controlar a inadimplência, compramos softwares estatísticos que deram inteligência estatística ao nosso call center, um dos maiores do Brasil. Lá em Natal temos 1,5 mil funcionários nesse departamento, que fazem a parte de cobrança. A informalidade é o maior problema, junto com a alta carga tributária. O tamanho da injustiça é proporcional à carga tributária que se cobra do formal. Essa combinação é perversa. Uma das maiores cargas tributárias do mundo convivendo lado a lado com o paraíso fiscal. Serão abertas novas lojas?
Sim. O aspecto psicológico da crise atrapalhou um pouquinho na prospecção de novas unidades. E houve também o adiamento de alguns projetos. Mas fecharemos 2009 com a inauguração de seis lojas, em várias regiões, com prioridade em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2010 teremos dez novas unidades. Para nós, que temos modelo integrado, não significa apenas abrir uma loja, é necessário planejamento. Cria-se uma loja, uma confecção, tecelagem, toda uma cadeia. Para cada emprego gerado em loja, são necessários dois em fábrica. O grupo todo tem 35 mil funcionários. E teremos mais 12 mil temporários, num total de 47 mil. O varejo é um ótimo gerador de mão de obra intensiva. Nós brincamos dizendo que temos nossa China particular. Criamos um modelo no qual foi possível oferecer um preço atraente para o consumidor, mesmo em relação aos itens da China, e quando o assunto é moda, também temos sucesso, por conta da criatividade.
O segredo, para quebrar este conflito entre o consumidor de moda e o que busca preço é a escala. Você consegue atender o segmento intermediário que está sensível ao processo da moda, aumentando a escala. É possível diluir o alto investimento em pesquisas, desenvolvimento de produto, prospecção de comportamento em números maiores. Há uma novidade também em relação à financeira própria da Riachuelo, a Midway?
A tarefa da Midway é otimizar o aproveitamento de um produto importante da empresa, o cartão de crédito. Temos uma carteira com 15 milhões de plásticos. A Midway, que hoje faz o financiamento das compras dos clientes, será responsável, em janeiro de 2010, pelo bandeiramento dos cartões, nosso produto financeiro mais importante. Os clientes poderão optar pela conversão de cartões para a bandeira Visa ou Mastercard, com as quais já temos contratos de operação. A partir do ano que vem, o plástico poderá ser utilizado em qualquer loja. A Riachuelo já convidou o cantor Seu Jorge para ser o "garoto-propaganda" da marca Pool, que agora é da empresa. A próxima será a cantora Ivete Sangalo?
A Pool era top nos anos 80 e queremos retomar os atributos que estavam presentes na marca, como juventude e modernidade. Por isso, da verba total em publicidade, 30% vão para a Pool. Isso vai acelerar o seu processo de rejuvenescimento. A campanha ousada, que está no ar, não poderia ser feita para a Riachuelo. A cantora Ivete Sangalo personifica todos os atributos que nós queremos para a marca, de brasilidade, de alegria e sensualidade. Ela vai assinar uma marca, mais com cara de verão, com roupas, calçados e lingerie. As peças estarão nas lojas em novembro, quando a estratégia será lançada.

fonte: cliping ;GIS MARKET PESQUISA DE MERCADO

PROPAGANDA SUSTENTÁVEL


TAMBÉM CONSTATAMOS UM ARTIGO SOBRE A BOA PROPAGANDA INFANTIL.

Propaganda infantil sustentável 27/01/2009

FONTE: http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=5822&origem=23
Por Ricardo VoltoliniEm meio a um cenário de névoas geradas pela crise econômica mundial, janeiro traz uma boa nova para pais, mães, organizações da sociedade civil especializadas em crianças e ativistas da responsabilidade social empresarial. Passa a vigorar, a partir deste mês, um compromisso fechado por algumas grandes indústrias multinacionais de alimentos de obedecer a regras mais restritivas em relação à propaganda dirigida a crianças.Este acordo - convém lembrar - foi selado em 2007, após a assinatura na Europa de um termo de compromisso chamado EU-Pledge. Por meio dele, empresas como Nestlé, Kellogg`s, Coca-Cola, Pepsico, Danone, Kraft, Unilever e Burger King europeia se comprometeram a, por exemplo, não mais fazer publicidade em canais infantis para crianças até seis anos, voltando seu arsenal de mensagens comerciais aos pais - quem, na verdade, deve decidir sobre a compra de produtos e serviços. Para crianças acima dessa idade, as campanhas seguirão cuidados básicos, há muito tempo reivindicados por psicólogos, educadores e ONG’s: além de incentivar a alimentação saudável e a atividade física, as peças de comunicação não devem reduzir a autoridade dos pais, nem confundir as crianças sobre os benefícios do produto, muito menos criar um senso de urgência quanto ao seu consumo. Personagens de programas serão abolidos. Espera-se assim evitar que a publicidade produza expectativas exageradas ou dificulte ao pequeno telespectador distinguir o conteúdo real do produto e o recurso de fantasia da propaganda em si.Ninguém tem dúvida de que tal conjunto de medidas é oportuno, embora chegue com algum atraso. Há mais de uma década, especialistas de diferentes campos de conhecimento defendem a restrição à propaganda infantil para crianças até 12 anos de idade, apoiados em estudos que mostram o óbvio, o que qualquer executivo ou publicitário, sendo ou não pais, sabem por experiência: em processo de desenvolvimento cognitivo e emocional, as crianças não possuem maturidade suficiente para julgar e discernir sobre o teor das mensagens publicitárias. Assim, são facilmente empurradas a um consumismo reativo e sem crítica cujos efeitos já podem ser notados no aumento dos índices de obesidade, na erotização precoce e até na dependência de álcool e drogas.Pesquisa realizada em 2007 pela TNS Interscience, sugestivamente denominada KidsPower, revelou que 83% das crianças brasileiras são influenciadas pela publicidade. Depois dos anúncios de TV, a associação de produtos com personagens famosos e as embalagens atrativas consistem nos fatores que mais impactam o consumidor infantil. Uma criança brasileira passa em média quase cinco horas diárias em frente à televisão, exposta a uma programação de qualidade duvidosa e a toda sorte de estímulos comerciais, muitas vezes nocivos à sua saúde física e emocional. Qualquer cidadão de alma pura que se dispuser a ler sobre o tema na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e Adolescente e no Código do Consumidor vai encontrar elementos que repudiam a propaganda infantil.Com tantas boas razões, uma prática insustentável como esta, já deveria ter sido abolida pelo menos entre as companhias que há 10 anos se dizem socialmente responsáveis (nunca é demais lembrar que o indicador 29, dos Indicadores Ethos, um dos primeiros instrumentos de auto-análise do comportamento de responsabilidade social, trata especificamente deste tema). Então por que apenas agora ela começa a ruir? A resposta é simples: precaução diante do crescente receio de que uma combinação previsível de regulamentação e autorregulamentação severas acabe de vez com a propaganda de alimentos para crianças, como já ocorreu com os cigarros. De um lado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faz enorme barulho com uma consulta pública que tem como objetivo regular o assunto. De outro, o bravo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação) aumentou sua vigilância, cumprindo o importante papel social que lhe cabe de defender os interesses da sociedade contra eventuais abusos da indústria da propaganda.No exercício de suas funções, ambos os órgãos incorporam, na verdade, os anseios éticos dos cidadãos consumidores deste novo milênio. A mudança da indústria rumo a uma comunicação mais responsável responde, portanto, a uma pressão maior por parte da sociedade que já não admite, como em outros tempos, ser alvo de estratégias comerciais agressivas, mentirosas e manipuladoras.Resta saber se as boas intenções vão sair do papel do compromisso EU-Pledge - Nestlé e Kellogg’s já admitem mudanças de rota em suas campanhas brasileiras - ou se os mesmos interesses que, em passado recente tentaram defender a prática escorados em argumentos convenientes como o do direito à livre expressão, vão reaparecer camuflados sob novos discursos.Em 2007, pesquisa da TNS Interscience mostrou que publicidade influencia cerca de 83% das crianças brasileiras.Ricardo Voltolini - Publisher da revista Ideia Socioambiental e diretor da consultoria Ideia Sustentável.ricardo@ideiasustentavel.com.brwww.ideiasocioambiental.com.br© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.Gazeta Mercantil, Opinião, 20/1/2009Link:
http://gazeta.com.br/GZM_News.aspx?parms=2295260,509,20,1

A DE FESA DA PROPAGANDA INFANTIL...











TAMBÉM HÁ O ESPAÇO PARA A DEFESA DA COMUNICAÇÃO INFANTIL, POR PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO. COMO SEMPRE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO TEM A RESPONSABILIDADE DE ABRIR ESPAÇO PARA O ASSUNTO. VALEU ESTADÃO




Propaganda infantil em debate
por Thalita PiresAuthor->prefered_name() -->, Seção:
Assunto do dia 14:14:50.
THALITA PIRES
O mercado publicitário sabe: as crianças influenciam as escolhas dos pais na compra de praticamente todos os produtos à venda, de comida a carros. De olho nessa fatia vulnerável de consumidores, as propagandas são cada vez mais sofisticadas e com mais apelo para o público infantil.
A influência da propaganda nas crianças é questionada por entidades de defesa do consumidor. De acordo com elas, é impossível garantir que a criança de até 12 anos de idade entenda totalmente a separação entre publicidade e programação ou conteúdo editorial. “É uma questão biológica, pois as crianças estão em fase de desenvolvimento. Elas são muito literais, entendem as coisas tal como são apresentadas”, explica Isabella Henriques, da ONG Criança e Consumo.
“Quando um apresentador de programa infantil e um personagem de desenho são usados em propagandas, as crianças não sabem diferenciar o que mostram no anúncio do programa que costuma assistir. Isso influencia seus hábitos e escolhas”, afirma Marcos Pó, assessor técnico do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Por isso, elas seriam mais influenciáveis às propagandas do que os adultos, que já sabem que existem relações comerciais por trás de cada anúncio. “Entendemos que propagandas para crianças são abusivas porque se valem de sua ingenuidade”, diz Pó.
Já Gilberto Leifert, presidente do Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), acredita que a publicidade para crianças pode ter um papel educativo. “O Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária recomenda que a publicidade seja um fator coadjuvante na formação de crianças, respeitando a ingenuidade e inexperiência dos menores. Essas recomendações são contribuições muito mais efetivas à formação dos futuros consumidores do que a simples proibição das mensagens”, afirmou em nota.
Essa posição é polêmica. “A publicidade não tem nenhuma função educativa e sim comercial. Se o setor publicitário se dispuser a educar não vai fazer direito, porque não é essa sua função”, diz Marcos Pó.
Para João Motta, professor de marketing infantil da Escola Superior de Propaganda e Marketing, a saída é o equilíbrio. “Acabar com a publicidade seria arriscar deixar o consumidor sem informação, mas também é necessário impor restrições para a publicidade infantil. O caminho é a regulamentação, não a proibição”, acredita.
Entidades querem regulação
Idec e a ONG Criança e Consumo enviaram na semana passada a diversos organismos do governo federal um pedido de regulamentação da propaganda de alimentos voltada para crianças. O pedido foi enviado para o presidente Lula, ao Ministério da Saúde, à Anvisa, à Câmara e ao Senado
A principal proposta é regulamentar a publicidade de alimentos com altos teores de gordura, sódio e açúcar. Esses produtos foram escolhidos por conta dos índices de obesidade no Brasil. A última Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada pelo IBGE mostra que o excesso de peso atinge mais que 15% da população de crianças entre 10 e 19 anos. “A obesidade é um assunto importante demais para ser deixado de lado”, diz Marcos Pó.
O pedido das entidades faz parte de uma campanha realizada pela Consumers International (CI), entidade que agrega órgãos de defesa do consumidor de todo mundo, lançada em 15 de março, para restringir a publicidade de alimentos não saudáveis para crianças.
A auto-regulamentação do Conar para alimentos infantis diz que a peça deve “abster-se de qualquer estímulo imperativo de compra ou consumo.” Para Isabella Henriques, da ONG Criança e Consumo, isso não basta. “O Conar é ótimo, mas deve haver regulação do Estado”, acredita.



VAMOS REPENSAR E COMENTAR O ASSUNTO, FAZEMOS PARTE DESSA SOCIEDADE DE COMUNICAÇÃO.

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